AUTOMAGAZINE
Resumo da Baja Terras de Alcoutim 2013
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terça-feira, agosto 13
quarta-feira, julho 10
quarta-feira, julho 3
Miguel Barbosa dominou Baja Terras de Alcoutim
Apesar das altas temperaturas, a jornada algarvia dos nacionais de TT foi fértil em lutas pelos lugares cimeiros em todas as categorias. Miguel Barbosa, António Maio, André Mendes e João Lopes foram os vencedores.
Na competição reservada aos automóveis, a equipa Miguel Barbosa e Miguel Ramalho, confirmou o favoritismo na Baja Terras de Alcoutim. A vitória no prólogo permitiu ao piloto do Mitsubishi Racing Lancer arrancar na frente para o setor seletivo de 288,59 kms. Imprimindo um ritmo forte construiu uma liderança sólida, e nem mesmo um furo colocou em causa a quarta vitória na prova algarvia. Miguel Barbosa deu um passo importante rumo ao 6º título.
O sol abrasador e as elevadas temperaturas que se fizeram sentir na região colocaram inúmeras dificuldades às equipas. Depois de um furo nos quilómetros iniciais, Hélder Oliveira e Filipe Palmeiro levaram o BMW Serie 1 Proto à segunda posição a mais de seis minutos. Com o Proto BMW X1 Pedro Grancha e Inês Primaz tiveram uma fase final problemática, mas conseguiram chegar a Alcoutim ao 3º posto. Nuno Matos imprimiu um andamento muito forte, chegando a rondar no 2º lugar no SS, em CP1, mas um perdeu a protecção do pára-brisas depois de um toque num árvore e fez 150 kms com o habitáculo a descoberto. A persistência da dupla (Filipe Serra foi o navegador) foi premiada com o quarto lugar. Edgar Condenso e Nuno Silva, em Isuzu D-Max venceram a categoria T2, após uma animada luta com Alexandre Franco, condicionado por alguns furos. César Sequeira e Sérgio Gonçalves venceram a classe T8, na frente de Bruno Pinhão. Apontamento para a prestação de Carlos Barbosa “Tucha” que chegou a rodar com o UMM na quinta posição da geral, a meio da prova. Na lista de desistências aparecem nomes como André Amaral, José Mendes ou Henrique Silva.
Na Promoção, a dupla Ricardo Nascimento/Paula Fortunato em Nissan Terrano II foi a melhor, na frente de Bruno Barbosa/Nelson Silva em UMM.
comunicado Clube Automóvel Algarve
Foto - José Nogueira - Xtrod
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Na competição reservada aos automóveis, a equipa Miguel Barbosa e Miguel Ramalho, confirmou o favoritismo na Baja Terras de Alcoutim. A vitória no prólogo permitiu ao piloto do Mitsubishi Racing Lancer arrancar na frente para o setor seletivo de 288,59 kms. Imprimindo um ritmo forte construiu uma liderança sólida, e nem mesmo um furo colocou em causa a quarta vitória na prova algarvia. Miguel Barbosa deu um passo importante rumo ao 6º título.
O sol abrasador e as elevadas temperaturas que se fizeram sentir na região colocaram inúmeras dificuldades às equipas. Depois de um furo nos quilómetros iniciais, Hélder Oliveira e Filipe Palmeiro levaram o BMW Serie 1 Proto à segunda posição a mais de seis minutos. Com o Proto BMW X1 Pedro Grancha e Inês Primaz tiveram uma fase final problemática, mas conseguiram chegar a Alcoutim ao 3º posto. Nuno Matos imprimiu um andamento muito forte, chegando a rondar no 2º lugar no SS, em CP1, mas um perdeu a protecção do pára-brisas depois de um toque num árvore e fez 150 kms com o habitáculo a descoberto. A persistência da dupla (Filipe Serra foi o navegador) foi premiada com o quarto lugar. Edgar Condenso e Nuno Silva, em Isuzu D-Max venceram a categoria T2, após uma animada luta com Alexandre Franco, condicionado por alguns furos. César Sequeira e Sérgio Gonçalves venceram a classe T8, na frente de Bruno Pinhão. Apontamento para a prestação de Carlos Barbosa “Tucha” que chegou a rodar com o UMM na quinta posição da geral, a meio da prova. Na lista de desistências aparecem nomes como André Amaral, José Mendes ou Henrique Silva.
Na Promoção, a dupla Ricardo Nascimento/Paula Fortunato em Nissan Terrano II foi a melhor, na frente de Bruno Barbosa/Nelson Silva em UMM.
comunicado Clube Automóvel Algarve
Foto - José Nogueira - Xtrod
Maio, Mendes e Lopes superiorizaram-se em Alcoutim
António Maio inalcançável nas motos
A vontade de ganhar de António Maio traduziu-se numa excelente prestação nas motos. Abrindo a pista, o piloto da Yamaha imprimiu um ritmo forte construindo uma vantagem considerável para os adversários, permitindo uma gestão eficaz na fase final.
A mais de dois minutos, Mário Patrão e Luís Ferreira estiveram numa interessante batalha pela segunda posição. O motard da Suzuki, entrou mais rápido e ascendeu ao segundo lugar nos primeiros quilómetros, mas Luís Ferreira não se deu por vencido e respondeu na última secção, ficando a apenas 9 segundos do 2º lugar. No entanto, o piloto da KTM SX-F venceu a classe TT3. Na quarta posição surge o algarvio Ruben Faria a mais de 11 minutos, que efetuou uma prova isolada de gestão. Tripulando uma Kawasaki 250, Domingos Santos “Zerinho” venceu a classe TT1 na frente de David Megre. Na Promoção, Filipe Goucha superiorizou-se à demais concorrência acabando na 7ª posição. Pedro Vargas foi o melhor dos Veteranos. De registar o abandono de Luís Teixeira, após a primeira passagem em CP1, quando ocupava a quarta posição.
