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terça-feira, novembro 22

Renato Pita e a Taça… entornada!

Depois do episódio de Mortágua, a novela continuou no Algarve. Renato Pita e Júlio Bastos de candeias às avessas numa Taça… entornada! Apetece dizer, os ralis (em Portugal!) estão mal e não se recomendam!


Renato Pita chegou este Sábado ao final do Rali Casinos do Algarve, prova pontuável para a Taça de Portugal de Ralis onde garantiu o segundo posto da geral, e também idêntica posição no troféu, um resultado positivo em termos desportivos mas não foi suficiente para satisfazer por completo a equipa que estava ainda na luta pela vitória na Taça.

Renato Pita e Jorge Carvalho tinham a noção de que o seu desempenho com o Mitsubishi Lancer Evo VII "foi muito bom, mas lamentavam não ter podido lutar pela vitória. Com uma prova próxima da perfeição sem qualquer erro a apontar, a equipa sentiu que mesmo com as fracas condições do asfalto, com o piso muito sujo e escorregadio, poderiam ter chegado mais longe mas devido a factores alheios tal não foi possível", segundo o comunicado de imprensa do piloto.

Renato Pita não escondeu a sua exasperação no final da prova, pois segundo o mesmo “é difícil entender porque é que a organização do rali não tomou medidas para limitar os efeitos de ter um piloto muito mais lento do que eu a partir à minha frente e que acabamos por ficar sempre atrás dele em todas as classificativas sem que o mesmo nos deixasse passar em nenhuma ocasião. Sabia-se que estávamos os dois a lutar pela vitória na Taça, e mesmo apesar de ser notório que o jogo não estava a ser limpo para connosco, permitiram que isso se prolongasse durante todo o rali o que é de todo incompreensível, para não dizer, inaceitável. A organização tinha de ter em conta que quando dois pilotos vão discutir um troféu e um deles é sempre alcançado pelo outro sem facilitar a passagem, deveriam ter pelo menos ampliado o tempo de partida entre nós, por razões óbvias, pois assim a verdade desportiva foi efectivamente posta em causa. Sei que desde o episódio passado em Mortágua que muito se disse neste meio dos ralis, mas quero demarcar-me deste tipo de questões. Fico bastante magoado por sentir que se pôs em causa a minha postura, e a honestidade de muitos outros nomes dos ralis nacionais, mas de uma coisa podem ter a certeza, se acontecesse de novo amanhã um concorrente estar numa situação de apuro e a precisar de ajuda, para mim isso vai estar sempre à frente de qualquer título ou vitória. Comecei a correr há poucos anos, e desde esse tempo que tenho pautado a minha postura pela correcção para com os meus adversários e pelo desportivismo e não vai ser agora que isso vai mudar apenas porque me tenho de bater com adversários menos correctos o que não posso deixar de lamentar, mas os actos e palavras ficam com quem as toma, estranho apenas a passividade com que algumas coisas são feitas ou são ditas e ficam impunes com as entidades competentes aparentemente a assobiarem para o lado.”

publicado em MotoresMagazine

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domingo, maio 1

Vitor Lopes venceu em Fafe. Julio Bastos levou a Taça

Poucos colocavam Vítor Lopes como vencedor da 3ª prova do CPR, inclusive o próprio, no entanto e depois dos dois dias de prova, o veterano piloto demonstrou estar para as curvas e averbou a 1ª vitória à geral da carreira. Na Taça, Júlio Bastos foi o mais resistente e saiu vencedor



CRÓNICA RALISONLINE
Foi surpreendente mas inteiramente merecida e esclarecedora a vitória de Vitor Lopes / Hugo Magalhães no Rali Serras de Fafe. Depois do domínio total no primeiro dia, o segundo dia, mesmo sendo de alguma contenção (e com muita chuva), revelou um Vitor Lopes rápido, consistente e, a continuar assim, candidato ao título de 2011.

Foi a primeira vitória à geral de Vitor Lopes e do seu navegador, começando a ARC a habituar-se a este lugar, tendo agora dois pilotos, Moura e Lopes, dentro da mesma equipa a lutarem pelo título, com ambos na liderança do CPR com 35 pontos cada.

