Depois do susto matinal, o rali continuava com a especial de Loulé. A primeira especial de terra do Rali, servia para testar o comportamento da viatura, e da equipa. Felizmente que era o troço mais curto de terra, o do “Canil”. Nos primeiros dois quilómetros foi perceptível que a “Ritinha” atravessava um pouco nas curvas para a direita (devido ao triângulo quebrado), e uma razia na árvore fez nos lembrar desse facto. Outro problema residia na caixa, que na ligação tinha voltado a dar sinais de problemas, principalmente na primeira velocidade. Juntando estas duas condicionantes, efectuamos um tempo condizente com o andamento… pior que o ano passado, mas melhor em termos classificativos.
A confiança não imperava, mas o troço de São Brás até correu dentro da normalidade. Com alguns atravessanços e pouca mudança de caixa, o BMW seguia seu caminho. Certo é que já acumulavam alguns abandonos, e nós a custo continuávamos em prova.
No início da Cortelha, cruzamos pelo Sierra do Paulo Jesus e do Licínio, indiciando problemas para a equipa da Auto Estrelinha. O que não sabíamos é que eles arrancaram pouco depois da nossa passagem, e efectuaram praticamente 70% do troço atrás do “nosso” pó. Não foi de todo perceptível, ainda para mais que eu olhava frequentemente para o espelho (não fosse o Diabo tecê-las), e só mesmo na passagem da célula final é que reparei que alguém estava atrás. O problema tinha sido o cabo do acelerador do Sierra que tinha saltado. Pelo meio alguns sustos, principalmente na descida para a Ribeira, onde as travagens mais bruscas empurravam a traseira da viatura… isto sem falar em alguns CORTAS muito confiantes.
A primeira ronda acabava, e apesar de não ser uma exibição de encher o olho, por causa do elevado número de abandonos, o resultado era positivo.
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