André Mendes no sítio certo Nas quads, André Mendes aproveitou da melhor os problemas de “Beto” Borrego para alcançar a primeira vitória da temporada. Contando com a Suzuki 450, o piloto foi muito consistente e superiorizou-se a Carlos Rocha “Miguelito”, que ficou no segundo lugar a 1:23,0. Depois de um interessante luta com Rafael Acúrcio, que se cifrou numa diferença de 15,4 segundos, Luís Engeitado ficou no último lugar do pódio e venceu a classe Stock. António Moreira foi o melhor Veterano. O vencedor do prólogo, “Beto” Borrego teve problemas na sua Yamaha e esteve parado muito tempo, acabando apenas no 8º lugar.
Vitória reservada para João Lopes
O pelotão dos buggys foi o último a partir para a pista. Depois de um segundo lugar na dupla passagem pelo prólogo, João Lopes e Bruno Santos saltaram para o comando para não mais o largar. Rápidos e consistentes encheram o olho de quem assistiu à Baja Terras de Alcoutim.
Nuno Tavares finalizou no segundo lugar, a mais de 12 minutos do vencedor. Luís Caseiro foi terceiro, na frente da equipa espanhola Roberto Vinaras / Cristobal Hernandez, todos em Polaris RZR. As elevadas temperaturas, que transformaram a baja numa prova de resistência, foram determinantes para o elevado número de abandonos nesta categoria.
Organizado pelo Clube Automóvel do Algarve, a Baja Terras de Alcoutim contou com o patrocínio de Solverde-Casinos do Algarve e Xesesquipa, e o apoio da Câmara Municipal de Alcoutim.
comunicado Clube Automóvel Algarve
Foto Joaquim Macedo
Video A2 Comunicação
quarta-feira, maio 15
Alcoutim recebe os nacionais de Todo o Terreno
.Mantendo a postura do ano passado, o Clube Automóvel do Algarve, procura oferecer aos participantes uma prova simples, fácil no capítulo das assistências e atrativa quanto ao terreno escolhido. Este ano, a vila de Alcoutim acolhe os concorrentes tendo o cenário do Guadiana como pano de fundo, perspetiva-se um evento agradável e muito disputado.
A baja começa com o prólogo/super especial no Sábado à tarde, que será percorrido por duas vezes pelos automóveis e buggys, estando os setores seletivos reservados para Domingo. A competição volta a ter como referência a aldeia do Pereiro, decorrendo aqui as partidas, chegadas e zona de assistência. O circuito selectivo, com aproximadamente 150 km, foi projetado todo ele no concelho de Alcoutim. Os participantes nas categorias de motos, quads e buggys percorrerão uma volta e meia ao traçado, enquanto os automóveis farão duas voltas.
O Parque de Partida e o Parque Fechado são no Cais do Guadiana, o secretariado e o Gabinete de Imprensa são acolhidos no Centro Náutico em Alcoutim.
Organizada pelo CAAL, a Baja Terras de Alcoutim conta com o patrocínio de Solverde-Casinos do Algarve e Xesesquipa, e o apoio da Câmara Municipal de Alcoutim.
Consulte mais informação em http://www.clubeautomovelalgarve.pt ou na página do Clube Automóvel do Algarve no Facebook http://www.facebook.com/caalgarve .
segunda-feira, fevereiro 11
CAA pede adiamento da Baja Algarve
Sendo pontuável para os campeonatos nacionais Todo-o-Terreno, com vertente automóvel, motos, quads e buggys, a organização efetuou um pedido de adiamento da Baja Algarve, junto das entidades federativas – FPAK e FMP.
Depois de considerar uma data que viabilizasse a realização da prova algarvia, o evento em principio deverá ter lugar a 22 e 23 de Junho
comunicado Clube Automóvel Algarve
Foto Interslide
sábado, novembro 3
Baja Portalegre 500:A surpresa chamou-se Zapletal
O Proto G-Force de Gadasin partiu uma transmissão já na parte final da prova e Rui Sousa furou quando era segundo classificado. A chuva foi nota dominante ao longo do dia, com muita lama no traçado a complicar a vida aos concorrentes. Também com larga experiência e conhecimento perfeito da prova, o português Rui Sousa acompanhado por Carlos Silva, conseguiu levar a Isuzu D-Max ao terceiro lugar do pódio, deixando o outro potente Hummer H3 Evo do checo Zdenek Prizek na quarta posição. De destacar ainda o quinto lugar obtido por José Dinis Lucas, que conseguiu colocar o seu Mitsubishi Pajero numa excelente posição, acabando por ser a segunda melhor equipa portuguesa em prova, embora o segundo piloto luso mais rápido, tenha sido Fernando André no Renault Mégane Proto, que inscrito no Evento Nacional viria a triunfar destacadamente nesta categoria.
Mas a vitória checa em Portalegre foi de certa forma facilitada pelos azares de Boris Gadasin e de Rui Sousa, e ainda pelo abandono de alguns favoritos portugueses. O Campeão Nacional Miguel Barbosa em Mitsubishi Racing Lancer não chegou a partir para o derradeiro sector selectivo. Problemas graves ao nível da centralina e direcção assistida do Mitsubishi deixaram a equipa fora de combate demasiado cedo. Nuno Matos, o piloto de Portalegre que tripulou um Opel Astra Proto chegou a passar pelo comando da prova. No entanto, quando o sonho de poder vencer na sua terra estava perto de alcançar, o motor do Astra não colaborou, deixando o piloto demasiado tempo parado na primeira especial do dia. A equipa de Nuno Matos ainda tentou resolver o problema relacionado com o alternador, mas o abandono acabou por se verificar durante o último sector.
