segunda-feira, novembro 3

Para esquecer

Torna-se difícil fazer uma análise das prestações do Armindo Araújo sem recorrer à palavra AZAR. Desde que o ex-campeão nacional optou (e bem) participar no mundial de produção não recordo de uma prova limpa e ao nível que nos habituou no campeonato português.

O Rali do Japão não foi excepção, somando mais um desaire. A prova era difícil, com circuito sinuoso e cheio de ratoeiras. Para agravar, a chuva, neve e muita lama condicionavam os concorrentes. Queixando-se da afinação da viatura no primeiro dia, via-se arredado dos lugares cimeiros e foi prejudicado também pela anulação de 3 especiais (uma devido a acidente, e duas devido ao estado dos pisos).

No segundo dia, mais confiante na viatura e na condução estava a efectuar tempos entre os cinco primeiros, recuperando até ao sétimo posto. Chegou a vencer uma das especiais no PWRC, mas logo de seguida a transmissão do Mitsubishi Lancer cedeu levando-o ao abandono. Regressaram em SuperRally, mas o tempo acumulado não permitia grandes ambições, optando por testar para o Rali de Gales.

A prova foi ganha por Juho Hanninen que ultrapassou na última especial um surpreendente Evgeny Novikov, que “perdeu o rali” devido a um problema de suspensão. Com este resultado o finlandês assumiu a liderança do campeonato, com 6 pontos de vantagem sobre Andreas Aigner.
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1 comentário:

Anónimo disse...

o problema é o que isso pode representar em termos de negociação com patrocinadores...
Que saudades de ver a nossa estrela brilhar. bem merece que os últimos tempos não têm sido fáceis.