Num blog maioritariamente dedicado aos ralis, certamente será estranho o destaque dado às provas realizadas no Autódromo do Algarve, nomeadamente à Le Mans Series. Pois é, desta feita dediquei-me às pistas… melhor dizendo às “bandeirinhas”.
Há uns meses recebi um mail com uma ficha de inscrição para Comissário no AIA. Um pouco a sério, um pouco a brincar mandei os dados, e esperei resposta. O primeiro contacto surgiu mediante um convite endereçado para “comissariar” no Circuito da Boavista Clássicos, mas foi em cima da hora, e com a agenda preenchida foi impossível participar. Então presencia uma formação teórica, no circuito leccionada por responsáveis do Motor Clube AIA onde deram as bases para a função de comissários, e informaram que a Prática seria no Le Mans Series.
Acompanhado pelo Celso Guerreiro (e também o Telmo Simões, mas que compromissos pessoais impediram a presença no fim-de-semana), escolhi o horário A, que mais se adequava aos horários, para que fossemos juntos e partilhássemos boleia. Com antecedência levantamos os fatos cor-de-laranja de marshall, que mais parecia um tributo ao PSD – curiosamente no primeiro dia pensava que tinha engordado (ainda mais) durante a noite. Afinal troquei de calças com o Celso.
Na escala de turnos, fiquei no Posto 15, na curva Craig Jones, com o chefe AIA “Huba”, o Jorge Carriçal e supervisionado pelo chefe do ACDME, Pedro. O primeiro dia, Quinta-Feira, decorreram os treinos livres da Formula Renault 3.5, da Formula Le Mans, Radical e Le Mans Series. A curva é uma esquerda muito rápida, onde muito raramente ocorrem problemas, facto que limita as intervenções dos comissários – a excepção era as bandeiras azuis, mostradas aos concorrentes mais lentos que estavam a ser dobrados. Se numa fase inicial me limitava a observar, e aprender com os mais experientes, com o cair da noite fiquei responsável pela iluminação luminosa – pioneira em Portugal, com substituição das bandeiras por semáforos luminosos. Se à noite era difícil perceber quem era quem, aos poucos com a viaturas em pista foi possível perceber quando e como dar as “luzes azuis” – os LM usavam luzes brancas, os GT amarelas, os mais rápidos piscavam os faróis. A experiência foi frutífera, e foi reconhecida pelos meus colegas, o que me valeu um convite para efectuar a prova nocturna (mas não estava no meu turno).
Depois de uma sexta activa (ver post “Quim na Antena 3”),veio um Sábado trabalhoso. Entrando às 6:30, do plano diário faziam parte três sessões de qualificação (Copa Leon, Superstars e CER) e cinco corridas (Radical, Formula Renault 3.5, Formula Le Mans,CER e SuperStars) com o Warm up da Le Mans Series pelo meio. Foram 10 horas consecutivas, quase sem parar – 15 minutos de intervalo entre competições, a efectuar as funções de comissário – observar, reportar, “bandeirar” e pronto para entrar em pista, caso fosse necessário. Felizmente, não foi necessário entrar em pista, excepto para verificar as condições do traçado entre provas. Agora, o agitar as bandeiras foi mais complicado – a falta de prática fazia com que atrapalhasse com o vento, ou mesmo com os braços… da próxima será melhor. Nada de significativo aconteceu em prova no posto 15. Aproveitei o facto de estar no AIA para ver a largada do pelotão do Le Mans Series na recta da meta, observando o despiste do 25 na volta de aquecimento e o toque entre os Porsche da Fellbmeyer (um deles conduzido pelo Francisco Cruz Martins).
No último dia, existiam queixas dos chefes “Huba” e Pedro, pois estes tiveram de plantão toda a prova, ou seja deitaram-se depois das 2 da manhã e às 7 já estavam a pé. Ficaram apenas 4 provas para o fim – Super Copa Leon, Superstars, Radical e Formula Le Mans. Novamente sem incidências a registar, o dia acabou com a foto de grupo na linha de meta.