Também rotulado de favorito, Hélder Oliveira acabou por arrancar uma roda da Nissan Navara Off Road, hipotecando a possibilidade de voltar a alcançar outro grande resultado em Portalegre. Em termos nacionais, e apesar de inúmeros problemas ao longo de toda a prova, Ricardo Porém acabou por alcançar o vice campeonato de 2012.
Brasileiros dominam categoria T2
Chegaram do Brasil com ritmo de Rali dos Sertões para vencer a categoria T2 da Baja Portalegre 500. Marco Moraes ao volante de um Mitsubishi Pajero foi ainda o sexto classificado da geral, para além da fantástica vitória que obteve à frente de outro brasileiro. Reinaldo Varela, em carro idêntico, foi segundo entre as viaturas T2 e o sétimo da classificação geral. Dois brilharetes brasileiros, conseguidos em terras alentejanas, à frente de um também espectacular João Cardoso, o terceiro T2 e o oitavo da geral.
No Desafio Total Mazda a vitória acabou por pertencer a João Rato, depois de um azar final de Durval Costa, que parecia ter a prova controlada. A terceira posição entre as Mazda BT-50 foi obtida por Rui Lopes.
Na Prova Nacional, Fernando André e Mário feio não deram qualquer tipo de hipótese impondo o Renault Négane proto, que venceu com mais de dez minutos de diferença em relação ao brasileiro Lucas Moraes (Mitsubishi Pajero) que foi segundo classificado.
Mas motos o triunfo pertenceu a António Maio (Yamaha), seguido por Mário Patrão (Suzuki) e pelo campeão do mundo Hélder Rodrigues (Honda
publicado em press XL
terça-feira, outubro 30
BPinhão Racing Team ao lado dos melhores do mundo
A equipa BPinhão Racing que participa nesta prova com o novo carro, com que já ganhou a ultima prova realizada em Idanha, mantém o mesmo objectivo que é vencer a classe em que participa e conseguir o melhor lugar possivel à geral, “Esta é uma prova muito importante para nós, pois para além de toda a mistica envolvida é a prova com maior projecção internacional. E uma vez que o nosso main sponsor, a Maxxis Tyres, é uma marca internacional iremos procurar dar-lhes o maior retorno da aposta que fizeram em nós.”
Recorde-se que a BPinhão Racing Team, participa pela primeira vez no CPTT e venceu já quatro das cinco provas realizadas, na classe em que compete, podendo por certo ser considerada como a revelação da temporada 2012 do CPTT.
press BPinhão
sexta-feira, março 23
Entrada com o pé direito de Vitor Caeiro no CPTT 2012
Não quisemos atacar muito desde o inicio visto ser uma corrida muito longa e exigente para as mecânicas, por isso optamos por uma toada defensiva até percebermos que o segundo classificado se estava aproximar devido a um furo no nosso carro, ai então atacamos um pouco, quando perto do KM 180 tivemos a informação que estaríamos isolados na liderança, a partir desse momento foi tentar levar o carro ao fim sem problemas.
Foi sem qualquer tipo de problemas que foram percorridos os cerca de 320 Km de sectores selectivos na serra algarvia.
Para Teresa Carona este foi o inicio de campeonato que tanto desejávamos, e para o qual trabalhamos arduamente durante o período do defeso, fizemos algumas melhorias no nosso carro que se revelaram bastante eficazes e motivadoras para as próximas corridas, em que esperamos poder estar á altura e continuar com os bons resultados.
Gostaríamos de deixar o nosso agradecimento aos patrocinadores que apostaram em nós e nos apoiaram para podermos estar presentes neste Campeonato, nesta altura bastante complicada da conjuntura económica do nosso país.
O campeonato nacional de Todo Terreno prossegue com o Ervideira rali TT nos próximos dias 20 a 22 de Abril de 2012.
Press Vitor Caeiro publicado em TTVerde
DIMO Racing teve fim-de-semana com sabor amargo
A DIMO Racing estreou-se no campeonato nacional de TT, no passado fim-de-semana, na Baja Carmim 2012, com duas novidades, também eles estreantes neste circuito: o piloto alemão Harald Becker e o co-piloto Carlos Gonçalves.
O primeiro dia de prova foi emocionante para a DIMO Racing e a sua equipa, já que a dupla rapidamente se adaptou ao tipo de terreno. No segundo dia, com a especial de 320 Kms em linha podemos ver como o piloto Harald Becker e o co-piloto fizeram uma excelente prova ficando em 8º lugar na geral e terceiro na classe T2, apesar dos problemas técnicos que surgiram ao quilómetro 30. Com esta performance podemos aguardar grandes prestações desta equipa ao longo do campeonato. A próxima prova da DIMO Racing vai ser no Ervideira Rali TT 2012, já em Abril.
