Com um sistema de pontuação que prejudica claramente os concorrentes do campeonato nacional de ralis, foram poucos os elementos que participam no nacional de ralis que optaram por participar na Madeira.
Depois de perder a liderança do nacional de ralis, com uma participação desastrosa nos Açores, a dupla Bruno Magalhães/Paulo Grave encaravam a Madeira como a prova a atacar, para obter a pontuação necessária para o nacional… e fizeram-no. Depois de uma primeira secção azarada, quando uma bóbine do 207 resolveu não colaborar, fizeram uma mágnifica recuperação até ao quarto lugar da geral, e melhor entre os que participam no nacional de ralis,batendo inclusivamente o principal adversário José Pedro Fontes (mas ficou com oito pontos, pois Basso era FIA A e Travaglia foi desclassificado). Passada a primeira etapa, e tendo em conta a regulamentação da prova, sob a pontuação do nacional, Bruno atacou para obter a vitória na segunda etapa, e conseguiu. Durante o dia de sábado travou uma luta interessante com Giandomenico Basso, que apesar de líder incontestado não baixo os braços, o mesmo diria, de ritmo, e chegou à última secção na frente da prova. Um forcing final de Bruno Magalhães permitiram “bater“ o italiano por 9,9 segundos. Tudo isto é meritório, embora fosse completamente desnecessário, pois Basso é o único piloto com estatuto FIA A, que não retira pontos ao nacional de ralis. Os 14 pontos arrecadados na Madeira (10 do primeiro dia a somar a metade da pior pontuação [8/2]).
José Pedro Fontes passou quase despercebido na Madeira. Andou quase sempre só, e na única disputa séria com Bruno Magalhães foi claramente batido, mas saiu a apenas um ponto da vice-liderança do CNR. Ofuscado pela prestação de Bruno Magalhães, o piloto da Fiat Vodafone teve uma prestação muito interessante, e a comprová-lo as duas pontuações obtidas com a quinta posição da primeira etapa e a quarta da segunda, onde esteve muito rápido, só sendo batido por Basso, Magalhães e Vouilloz, e com muitos S2000 na luta.
O líder do campeonato nacional de ralis, Vitor Pascoal chegou à Madeira com a esperança que os azares atingissem os adversários, pois sabia que dificilmente obteria um lugar pontuável. Mas a sua prestação não foi má, foi miserável, claramente batido pelos principais adversários, ficou atrás da armanda S2000, S1600 e elementos da produção madeirense. Efectivamente, só as passagens exuberantes se aproveitam da passagem de Pascoal pela Madeira, e o mesmo se aplica a Nuno Barroso Pereira, mesmo se navegado por Mário Castro. A equipa no final da prova revelou que o Subaru parece uns furos abaixo da concorrência, e já estuda outras soluções para a fase de asfalto do nacional de ralis. Pascoal saiu a zeros da Madeira, e com José Pedro Fontes a um ponto.
Verdadeiramente decepcionante foi a prestação de Fernando Peres. Abandonou nos dois dias, no primeiro com problemas de motor e no segundo com problemas mecânicos. Numa altura em que a Peres Competições atravessa uma fase negativa, com muitos pilotos a prescidirem dos seus serviços, aliado à falta de resultados, o “chefe-de-fila” deixa uma imagem pálida, mesmo quando circulou sem problemas.
Tendo em conta que a FPAK já confirmou a pré-inscrição no nacional para 2008, caso essa regra já estivesse implementada tanto João Fernando Ramos, como Vitor Calisto figuravam entre os elementos com pontuação. Obviamente não passa de especulação, pois se a regra já estivesse implementada outros concorrentes do nacional participavam no Rali Vinho Madeira.
1 comentário:
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