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sábado, novembro 3

Baja Portalegre 500:A surpresa chamou-se Zapletal

A recta final da Baja de Portalegre foi uma verdadeira caixa de surpresas. Quando tudo apontava para a vitória do russo Boris Gadasin, foi o checo Miroslav Zapletal a triunfar na prova portuguesa, impondo a resistência do seu Hummer H3 Evo e aproveitando uma série de azares de uma concorrência que detinha grande favoritismo.

O Proto G-Force de Gadasin partiu uma transmissão já na parte final da prova e Rui Sousa furou quando era segundo classificado. A chuva foi nota dominante ao longo do dia, com muita lama no traçado a complicar a vida aos concorrentes. Também com larga experiência e conhecimento perfeito da prova, o português Rui Sousa acompanhado por Carlos Silva, conseguiu levar a Isuzu D-Max ao terceiro lugar do pódio, deixando o outro potente Hummer H3 Evo do checo Zdenek Prizek na quarta posição. De destacar ainda o quinto lugar obtido por José Dinis Lucas, que conseguiu colocar o seu Mitsubishi Pajero numa excelente posição, acabando por ser a segunda melhor equipa portuguesa em prova, embora o segundo piloto luso mais rápido, tenha sido Fernando André no Renault Mégane Proto, que inscrito no Evento Nacional viria a triunfar destacadamente nesta categoria.

Mas a vitória checa em Portalegre foi de certa forma facilitada pelos azares de Boris Gadasin e de Rui Sousa, e ainda pelo abandono de alguns favoritos portugueses. O Campeão Nacional Miguel Barbosa em Mitsubishi Racing Lancer não chegou a partir para o derradeiro sector selectivo. Problemas graves ao nível da centralina e direcção assistida do Mitsubishi deixaram a equipa fora de combate demasiado cedo. Nuno Matos, o piloto de Portalegre que tripulou um Opel Astra Proto chegou a passar pelo comando da prova. No entanto, quando o sonho de poder vencer na sua terra estava perto de alcançar, o motor do Astra não colaborou, deixando o piloto demasiado tempo parado na primeira especial do dia. A equipa de Nuno Matos ainda tentou resolver o problema relacionado com o alternador, mas o abandono acabou por se verificar durante o último sector.

Também rotulado de favorito, Hélder Oliveira acabou por arrancar uma roda da Nissan Navara Off Road, hipotecando a possibilidade de voltar a alcançar outro grande resultado em Portalegre. Em termos nacionais, e apesar de inúmeros problemas ao longo de toda a prova, Ricardo Porém acabou por alcançar o vice campeonato de 2012.

Brasileiros dominam categoria T2


Chegaram do Brasil com ritmo de Rali dos Sertões para vencer a categoria T2 da Baja Portalegre 500. Marco Moraes ao volante de um Mitsubishi Pajero foi ainda o sexto classificado da geral, para além da fantástica vitória que obteve à frente de outro brasileiro. Reinaldo Varela, em carro idêntico, foi segundo entre as viaturas T2 e o sétimo da classificação geral. Dois brilharetes brasileiros, conseguidos em terras alentejanas, à frente de um também espectacular João Cardoso, o terceiro T2 e o oitavo da geral.

No Desafio Total Mazda a vitória acabou por pertencer a João Rato, depois de um azar final de Durval Costa, que parecia ter a prova controlada. A terceira posição entre as Mazda BT-50 foi obtida por Rui Lopes.

Na Prova Nacional, Fernando André e Mário feio não deram qualquer tipo de hipótese impondo o Renault Négane proto, que venceu com mais de dez minutos de diferença em relação ao brasileiro Lucas Moraes (Mitsubishi Pajero) que foi segundo classificado.

Mas motos o triunfo pertenceu a António Maio (Yamaha), seguido por Mário Patrão (Suzuki) e pelo campeão do mundo Hélder Rodrigues (Honda

publicado em press XL

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terça-feira, outubro 30

BPinhão Racing Team ao lado dos melhores do mundo

A 26ª Baja Portalegre 500, que se realiza de 1 a 3 de Novembro de 2012, é a prova rainha do Campeonato Português de Todo o Terreno, não só porque é mais antiga e com maior tradição, mas também devido ao facto de a prova pontuar para a Taça do Mundo de Rallys Todo o Terreno da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), contando assim com a presença dos melhores pilotos do mundo na modalidade.

A equipa BPinhão Racing que participa nesta prova com o novo carro, com que já ganhou a ultima prova realizada em Idanha, mantém o mesmo objectivo que é vencer a classe em que participa e conseguir o melhor lugar possivel à geral, “Esta é uma prova muito importante para nós, pois para além de toda a mistica envolvida é a prova com maior projecção internacional. E uma vez que o nosso main sponsor, a Maxxis Tyres, é uma marca internacional iremos procurar dar-lhes o maior retorno da aposta que fizeram em nós.”