“Foi uma experiência completamente nova e diferente. Após o reconhecimento do prólogo fiquei um pouco preocupado mas rapidamente entendi que no carro estava à altura do desafio, o nosso andamento foi um pouco lento na primeira passagem, na segunda foi logo mais rápido. Diverti-me bastante. Rapidamente me habituei a ouvir as notas do co-piloto, normalmente vou sozinho dentro do carro em competições, ter um pessoa do meu lado foi mais uma nova experiência. Com o decorrer dos quilómetros fui-me adaptando e melhorando, vou necessitar de mais uns troços para ficar 100% à vontade mas penso que na Ervideira já estarei mais confiante ao volante.” Harald Becker
“Uma nova experiência, um projecto aliciante, um grande desafio, é sem dúvida a melhor descrição para este convite que me foi feito. Sempre acreditei que um dia conseguiria “vestir o fato” de co-piloto mas nunca me passou pela cabeça ir ao lado de um piloto desta classe. Só posso agradecer ao Harald pela confiança depositada e ao Dinis Mota pela realização de um sonho.” Carlos Gonçalves
“Acima de tudo quero agradecer a todos os que nos ajudaram neste projecto, para mim foi um fim-de-semana muito emocionante onde vi o culminar da minha de carreira que se iniciou nos anos 80 com um empurrão do Domingos Piedade na Mercedes AMG depois o passo para a Porsche Kremer, Joest Racing, VW, Ralliart, Red Line, Dinis Lucas Consulting Team, até chegarmos aqui. Devo um grande obrigado também ao Harald pela confiança depositada na DIMO Racing e não esquecendo o Carlos pela coragem de aceitar esta missão, que ao longo de toda a prova nunca hesitou. O único senão deu-se já depois de os tempos contactados e os prémios entregues quando a organização decidiu atribuir algumas penalizações, obrigando-nos a descer para 4º lugar da categoria.” Dinis Mota
publicado em TTVerde
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O primeiro dia de prova foi emocionante para a DIMO Racing e a sua equipa, já que a dupla rapidamente se adaptou ao tipo de terreno. No segundo dia, com a especial de 320 Kms em linha podemos ver como o piloto Harald Becker e o co-piloto fizeram uma excelente prova ficando em 8º lugar na geral e terceiro na classe T2, apesar dos problemas técnicos que surgiram ao quilómetro 30. Com esta performance podemos aguardar grandes prestações desta equipa ao longo do campeonato. A próxima prova da DIMO Racing vai ser no Ervideira Rali TT 2012, já em Abril.
“Foi uma experiência completamente nova e diferente. Após o reconhecimento do prólogo fiquei um pouco preocupado mas rapidamente entendi que no carro estava à altura do desafio, o nosso andamento foi um pouco lento na primeira passagem, na segunda foi logo mais rápido. Diverti-me bastante. Rapidamente me habituei a ouvir as notas do co-piloto, normalmente vou sozinho dentro do carro em competições, ter um pessoa do meu lado foi mais uma nova experiência. Com o decorrer dos quilómetros fui-me adaptando e melhorando, vou necessitar de mais uns troços para ficar 100% à vontade mas penso que na Ervideira já estarei mais confiante ao volante.” Harald Becker
“Uma nova experiência, um projecto aliciante, um grande desafio, é sem dúvida a melhor descrição para este convite que me foi feito. Sempre acreditei que um dia conseguiria “vestir o fato” de co-piloto mas nunca me passou pela cabeça ir ao lado de um piloto desta classe. Só posso agradecer ao Harald pela confiança depositada e ao Dinis Mota pela realização de um sonho.” Carlos Gonçalves
“Acima de tudo quero agradecer a todos os que nos ajudaram neste projecto, para mim foi um fim-de-semana muito emocionante onde vi o culminar da minha de carreira que se iniciou nos anos 80 com um empurrão do Domingos Piedade na Mercedes AMG depois o passo para a Porsche Kremer, Joest Racing, VW, Ralliart, Red Line, Dinis Lucas Consulting Team, até chegarmos aqui. Devo um grande obrigado também ao Harald pela confiança depositada na DIMO Racing e não esquecendo o Carlos pela coragem de aceitar esta missão, que ao longo de toda a prova nunca hesitou. O único senão deu-se já depois de os tempos contactados e os prémios entregues quando a organização decidiu atribuir algumas penalizações, obrigando-nos a descer para 4º lugar da categoria.” Dinis Mota
publicado em TTVerde
Team Sacho Racing / X-Adventure com bom arranque no CNTT.
O TEAM SACHO RACING/X-ADVENTURE este presente no passado fim de semana em Tavira para disputar a Baja Carmim, a prova de abertura do CNTT. Conhecida pela sua dureza, a prova não intimidou a equipa Ribatejana que partiu de Coruche com a fundada ambição de trazer na bagagem de regresso o maior número de pontos possível em cada uma das classes em que participa.
Gonçalo Ludovico em Suzuki RMZ 250, que disputou a prova na Classe Promoção, cumpriu na íntegra aos seus objectivos, conquistando a vitória na classe depois de no primeiro dia ter sido também o mais rápido da Promoção a percorrer o prólogo. No final da prova, bastante satisfeito, Gonçalo disse que :"Foi uma boa corrida. Toda a equipa esteve perfeita, e isso acabou por se reflectir no resultado final."
Na classe TT3, coube a João Ferreira representar a equipa de Coruche. À partida para o sector selectivo o objectivo estava fixado em manter o 3º lugar conquistado no prólogo. Porém a dureza da pista e a resistência dos adversários acabaram por produzir um resultado um pouco mais modesto. O acumular de quilómetros começou a fazer-se sentir, e o cansaço lentamente apoderou-se do piloto que abrandou um pouco o ritmo, o que o fez descer a 4º na classe. Em termos de resultado final, o 10º acabou por ser um prémio justo para o esforço de João Ferreira. "Fico contente com o meu resultado. Terminar no Top 10 é sempre bom, e tenho a noção que dei o meu melhor para ajudar a minha equipa." disse o piloto do TEAM SACHO no final.
