Bruno Magalhães e Paulo Grave selaram o título de marcas da Peugeot com uma indiscutível vitória no Rali Casinos do Algarve. O campeão nacional dominou por completo a fase de estrada da derradeira prova da temporada, não obstante a réplica que Stéphane Sarrazin, seu companheiro de equipa de ocasião, lhe tentou oferecer na secção matinal.Depois, nas seis especiais da parte da tarde Magalhães mais não fez do que ampliar a sua diferença para Sarrazin, que tinha tido oportunidade para brilhar na super especial de sexta-feira à noite, e no final mais de 44 segundos ficaram a separar os dois pilotos dos 207 S2000, que dessa forma selaram também o ceptro de marcas para a Peugeot.
Tal como se previa, José Pedro Fontes não perdeu tempo a recuperar posições, depois de na véspera ter sido apenas o sétimo mais rápido na super-especial de Portimão, e nas classificativas desenhadas na Serra de Monchique colocou o seu Fiat Grand Punto Abarth logo atrás dos dois Peugeot, e embora tenha terminando a prova a mais de três minutos dos carros garantiu o vice-campeonato absoluto.
O triunfo no Grupo N "convencional" acabou por ir para Fernando Peres, que embora não tenha sido o mais rápido da categoria no começo da prova, viria a tirar todo o partido dos problemas que Mex Machado Santos teve com a caixa de velocidades do seu Mitsubishi. O piloto da Maia viria a recuperar parte do atraso, chegando a rodar novamente no top dez, mas não seria feliz ao não evitar uma definitiva saída de estrada na derradeira especial.
Assim a segunda posição na Produção, e quinta da «geral», sobrou para Pedro Meireles, muito regular aos comandos do seu Subaru Impreza, mas que apenas na parte de tarde logrou relegar Pedro Leal para a sexta posição. O piloto do Fiat Stilo venceu mesmo assim o grupo de Turismo, ainda que o título tenha ido para Francisco Barros Leite, apesar do piloto do Seat Ibiza TDi ter sido apenas nono da classificação geral. À sua frente terminou Vítor Pascoal, o terceiro classificado do grupo N, e Adruzilo Lopes, segundo do grupo de Turismo, apesar de não arriscar nada aos comandos do seu Renault Clio R3.
O novo final do troço Serra de Monchique, tinha tanto de espectacular como perigoso. Bernardo Sousa que o diga quando não conseguiu eveitar uma sair de estrada, sem consequências ninguém nem para o carro, a não ser ter terminado logo à terceira especial.
Também Nuno Barroso Pereira lá ficou, mas penas uns metros mais à frente de Bernardo Sousa, naquela que foi uma estreia pouco auspicioso do Fiat Punto S2000 que vai utilizar em 2008.
No seu regresso aos ralis, Pedro Pimenta, o último concorrente do Nacional de Ralis na estrada, também foi uma das vítimas de Serra de Monchique, terminando a sua actuação logo na 3ª especial com uma "belo" capotanço.
Ricardo Carmo ainda chegou ao fim da 2ª especial, mas por aí ficou, naquela que foi uma estreia infeliz no Continente. A transmissão do Lancer começou a ceder no início de Alferce, mas já bem próximo do final, num gancho, "rebentou" literalmente, com um imenso estrondo.
De referir que neste rali, o 100º dos campeonatos organizados pela FPAK, Pedro Lamy se divertiu bastante aos comandos do carro nº 0… um Peugeot, como não podia deixar de ser.
António Segurado venceu a prova não pontuável do Campeonato nacional de Clássicos, que teve três concorrentes à partida e dois á chegada, cabendo a Vitor Torres o segundo lugar do pódio, ele que passou grande parte do dia no meio dos concorrentes do Regional Sul.
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