Recorde-se que a BPinhão Racing Team, participa pela primeira vez no CPTT e venceu já quatro das cinco provas realizadas, na classe em que compete, podendo por certo ser considerada como a revelação da temporada 2012 do CPTT.

press BPinhão

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sábado, outubro 29

Portalegre 500: Recital de Campos, e azar para os algarvios

Filipe Campos foi autor de uma excelente recuperação no SS3 da Baja Portalegre 500, alcançando uma incontestável vitória. Infelizmente, não há registo das equipas algarvias no último SS. Depois de uma manhã promissora, tanto Miguel Farrajota, como Roberto Caporelo (com João Luz) não finalizaram a prova.



Após os dois furos no sector matinal do segundo dia da Baja Vodafone 500 Portalegre, Filipe Campos arrancou da parte da tarde para uma exibição de sonho, coroada com a quinta vitória no evento organizado pelo ACP, batendo Helder Oliveira por 2m41s e Miguel Barbosa por 2m53s. Com este resultado Filipe Campos torna-se assim no recordista de vitórias na mais mítica das provas nacionais de todo-o-terreno.

A concorrência bem tentou conter o avanço do Mini, mas Helder Oliveira e Miguel Barbosa tiveram de se render ao andamento imposto pelo piloto nortenho, passando a lutar pelo segundo posto, numa batalha em que o homem do Nissan acabou por levar a melhor por escassos 12 segundos. A "armada" russa afundou-se na última especial: Novitskiy terminou apenas em quinto e Gadasin em sexto, numa altura em que Pedro Grancha esteve também em bom plano, assinando a quarta marca, na frente de Ricardo Leal dos Santos, o que lhe permitiu minimizar as perdas e saltar para o sétimo lugar final, enquanto o piloto do Mini terminou no quarto lugar absoluto.

Depois dos azares da manhã, Filipe Campos reconhece que arrancou “com um bocadinho de raiva. Queria muito ganhar esta prova e dei tudo até ao último quilómetro. Fui sempre no limite. O carro é fantástico e embora não esteja totalmente ao meu gosto, da parte da tarde a nível de travagem e suspensão estava já bastante melhor. Mais uma vez esta prova foi um exemplo de organização e o terreno estava muito bom, embora existissem zonas ainda com alguma lama”, frisou no final o vencedor das bodas de prata da Baja Vodafone 500 Portalegre.

Mas se Filipe Campos estava satisfeito, igualmente contente estava Helder Olliveira. “Correu muito bem. Foi pena só ter dois pneus novos para colocar à tarde, pois com velhos atrás ao fim de 40 ou 50 quilómetros já estava à procura do carro. Foi o meu melhor resultado aqui e de todo não estava à espera, embora depois do que se passou de manhã tivesse chegado a acreditar que podia mesmo vencer, mas o Filipe esteve soberbo e o carro dele é de outro nível. No final tive de atacar um pouco para passar o Miguel e consegui”, afirmava no final muito satisfeito o piloto de Barcelos.

Resignado estava Miguel Barbosa. Apesar de ter feito uma prova em que “tudo correu bem, não deu para mais. Nas zonas mais lentas ainda consigo ganhar qualquer coisa, mas depois nas partes rápidas não tenho hipótese. Conseguimos chegar ao pódio, mas não na posição de que gostaríamos, ainda assim foi bom. Somamos a pontuação máxima para o campeonato e cumprimos na plenitude os objectivos que tínhamos para este ano”, concluiu o novo campeão nacional de todo-o-terreno.

Quanto aos pilotos russos, que lideravam ao final da manhã, tiveram uma tarde para esquecer. Leonid Novitskiy furou, ao passo que Boris Gadasin foi sempre perdendo tempo para os mais rápidos, terminando apenas no sexto lugar, a 13 minutos exactos do vencedor, enquanto o homem do Mini fechou o “top five”, a 8m28s do vencedor.

Em jogo em Portalegre em termos nacionais estava o título do Agrupamento T2. Mário Dinis Lucas fez o que lhe competia e venceu, com o próprio a reconhecer “que esta vitória aqui vale como um título. Correu muito bem”. Mas a festa maior acabou por ser feita por Carlos Almeida que, graças ao terceiro lugar, garantiu o título.

No Desafio Elf/Mazda vitória tranquila de João Rato, que desta forma se mantém imbatível em 2011 nesta iniciativa monomarca.

publicado no Site oficial da prova.