Quanto a Tony Miguel, tinha á partida a tarefa mais dura de todos. Uma queda no prólogo ditou um atraso significativo, acabando o piloto por arrancar para a prova num penalizador 32º lugar. Pela frente o piloto tinha uma prova muito complicada, pois iria apanhar muito pó dos seus adversários que o iriam preceder na pista. Porém, a muita determinação do piloto começou a produzir resultados, e à passagem pelo KM101, Tony Miguel já era 11º. Em CP2 passou em 9º (terceiro entre os TT1). Mas pouco depois viria a ser alcançado pelos Quads mais rápidos, e teve que reduzir o andamento para garantir a sua segurança dentro da verdadeira nuvem de pó levantada por estas máquinas. Terminou a prova em 12º da geral e 4º da sua classe. "Depois de uma dia de azar no sábado, tudo correu bem no domingo, até que tive que encostar para deixar passar um quad, e acabei por perder algum tempo. Mesmo assim estou feliz com o meu resultado e de toda a equipa." disse Tony Miguel depois de terminada a prova.
No final , Luis Pirralho, o director da equipa, realçou o empenho de todos, desde pilotos a membros da assistência, que seguiram á risca o plano traçado para esta prova, considerada por muitos a mais dura de todo o calendário.
A próxima prova do campeonato disputa-se já nos próximos dias 6 e 7 de Abril, na Ferraria, onde a equipa de Coruche irá estar presente para continuar a somar pontos.
Finalmente, o O TEAM SACHO RACING/X-ADVENTURE deixa o agradecimento a todos os patrocinadores e aqueles que apoiam a equipa, pois têm sido determinantes nos bons resultados alcançados.
publicado em TodoTerreno
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Gonçalo Ludovico em Suzuki RMZ 250, que disputou a prova na Classe Promoção, cumpriu na íntegra aos seus objectivos, conquistando a vitória na classe depois de no primeiro dia ter sido também o mais rápido da Promoção a percorrer o prólogo. No final da prova, bastante satisfeito, Gonçalo disse que :"Foi uma boa corrida. Toda a equipa esteve perfeita, e isso acabou por se reflectir no resultado final."
Na classe TT3, coube a João Ferreira representar a equipa de Coruche. À partida para o sector selectivo o objectivo estava fixado em manter o 3º lugar conquistado no prólogo. Porém a dureza da pista e a resistência dos adversários acabaram por produzir um resultado um pouco mais modesto. O acumular de quilómetros começou a fazer-se sentir, e o cansaço lentamente apoderou-se do piloto que abrandou um pouco o ritmo, o que o fez descer a 4º na classe. Em termos de resultado final, o 10º acabou por ser um prémio justo para o esforço de João Ferreira. "Fico contente com o meu resultado. Terminar no Top 10 é sempre bom, e tenho a noção que dei o meu melhor para ajudar a minha equipa." disse o piloto do TEAM SACHO no final.
Quanto a Tony Miguel, tinha á partida a tarefa mais dura de todos. Uma queda no prólogo ditou um atraso significativo, acabando o piloto por arrancar para a prova num penalizador 32º lugar. Pela frente o piloto tinha uma prova muito complicada, pois iria apanhar muito pó dos seus adversários que o iriam preceder na pista. Porém, a muita determinação do piloto começou a produzir resultados, e à passagem pelo KM101, Tony Miguel já era 11º. Em CP2 passou em 9º (terceiro entre os TT1). Mas pouco depois viria a ser alcançado pelos Quads mais rápidos, e teve que reduzir o andamento para garantir a sua segurança dentro da verdadeira nuvem de pó levantada por estas máquinas. Terminou a prova em 12º da geral e 4º da sua classe. "Depois de uma dia de azar no sábado, tudo correu bem no domingo, até que tive que encostar para deixar passar um quad, e acabei por perder algum tempo. Mesmo assim estou feliz com o meu resultado e de toda a equipa." disse Tony Miguel depois de terminada a prova.
No final , Luis Pirralho, o director da equipa, realçou o empenho de todos, desde pilotos a membros da assistência, que seguiram á risca o plano traçado para esta prova, considerada por muitos a mais dura de todo o calendário.
A próxima prova do campeonato disputa-se já nos próximos dias 6 e 7 de Abril, na Ferraria, onde a equipa de Coruche irá estar presente para continuar a somar pontos.
Finalmente, o O TEAM SACHO RACING/X-ADVENTURE deixa o agradecimento a todos os patrocinadores e aqueles que apoiam a equipa, pois têm sido determinantes nos bons resultados alcançados.
publicado em TodoTerreno
Liliana Calado na Baja Carmim
Conheça a crónica da única representante das senhoras na Baja CARMIM.
"Para a primeira prova no Nacional não me correu mal, visto não ter treinado desde o Portalegre e umas semanas antes desta Baja ter ficado doente e não tendo recuperado como esperava. No prologo não quis arriscar, pois o piso estava seco onde não tínhamos grande aderência no terreno, mas terminei em 28º. Na etapa de Domingo, arranquei para obter o melhor lugar possível sem arriscar, pois o percurso estava perigoso e ainda só vamos no inicio do campeonato. A partir da segunda assistência para o final senti-me um pouco cansada, o percurso era mais duro e não estava nas minhas melhores condições. Chegando ao final em 22º da geral, 1º das Senhoras e em 5º na classe TT1.
Espero para a segunda prova do Nacional, em Ferraria, estar com melhor preparação, pois até lá vou treinar bem, para conseguir uma melhor classificação na geral.
