A prova japonesa ficou marcada por um acidente grave protagonizado por François Duval que levou ao internamento navegador, Patrick Pivato, com prognóstico reservado.
Tudo aconteceu na sexta especial da primeira etapa, quando o piloto da Stobart, embateu lateralmente com o Ford Focus WRC contra um muro de betão, provocando um impacto violento do lado do navegador. Foi-lhe diagnosticado fracturas na tíbia e na pélvis, com necessidade de recorrer a operações cirúrgicas. Durante a primeira operação, para realinhar a pélvis do francês, foram descobertas hemorragias internas mais sérias, o que obrigou a uma segunda intervenção. A dificuldade em controlar a perda de sangue trouxe um cenário complicado para o navegador francês, que ficou em coma induzido. Com o intuito de repor as perdas, veio ao de cima a solidariedade das equipas do WRC (Ford, Subaru e Citroen) que disponibilizaram elementos para doar sangue do tipo de Pivato.
Actualmente, o estado do francês continua crítico, mas estável, depois de já terem conseguido parar as hemorragias. Entretanto já foi efectuada mais uma operação com o intuito de fixar a pélvis à perna. A recuperação deverá ser muito morosa, pelo que o seu regresso aos ralis está longínquo.
Mas, a prova também ficou marcada por incidentes no aspecto organizativo. No primeiro dia tudo parecia correr mal no Rali do Japão. O caos instalou-se no primeiro dia, devido a problemas com os controladores, com um deles a não querer devolver a carta de controlo a Daniel Elena, que promoveu a recusa da equipa francesa em continuar a prova. Depois erraram no preenchimento da carta de Jari-Matti Latvala, com o finlandês a partir na hora errada. Finalmente, a confusão foi de tal ordem, que na super-especial os controladores deram ordem de partida a duas viaturas, encontrando-se ainda duas a percorrerem a especial. Enfim… “nipóniquices”.
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