O Rali da Camacha, prova de abertura do Campeonato de Ralis Coral da Madeira, foi uma prova emocionante, com Vítor Sá e Filipe Freitas, ambos em Renault Clio S1600 a discutirem a vitória ao décimo de segundo. Cada um dos intervinentes venceu quatro classificativas, mas a vantagem final do ena campeão madeirense prevaleceu, por apenas 2,2 segundos. Apesar do segundo lugar, Filipe Freitas demonstrou que “amadureceu”, pois suportou a pressão no final da prova, e pelo contrário exerceu-a sobre Sá.
A terceira posição ficou na posse de Alexandre Camacho com um Peugeot 206 S1600, que nos troços iniciais viu o cabo do acelerador prender, para além de registar problemas com os intercomunicadores. Assim o piloto da Olca Team viu-se afastado da luta pela vitória.
A terceira posição ficou na posse de Alexandre Camacho com um Peugeot 206 S1600, que nos troços iniciais viu o cabo do acelerador prender, para além de registar problemas com os intercomunicadores. Assim o piloto da Olca Team viu-se afastado da luta pela vitória.
Os irmãos Nunes continuam na sua disputa familiar. Depois de na temporada passada protagonizarem verdadeiros duelos nos pequenos C2, esta temporada a luta será com os Peugeot 206 S1600 (ex-Peugeot Portuguesa). Na prova do "ora ganhas tu, ora ganho eu", a vantagem desta vez foi para Miguel Nunes, que acabou com 7,4 segundos a separarem-no de António Nunes. Estes pilotos também correm com as cores da Olca Team, e em conjunto com Alexandre Camacho parecem disputar o Troféu Olca 206 S1600.
Rui Fernandes venceu o Grupo N, e alcançou a sexta posição final. Com o Mitsubishi Lancer EVO IX, manteve a rapidez que o caracterizou na época passada. O principal rival de Rui Fernandes foi Bernardo Sousa que estreava o Lancer EVO IX (antigo VII P.M.Gomes transformado). Deu espectáculo e chegou a vencer especiais no agrupamento. Para além do sétimo posto, segundo na Produção, também venceu entre os concorrentes do Campeonato Junior.
A fechar os lugares pontuáveis, a dupla continental Vítor Lopes / Jorge Henriques em Citroën C2 S1600. Esta equipa que optou por disputar o regional madeirense, talvez por não ter o melhor conhecimento do terreno não teve argumentos para lutar com os homens da frente.
O campeão regional de produção, Rui Pinto, em Subaru Impreza ficou na nona posição, e reconheceu que os Mitsubishi’s, neste momento apresentam-se mais competitivos. A aposta para esta temporada (à semelhança da passada) será na regularidade.
A dupla João Ricardo / Victor costa em Mitsubishi Lancer EVO VI fecharam a tabela dos dez mais, demonstrando maior adatapção à viatura.
Nos restantes competições: no troféu Eng. Rafael Costa foi Filipe Pires quem levou a melhor, na estreia do Citroën C2; na Zoom Cup Starlet o vencedor foi Paulo Vasconcelos; o Troféu Amplo ficou na posse de Filipe Silva com um Citroën Saxo; Marco Nóbrega venceu a Yaris Challenge; e na categoria reservada a senhoras a vencedora foi Isabel Ramos, com o Citroën C2.
De realçar os abandonos de Aécio Anjo, com o Citroën C2 S1600, devido a avaria mecânica; Élvio Caires vítima de despiste com o Citroën Saxo Kit Car; de Pascoal Abreu com problemas mecânicos no Opel Corsa S1600 e de Abel Spínola, que estreava o Mitsubishi Lancer EVO IX (ex-Fernando Peres), mas não passou da primeira especial, depois de ter dado dois toques que danificaram a viatura.
Numa prova muito interessante, a competitividade deverá ficar por aqui, uma vez que Vítor Sá muito brevemente estreará o Fiat Punto S2000 no regional madeirense.
Foto de Gonçalo Luis, retirada do RalisOnline
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