Foi uma experiência enriquecedora, que espero repetir. As pessoas com quem trabalhei foram impecáveis, muito prestáveis e acima de tudo ensinaram muitos elementos que por vezes passam ao lado daqueles que apenas vêm as provas.
Há uns meses recebi um mail com uma ficha de inscrição para Comissário no AIA. Um pouco a sério, um pouco a brincar mandei os dados, e esperei resposta. O primeiro contacto surgiu mediante um convite endereçado para “comissariar” no Circuito da Boavista Clássicos, mas foi em cima da hora, e com a agenda preenchida foi impossível participar. Então presencia uma formação teórica, no circuito leccionada por responsáveis do Motor Clube AIA onde deram as bases para a função de comissários, e informaram que a Prática seria no Le Mans Series.
Acompanhado pelo Celso Guerreiro (e também o Telmo Simões, mas que compromissos pessoais impediram a presença no fim-de-semana), escolhi o horário A, que mais se adequava aos horários, para que fossemos juntos e partilhássemos boleia. Com antecedência levantamos os fatos cor-de-laranja de marshall, que mais parecia um tributo ao PSD – curiosamente no primeiro dia pensava que tinha engordado (ainda mais) durante a noite. Afinal troquei de calças com o Celso.
Na escala de turnos, fiquei no Posto 15, na curva Craig Jones, com o chefe AIA “Huba”, o Jorge Carriçal e supervisionado pelo chefe do ACDME, Pedro. O primeiro dia, Quinta-Feira, decorreram os treinos livres da Formula Renault 3.5, da Formula Le Mans, Radical e Le Mans Series. A curva é uma esquerda muito rápida, onde muito raramente ocorrem problemas, facto que limita as intervenções dos comissários – a excepção era as bandeiras azuis, mostradas aos concorrentes mais lentos que estavam a ser dobrados. Se numa fase inicial me limitava a observar, e aprender com os mais experientes, com o cair da noite fiquei responsável pela iluminação luminosa – pioneira em Portugal, com substituição das bandeiras por semáforos luminosos. Se à noite era difícil perceber quem era quem, aos poucos com a viaturas em pista foi possível perceber quando e como dar as “luzes azuis” – os LM usavam luzes brancas, os GT amarelas, os mais rápidos piscavam os faróis. A experiência foi frutífera, e foi reconhecida pelos meus colegas, o que me valeu um convite para efectuar a prova nocturna (mas não estava no meu turno).
Depois de uma sexta activa (ver post “Quim na Antena 3”),veio um Sábado trabalhoso. Entrando às 6:30, do plano diário faziam parte três sessões de qualificação (Copa Leon, Superstars e CER) e cinco corridas (Radical, Formula Renault 3.5, Formula Le Mans,CER e SuperStars) com o Warm up da Le Mans Series pelo meio. Foram 10 horas consecutivas, quase sem parar – 15 minutos de intervalo entre competições, a efectuar as funções de comissário – observar, reportar, “bandeirar” e pronto para entrar em pista, caso fosse necessário. Felizmente, não foi necessário entrar em pista, excepto para verificar as condições do traçado entre provas. Agora, o agitar as bandeiras foi mais complicado – a falta de prática fazia com que atrapalhasse com o vento, ou mesmo com os braços… da próxima será melhor. Nada de significativo aconteceu em prova no posto 15. Aproveitei o facto de estar no AIA para ver a largada do pelotão do Le Mans Series na recta da meta, observando o despiste do 25 na volta de aquecimento e o toque entre os Porsche da Fellbmeyer (um deles conduzido pelo Francisco Cruz Martins).
No último dia, existiam queixas dos chefes “Huba” e Pedro, pois estes tiveram de plantão toda a prova, ou seja deitaram-se depois das 2 da manhã e às 7 já estavam a pé. Ficaram apenas 4 provas para o fim – Super Copa Leon, Superstars, Radical e Formula Le Mans. Novamente sem incidências a registar, o dia acabou com a foto de grupo na linha de meta.
Foi uma experiência enriquecedora, que espero repetir. As pessoas com quem trabalhei foram impecáveis, muito prestáveis e acima de tudo ensinaram muitos elementos que por vezes passam ao lado daqueles que apenas vêm as provas.
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