Aproveito para agradecer a todos os meus patrocinadores, com o apoio da ENI, que comercializa gasolinas e lubrificantes de competição, GoldNutrition, Zurmotos, Zozimodesigns, FMP, Pizzaria a Bica, Camping Serrão, Polisport, Lufercar Motos, Multiserviços, Restaurante Sitio do Forno, Restaurante da Praia da Arrifana, Lema Publicidade, Digifoto e GásGira."
publicado em TodoTerreno
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"Para a primeira prova no Nacional não me correu mal, visto não ter treinado desde o Portalegre e umas semanas antes desta Baja ter ficado doente e não tendo recuperado como esperava. No prologo não quis arriscar, pois o piso estava seco onde não tínhamos grande aderência no terreno, mas terminei em 28º. Na etapa de Domingo, arranquei para obter o melhor lugar possível sem arriscar, pois o percurso estava perigoso e ainda só vamos no inicio do campeonato. A partir da segunda assistência para o final senti-me um pouco cansada, o percurso era mais duro e não estava nas minhas melhores condições. Chegando ao final em 22º da geral, 1º das Senhoras e em 5º na classe TT1.
Espero para a segunda prova do Nacional, em Ferraria, estar com melhor preparação, pois até lá vou treinar bem, para conseguir uma melhor classificação na geral.
Aproveito para agradecer a todos os meus patrocinadores, com o apoio da ENI, que comercializa gasolinas e lubrificantes de competição, GoldNutrition, Zurmotos, Zozimodesigns, FMP, Pizzaria a Bica, Camping Serrão, Polisport, Lufercar Motos, Multiserviços, Restaurante Sitio do Forno, Restaurante da Praia da Arrifana, Lema Publicidade, Digifoto e GásGira."
publicado em TodoTerreno
quinta-feira, março 22
BPinhão Racing Team com excelente desempenho em Tavira
“ Estamos muito contentes com a nossa prestação. Resistimos a um terreno com muita dureza, muito pó, e chegamos ao fim da prova com o sentimento de satisfação e dever cumprido.” Palavras de Bruno Pinhão, á chegada ao Pereiro.
A prova foi concluída em 4 horas, 18 minutos e 19,7 segundos, a uma velocidade média de 52 km/hora.
A mecânica da Nissan sofreu com as características do traçado, como muitas outras viaturas (a dureza do traçado assim o ditou) levando á perda da tração dianteira nos últimos 50km.
Esta primeira vitória foi considerada pela equipa como um enorme sucesso, visto que, sendo a primeira participação, foi um teste á Nissan, aos Pilotos e á orgânica da equipa. Podemos agora afirmar que o teste foi superado e deu ótimas indicações para o futuro.
Os Parceiros da BPinhão Racing Team são uma peça chave no crescer da Equipa e foram também responsáveis pela vitória da Dupla Pinhão/Caetano. A eles o nosso muito obrigado por acreditarem nas nossas capacidades.
O próximo objetivo é agora a preparação para a Baja Ervideira 2012, prova mais participada, e a primeira a contar para a Taça Classic, evento onde a BPinhão Racing também estará integrado.
press BPinhão Team
quarta-feira, março 21
CNTT 2012: “Vampiro” Rui Porto Nunes quase mordia o pódio na Promoção
O actor, que agora virou piloto nos tempos livres, conhecido por papéis em Lua Vermelha ou Rosa Fogo, da SIC, concretizou o sonho de viver por dentro uma prova do campeonato, integrado na equipa oficial da Yamaha, a Yamaha/Pinhel Works/Reiger Suspension. Terminou no 19.º lugar da geral a Baja Carmim, no Algarve, que no último fim-de-semana decorreu na região de Tavira. Mas, melhor do que isso, foi quarto classificado da classe Promoção. “Acima de tudo, diverti-me, que era o objectivo. Também serviu para continuar a aprendizagem. É o início de uma aventura que espero que seja longa”, explicou o piloto, de 25 anos, conhecido agora pela personagem de Barbalho, em Rosa Fogo.
Nesta sua primeira prova do campeonato de TT, foram várias as peripécias, que ficam na memória. “Como quando me perdi e andei enganado cerca de dez quilómetros, numa zona de alcatrão, que não estava bem marcada. É inadmissível que numa prova destas haja falhas de marcação, porque é a nossa integridade física que está em jogo”, sublinhou o actor, que participou aos comandos de uma Yamaha YZ250F, um modelo de motocrosse mas que foi preparado para Todo-o-Terreno.
Este projecto foi amadurecendo ao longo do tempo, até porque Rui Porto Nunes já era um aficionado do TT, acompanhando várias provas de amigos. “Já conhecia o Ruben Faria [piloto oficial da KTM para o Dakar] e o Frederico Fino [piloto oficial da Yamaha Portugal]. Falei também com o Hélder Rodrigues [piloto da Yamaha no Dakar] e com o Sandro Marcos [antigo campeão nacional de motocrosse e supercrosse] e mais alguns apoios e montámos o projecto para esta época. Para já, estou a pensar prova a prova mas o objectivo é vencer a categoria Promoção”, confessa, cheio de ambição.
O próximo desafio é o raide da Ferraria, a 6 e 7 de Abril.
publicado em FozMotor
Estreia para esquecer da equipa Yamaha/Pinhel Works/Reiger Suspension
“Estou desolado. O prólogo tinha corrido muito bem. Fui mesmo o mais rápido nesse primeiro troço, de cinco quilómetros, no sábado. No domingo já estava na frente com quase dois minutos de avanço para o meu mais directo perseguidor quando, numa curva fechada que não estava marcada, após uma recta, acabei surpreendido pelo terreno. Tentei saltar mas aterrei num relevo e a pancada fracturou-me o pulso”, explicou Maio, que agora vai estar várias semanas de baixa.
Também Frederico Fino foi obrigado a desistir ainda na primeira Zona de Assistência, devido a uma grave indisposição.
O pior estava, no entanto, reservado para Paulo Amaral. O piloto da equipa Yamaha sofreu um Acidente Vascular Cerebral durante a corrida, que originou uma queda do piloto, da classe Veteranos.
Foi assistido no local e transportado de helicóptero para o hospital de Faro, onde ainda se encontra internado em estado grave, com prognóstico reservado.