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Portalegre - SS2 Farrajota próximo do top 10

A dupla Miguel Farrajota/Nelson Ramos entrou com o pé direito pela manhã na Baja de Portalegre. À passagem do primeiro CP1 averbavam o 4º tempo da geral, e ocupavam o 5º posto. No entanto, baixaram algumas posições até ao 12º no final da SS2. João Luz, que navega o Roberto Caporale está em 25º.




Depois de terem sido os portugueses a dominar o Prólogo da Baja Vodafone 500 Portalegre, coube à armada russa terminar o segundo sector selectivo na frente da corrida. Leonid Novitskiy escapou com mestria às armadilhas do percurso, que penalizaram em furos alguns dos adversários, para bater Helder Oliveira por 11 segundos e Boris Gadasin por 20, o que lhe permite arrancar para os mais de 250 quilómetros do sector da tarde com 19 segundos de vantagem para o seu compatriota e mais de um minuto para o piloto de Barcelos, que teve uma penalização de um minuto por falsa partida no prólogo, o que implica um atraso real de 1m13s.

Segundo Novitskiy, «o carro esteve perfeito, tal como o meu navegador. Estou na posição que queria, que é na frente do Schlesser, pois a preocupação maior é a Taça do Mundo”. Já o seu compatriota Gadasin referiu que «o sector correu bem. Parti numa boa posição e isso ajudou. O carro esteve perfeito e espero conseguir manter o ritmo da parte da tarde. Estou em terceiro na Taça do Mundo, mas para o ano espero lutar pelo título”. Quanto a Helder Oliveira, o melhor português à geral, apesar do atraso forçado provocado pela penalização, declarou-se «surpreendido com o andamento, depois de estar parado um ano e meio. Correu muito bem e podia ter sido ainda um bocadinho melhor. O carro está perfeito, mas para a tarde só tenho dois pneus novos para colocar”.

Os furos foram a principal “praga” para os pilotos da frente, com Filipe Campos, que liderava ao quilómetro 78 com mais de 1m30s de vantagem, a ter de parar por duas vezes para trocar as rodas do Mini e com isso a ceder cerca de oito minutos e meio: «Foi pena ter furado duas vezes e ter perdido mais de quatro minutos em cada troca. O carro é espectacular, mas não está afinado e por isso salta muito. Vou tentar alterar algumas coisas para o segundo sector e manter o ritmo».

Também Ricardo Leal dos Santos e Pedro Grancha não escaparam aos furos, sendo que o piloto da Nissan Off Road teve de se debater ainda com problemas de travões. Nuno Matos atrasou-se com problemas de electrónica, com o Opel Astra Proto a entrar em modo de segurança nas zonas mais rápidas, enquanto Vladmir Vasilev chegou ao parque de assistência com uma transmissão partida, apesar de ter sido o quarto mais rápido da manhã.

Quanto a Miguel Barbosa, o vencedor do prólogo, a sua surpresa era evidente à chegada ao parque de assistência: «O sector saiu-nos bem, por isso tenho dificuldade em explicar a diferença de tempo. Se há dias que as coisas nos correram bem foi hoje. Na zona espectáculo percebi que vinha a perder tempo, pois quando saí vi o Filipe Campos a entrar nessa zona. Os primeiros quilómetros eram muito rápidos e sei que aí perco um pouco, mas depois não sei».

Na categoria T2, Edgar Condenso manteve a liderança aos comandos da Isuzu D-Max.

informação do site oficial

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sexta-feira, outubro 28

Algarvios passam prólogo em Portalagre

A Baja Portalegre 500 conta com a presença de alguns elementos algarvios. Miguel Farrajota e Nelson Ramos ficaram no 17º posto, enquanto que João Luz que regressa ao TT ao lado do italiano Roberto Caporale foi 33º.



Como se esperava foram os portugueses a ditar o ritmo no Prólogo que abriu a edição 2011 da Baja Vodafone 500 Portalegre. Apesar da presença de algumas estrelas do panorama internacional, com natural destaque para Leonid Novitskiy e Jean-Louis Schlesser, foi Miguel Barbosa a ditar o ritmo, mas o piloto do Mitsubishi Racing Lancer por pouco não foi surpreendido por Ricardo Leal dos Santos, que cedeu apenas nove décimos.

Na estreia com o Mini All4racing, Filipe Campos assinou a terceira marca, a 2,5s. No Agrupamento T2 o mais rápido foi o regressado Edgar Condesso, enquanto no Desafio Elf/Mazda, Bruno Oliveira bateu toda a concorrência. Entre os pilotos do Evento Nacional, o mais rápido foi Vitor Caeiro.