Se ainda houve uma tentativa de Pedro Peres de lutar pelo segundo lugar com Vitor Pascoal, rapidamente tudo regressou à normalidade, com ambos os pilotos a decidirem recolher pontos muito preciosos no CPR, ficando o piloto de Amarante num sólido segundo lugar (ainda não é desta a vitória no CPR) na frente de Pedro Peres.

Numa prova solitária e mais calma no segundo dia, João Silva provou que também já é competitivo no terra. O piloto, e o seu experiente navegador José Janela, geriram a corrida e obtiveram uma vitória sem contestação no CPR2 nesta prova. O quarto lugar foi ainda um prémio para Silva, depois de Pedro Meireles ter desistido com problemas num braço de suspensão do Lancer, depois de um toque numa pedra logo no início do segundo dia.

Na luta pelo quinto lugar, Carlos Oliveira acabou por levar a melhor. Sem cometer erros e sempre com um ritmo calmo, o piloto da Subaru acabou por beneficiar do enorme atraso de Eduardo Veiga (teve uma saída de estrada) e assim viu esforçar-me um lugar no Top5, que durante grande parte do rali parecia que já tinha conquistado.

Numa prova em que lutou com muitos problema de tracção no Citroen DS3, Ivo Nogueira salvou mesmo assim o resultado, tendo ganho entre os concorrentes do Citroen Racing Trophy.

Paulo Antunes teve um rali para esquecer, em que a única boa recordação foi ter terminado. O seu Citroen C2 R2 Max nunca esteve em condições (motor, cabo de acelerador, etc), não conseguindo evitar perder alguns lugares. Mesmo assim o 7º lugar é um mal menor.

Frederico Gomes ainda espreitou no segundo dia um melhor resultado. Contudo o piloto de Cascais teve também uma prova quase para esquecer, falhando totalmente nas afinações do C2 no primeiro dia e tendo algumas dificuldades na derradeira fase da prova. O 8ª lugar da geral é um prémio de consolação depois de um rali em que pouca coisa funcionou a 100%.

Entre os concorrentes da Taça de Portugal, o vencedor foi encontrado por eliminação... ou melhor, por resistência. Um rali é também uma prova de resistência e ao longo da prova todos os principais candidatos aos primeiros lugares foram desistindo ou atrasando-se. Ricardo Teodósio, Luís Mota, Daniel Nunes, Pedro Leone, Daniel Ribeiro, entre outros, foram alguns dos pilotos que andaram pelos primeiros lugares, mas foi Júlio Bastos (o tal que anunciou que não iria estar presente na prova) a vencer, subindo ao primeiro lugar precisamente no derradeiro troço, juntando esta vitória á obtida no Regional Nordeste.

LÍDERES DO RALI:
Vitor Lopes (Pec 1 a 9)
VENCEDORES DE TROÇOS:
Vitor Lopes (7); Pedro Peres (1); Vitor Pascoal (1)

CLASSIFICAÇÃO FINAL (link)
1º Vitor Lopes / Hugo Magalhães Subaru Impreza WRX 1h25m51,9s
2º Vitor Pascoal / Luís Ramalho – Mitsubishi Lancer Evo X a 54,5s
3º Pedro Peres / Tiago Ferreira – Mitsubishi Lancer Evo IX a 1m29,4s
4º João Silva / José Janela – Renault Clio R3 Maxi a 7m04,7s
5º Carlos Oliveira / Jorge Carvalho – Subaru Impreza WRX STi a 8m42,4s
6º Ivo Nogueira / Vitor Hugo - Citroen DS3 R3T a 9m36,0s
7º Paulo Antunes / Alberto Oliveira – Citroen C2 R2 MAX a 12m11,8s
8º Frederico Gomes / Luís Cavaleiro - Citroen C2 R2 Max a 12m41,7s

PILOTO DE RALI
Vitor Lopes
MOMENTO DO RALI
Vantagem de Vitor Lopes no final dos primeiros 4 troços
MENOS DO RALI
Taça de Portugal de Ralis

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