A equipa Yamaha/Pinhelworks/Reiger Suspension deseja as rápidas melhoras ao piloto e amigo. “Estamos todos muito abalados. É daqueles acidentes que não se conseguem prever. Esperemos que recupere rapidamente”, comentou Frederico Fino, que também lamentou a lesão de António Maio. “É uma pena porque vamos ter a segunda prova já dentro de três semanas. Fizemos um grande trabalho durante o Inverno, com vários testes, e estávamos confiantes numa grande temporada. O nosso objectivo era a conquista do título nacional absoluto e as coisas estavam a correr bem, porque o António Maio estava na liderança da prova”, concluiu.
No entanto, houve outros pilotos da equipa que deram boa conta de si nesta prova de abertura do Nacional de TT. Rui Ventura, em Yamaha 450F foi o 18º classificado, à frente de Rui Porto Nunes (Yamaha YZ250F). O actor de novelas como Rosa Fogo, actualmente em exibição na SIC, que é um apaixonado pelo TT, foi 19º classificado da geral na sua prova de estreia, sendo quarto na sua categoria, a Promoção. “Estou muito satisfeito. Acima de tudo, diverti-me, que era o meu principal objectivo”, confessa.
Miguel Navarro foi o 20ºclassificado.
O campeonato regressa no fim-de-semana de Páscoa, a 6 e 7 de Abril, para o raide da Ferraria.
publicado em FozMotor
terça-feira, março 20
Vitória clara de Jorge Monteiro
O piloto da equipa Formula 95/JL Racing, 2º no prólogo, cedo apanhou o Rage de Rui Serpa (Rage R 140T) quando este começou a ser travado pelos carros mais lentos que tinham partido apenas uma vintena de minutos antes do primeiro Buggy a arrancar para o sector selectivo. Uma saída de estrada do campeão nacional abriu passagem para que Jorge Monteiro passasse a ser o primeiro na pista, numa altura em que (CP1) a liderança pertencia a João Lopes (Polaris).
Mas Jorge Monteiro cedo iria passar para a liderança e até final alargou substancialmente a sua vantagem para o 2º classificado, um surpreendente Pedro Almeida (Nany) o mais rápido de entre os concorrentes do Troféu Nacional de Promoção.
Muita dureza no percurso, agravada pelo facto de os Buggy/UTV serem os concorrentes a passar em último lugar, encontrando a pista já bastante degradada e ainda pela extrema dificuldade em fazerem as ultrapassagens às viaturas 4×4 bastante mais lentas, uma situação que exige ser revista nas próximas corridas, levaram ao abandono de um número significativo de equipas e ao atraso de outras.
Destaque nesta corrida para o casal António e Dorothee Ferreira. O primeiro levou o seu Rage até ao 3º lugar enquanto a senhora terminou no 5º lugar atrás do campeão nacional Rui Serpa vítima de inúmeros problemas ao longo da corrida.
Campeonato Nacional (após a 1ª prova)
1º Jorge Monteiro, 20 pontos; 2º António Ferreira, 17; 3º Rui Serpa, 15; 4º Dorothee Ferreira 13; 5º João Lopes/Bruno Santos, 11; 6º Nuno Ferreira, 10.
Troféu Nacional Promoção (após a 1ª prova)
1º Pedro Almeida, 20; 3º António Brás, 17.
publicado Motores Magazine
segunda-feira, março 19
CNTT 2012: Quem tem títulos manda e é Patrão!
Não foram mais de meia centena os participantes que se deslocaram a Tavira para a discussão da temporada de 2012 do ‘TT’ nas categorias de Motos e Quads. O Automóvel Clube do Algarve fugiu a alguns dos perigos do percurso apresentado nas edições anteriores, mas algumas ‘armadilhas’ continuaram a servir de pano de fundo aos concorrentes mais azarados.
No Sábado, um Prólogo de aproximadamente 6 quilómetros ordenou a partida para o setor seletivo das Motos e Quads no Domingo, cujo perímetro aproximou-se aos 215 quilómetros de serras algarvias. Nas Motos, António Maio (Yamaha) bateu Mário Patrão (Suzuki) por escassas seis décimas de segundo, enquanto Roberto Borrego ‘Beto’ (Yamaha) foi o mais rápido por entre os Quads na conclusão do Prólogo.
Na frente das duas rodas, Maio e Patrão dividiram azares, mas foi o alentejano quem saiu pior do sul do país. Uma queda ao quilómetro 110, numa altura em que era líder de prova, originou-lhe uma fratura do pulso e passou a ser Patrão a mandar. No entanto, cerca de dez quilómetros mais à frente, o piloto de Seia teve também uma saída de pista, colocando em causa a sua continuidade. De volta ao percurso, o piloto da categoria TT2 acabou por vencer com margem de 1m10s para o segundo classificado, Luís Teixeira (Husqvarna), melhor representante da categoria TT3 e que deixou o seu conterrâneo Ruben Faria (KTM) apenas a 10s de diferença.
Luís Ferreira (Husqvarna) foi o melhor representante da TT1 com o quarto lugar da geral, ainda que já a 2m49s da liderança. A quinta posição da tabela Absoluto coube a mais um representante da TT3, Luís Portela Morais (KTM), já com um atraso de 9m10s para Patrão.
Destaque ainda para a participação do ‘endurista’ Paulo Felícia (Husqvarna), segundo classificado da categoria TT2 e sétimo da geral, logo atrás do Campeão de 2011, David Megre (KTM).
Os melhores representantes da classe Promoção foram os pilotos Gonçalo Ludovico (Suzuki) e Salvador Vargas (KTM), eles que ocuparam a 15.ª e a 16.ª posição da tabela geral Absoluto.