Aliás, o equilíbrio foi a nota dominante do arranque da comemoração das bodas de prata da Baja Vodafone 500 Portalegre, para além do imenso público presente, com os 10 primeiros a caberem em menos de 14 segundos, num lote em que constam Nuno Matos, Mathias Kahle, Boris Gadasin, Rui Sousa, Leonid Novitskiy, Hélder Oliveira e Vladimir Vasilev, o que abre excelente perspectivas para uma grande corrida ao longo dos mais de 400 quilómetros. Essa é uma luta em que já não vai estar Ricardo Porém, que não conseguiu colocar o carro a trabalhar para sair do parque fechado.

Como é habitual Miguel Barbosa ganhou o prólogo que, segundo o piloto, «correu dentro da normalidade, embora pudesse ter sido melhor. Para os dois sectores finais é indiferente largar na frente, embora reconheça que quem sai atrás controla melhor a corrida. No entanto, o carro está óptimo e por isso vou impor um ritmo forte desde o início. Apesar de não ser uma obsessão, até porque já ganhei aqui, é sempre um prazer ganhar em Portalegre e é isso que vou procurar fazer uma vez mais», afirmou.

Ricardo Leal dos Santos teve um excelente início de prova, assinando a segunda marca, perdendo menos de um segundo para o mais rápido: «Foi bom, mas não sei se esta é a posição ideal. Acho que deviam fazer como nas motos, deixar os mais rápidos escolher a posição de partida. Para o segundo dia de prova o objectivo é o pódio e para isso contamos com um carro fantástico que passa por cima de tudo de uma forma impressionante». Na estreia com o Mini, Filipe Campos considerou o terceiro lugar «quase uma vitória. Perder apenas 2,5s para o Miguel é excelente. Vou para ganhar como sempre, apesar desta ser a minha estreia com o carro e deste ter um comportamento diferente do BMW, sobretudo ao nível da estabilidade», explicou o portuense.

Em Portalegre está Jean-Louis Schlesser, que tripula um carro de quatro rodas motrizes «já a pensar no próximo ano. Vou tentar ser o mais rápido possível, mas sei que é muito difícil ganhar a Taça do Mundo, pois para isso teria de ficar na frente do Novitskiy e não me parece possível. É uma alegria regressar a Portugal e logo numa prova tão especial como a comemoração dos 25 anos da Baja Portalegre», referiu o francês.

O segundo dia de prova começa bem cedo, com um sector selectivo de 172 quilómetros, e a partir das 12h30 os pilotos de automóveis arrancam para os derradeiros 253 quilómetros competitivos da 25ª edição da Baja Vodafone 500 Portalegre. Enquanto isto, os motards fazer essa distância numa única especial em linha, a partir das 09h05.

texto adicional publicado no site oficial de prova

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quinta-feira, setembro 22

Yser Racing Team confirma Mini para Filipe Campos

A Yser Racing Team, equipa tri-campeã nacional de Todo-o-Terreno, confirma que irá utilizar pela primeira vez em competição, durante a 25ª edição da Baja Portalegre, dois Mini All4 Racing. Depois de Bernardo Moniz da Maia ter sido o primeiro piloto privado da X-Raid a competir numa prova da Taça do Mundo (Aragón, Espanha), agora será a vez de Filipe Campos ter a sua oportunidade na etapa mais carismática do TT nacional.


Respeitando a estratégia de migração promovida pela X-Raid, a Yser Racing Team irá apostar forte na conquista de mais um triunfo nesta época ao substituir o BMW X3 de Filipe Campos por mais um Mini. Mesmo estando afastado do Campeonato Português de Todo-o-Terreno (CPTT), o conjunto português soma por vitórias todas as competições em que participou este ano (Tavira e Aragón).
Apesar do pouco contacto que teve com o Mini até ao momento, Filipe Campos destacou as principais melhorias em relação ao seu anterior carro e revelou as suas ambições para a prova a realizar-se, em Outubro, no Alto Alentejo: “O Mini é uma grande evolução do BMW X3. Mesmo que a maioria das componentes se mantenha, a evolução sobretudo ao nível do chassis e da distribuição de peso torna esta máquina muito mais competitiva. Julgo que estes carros virão a ter grande preponderância na decisão pela vitória final em Portalegre e espero, sinceramente, que nos ajudem a ganhar esta edição histórica de uma prova que é sempre especial para mim”, referiu o tetracampeão nacional.
Por seu turno, Bernardo Moniz da Maia, responsável pela Yser Racing Team, mostrou-se orgulhoso por mais esta etapa cumprida no crescimento da equipa “A aquisição deste segundo Mini é uma aposta clara no futuro. Queremos continuar a nossa parceira com a X-Raid e achámos que este seria o melhor momento para substituirmos o BMW X3”, afirmou.

pressdirecto

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