quinta-feira, fevereiro 7

Jean-Marie Cuoq ficou sem licença e sem título

Não é um assunto novo, pois desde que a FIA e as federações nacionais impuseram limites aos reconhecimentos nos ralis, muitos pilotos foram apanhados a prevaricar, alguns utilizando artifícios mais ou menos complexos para não serem detectados…outros, nem tanto.
Isto a propósito de Jean-Marie Cuoq, piloto privado francês, que terminou o recente Rali de Monte Carlo nos lugares pontuáveis, ter visto a sua licença de competição ser-lhe suspensa e o seu título francês de Asfalto em 2007, retirado, depois de ter sido considerado culpado de “reconhecimentos ilegais” em provas do campeonato francês.
Dois outros pilotos ficaram igualmente sem os seus pontos, pelas mesmas razões, mas o caso de Cuoq foi mais grave dado que a federação francesa tomou como bom um testemunho do antigo co-piloto do francês, David Marty, que, numa das vezes em que foram apanhados com a “boca na botija”, referiu ser uma das muitas vezes que Cuoq tinha quebrado as regras.
Cuoq também foi proclamado campeão francês de Terra, uma competição com regras de reconhecimentos distintas, pelo que o seu título foi mantido. Quem ficará com o título francês é uma decisão que só será tomada posteriormente pelo Ministro dos Desportos francês, mas acredita-se que será Patrick Henry, filho do antigo campeão Jacques Henry.
Uma pena exemplar, que deverá servir de emenda para o piloto, e de exemplo para muitos outros, lá…e cá.

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