Nas Motos de quatro rodas a segurança de Roberto Borrego com a vitória no Prólogo esteve em causa pela participação do jovem João Vale (Suzuki). O Campeão Nacional de Quad-Cross comandou o pelotão do Todo-o-Terreno até altura em que um despiste o levaria ao abandono, acabando por ‘sorrir’ a vitória a ‘Beto’ Borrego.
Na segunda posição terminou Miguel Rocha (Suzuki), a cerca de dois minutos do primeiro, enquanto a fechar o pódio geral nos Quads estaria Rafael Acúrcio (Can-Am), um minuto mais lento que o segundo classificado Open.
O Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno 2012 prossegue já nos próximos dias 6 e 7 de Abril na Ferraria, mais um dos traçados míticos da modalidade em Portugal.
texto: Hugo Santos
publicado em Fozmotor
Nuno Matos: “É um segundo lugar que sabe a vitória”
“É um segundo lugar que sabe a vitória e que nos coloca, desde já, com uma vantagem importante face aos nossos principais adversários na luta pelo título nacional. É claro que ainda faltam mais cinco provas para o final do campeonato e que muita coisa pode ainda acontecer… Mas é óbvio que saio daqui muito satisfeito, não só pelo resultado mas, sobretudo, pela inequívoca demonstração de fiabilidade do nosso Astra Proto, logo numa prova tão longa e exigente como esta”, afirmou Nuno Matos à chegada ao pódio em Tavira, após quase 320 km de um longo e duro Setor Seletivo.
Depois de ontem ter fechado o primeiro de competição na liderança da corrida, com uma curta vantagem de 12,3 segundos sobre o segundo classificado, o piloto do Astra Proto acabou por ter um início de prova bastante difícil, resultado de dois furos praticamente consecutivos nos 70 km iniciais, numa altura em que piloto procurava forçar o ritmo para minimizar a paragem que tinha planeado cumprir na primeira Zona de Assistência (km 76).
Apesar do muito tempo perdido com estas três paragens, a verdade é que Nuno Matos nunca deixou de ser um dos mais rápidos em pista, beneficiando depois de ter pneus novos montados no seu Astra Proto para atacar a fundo na segunda metade do percurso e rapidamente colocar-se na vice-liderança, já a salvo de qualquer aproximação por parte do seu perseguidor mais direto.
“Logo que passámos para a frente da classificação dos portugueses, assumimos que não valeria a pena arriscar tudo para recuperar algum terreno para o Christian Lavieille. É verdade que ainda chegámos a ganhar-lhe algum tempo a meio do percurso, mas como ele não interferia para as contas do campeonato, preferimos salvaguardar o nosso 2º lugar e garantir os 25 pontos no final”, justificou Nuno Matos, cuja maior dificuldade nos quilómetros finais foi mesmo encontrar o ritmo certo para não perder a concentração e evitar qualquer percalço que comprometesse o resultado.
“Se pensarmos que há ano um desistimos nesta mesma baja logo na Super Especial, é evidente que só podemos sair daqui satisfeitos com este resultado, que valida todo o trabalho de desenvolvimento que realizámos ao longo da pré-época. Além de sentir-me mais rápido, sinto agora outra confiança no carro e um prazer ainda maior na sua condução. Enfim, posso assegurar que diverti-me bastante nesta prova”, concluiu Nuno Matos, que parte agora para o Ervideira Rali TT (21 a 22 de abril) determinado em defender a liderança de um dos mais competitivos campeonatos de TT da Europa.
publicado em Autosport
Paulo Graça: ““Era uma excelente forma de começar o campeonato mas fica para a próxima”
A Nissan Navara Off Road chegou a ocupar o terceiro lugar da classificação geral e o segundo entre os concorrentes ao Campeonato de Portugal de Todo o Terreno. Quando Paulo Graça e Nuno Rodrigues da Silva se preparavam para conquistar um resultado muito positivo, a caixa de velocidades da Nissan acabou por partir quando faltavam apenas 53 km para o final de um longo setor de 316 km.
“Esta era uma excelente forma de começar o campeonato. Mas tudo isto faz parte das corridas. Fica para a próxima!... No entanto, já foi muito bom ter aguentado fisicamente este grande teste. Sei que estou pronto para fazer frente às próximas provas”, afirmou Paulo Graça, que já pensa no Ervideira Rali TT a próxima prova do Campeonato de Portugal de Todo o Terreno.
Publicado em Autosport
Ricardo Porém: “Algo se partiu na transmissão e não valia a pena continuar”
Um problema de transmissão – prontamente resolvido pela assistência depois de confirmado o abandono, impediu aquele que poderia ter sido o primeiro bom resultado da época: Segundo Ricardo Porém “o andamento que vínhamos a impor era bastante cauteloso, como pudemos verificar pelo desgaste dos pneus que foi mínimo nos primeiros 120 Kms. Tudo vinha a correr bem, sempre na defensiva, aproveitando a disponibilidade que a nova eletrónica trouxe ao motor e pilotando no meio da pista, para evitar algum furo, mas de repente, numa subida à saída de uma curva mais apertada, algo se partiu e durante mais de dez quilómetros andámos apenas com tração à frente.
Quando passámos o primeiro CPH, parámos para verificar qual era o problema e resolvemos comunicar a nossa desistência, pois não valia a pena continuarmos a desgastar o material, sem esperanças de conseguirmos manter um andamento que nos permitisse recolher alguns pontos.
Agora vamos reparar a avaria e fazer mais testes e preparar tudo para podermos estar na melhor forma, daqui a um mês no Ervideira, que é uma prova de que gosto muito.”
Publicado em Autosport
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