terça-feira, novembro 18

Pedro Peres bicampeão

O Rali Sentir Penafiel consagrou a dupla Pedro Peres / Tiago Ferreira como vencedora do Campeonato Open, revalidando o título alcançado a temporada passada. Cada vez mais adaptados ao Ford Escort Cosworth, a equipa não teve dificuldades em impor-se uma vez mais esta temporada, somando a sua sétima vitória. Depois de um início conturbado, com dois resultados negativos, ninguém teve argumentos para contrariar o favoritismo de Peres/Ferreira, e a vitória em Penafiel foi natural. O título só foi possível com o abandono de Jorge Santos, em Saxo Kit Car, pois era o único concorrente com possibilidade de chegar à primeira posição.

Depois de um início de temporada menos conseguido, em que chegou a equacionar a continuidade no Open e motivou a ausência em algumas provas, Ricardo Teodósio voltou aos bons resultados e exibições. Recorrendo ao aluguer de um Mitsubishi Lancer EVO IV a Luís Mota, o piloto algarvio foi o único que apresentou créditos para chegar próximo de Peres. Tal como em Loulé, o pódio ficou completo com Luís Mota e Ricardo Domingos, também em Mitsubishi Lancer EVO IV. O piloto do Cartaxo efectuou uma prova táctica, sem arriscar em demasia, pensando nos pontos do campeonato e beneficiando dos azares dos concorrentes de duas rodas motrizes (Santos, Nogueira e Ruivo).

Na quarta posição ficou João Ruivo e Alberto Silva, que venceram entre os duas rodas motrizes, com o Fiat Stilo JTD. Um problema com a embraiagem na Super-Especal de Lousada promoveu uma descida na tabela classificativa. Depois efectuaram uma prova de trás para a frente, atenuando a perda pontual para o principal rival no campeonato, Luís Mota. Na quinta posição ficaram Pedro Raimundo que venceu a divisão Júnior, e alcançou o título nacional.

Nota da prova para o despiste de Octávio Nogueira e Nuno Gomes que deixou o Citroën Saxo Kit Car em muito mau estado. Os estragos no rollbar da viatura foram elevados, com deformações em muitos pontos, o que levou à retenção da viatura para posterior verificação por parte da FPAK. As suspeitas de negligência na montagem do rollbar são evidentes, pois alguns elementos que presenciaram o despiste referiram que foi mais o aparato do que a violência. Mesmo assim, os dois elementos da equipa foram conduzidos ao hospital onde, felizmente, constatou-se não terem traumatismos graves.

Fonte: Sportmotores
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