2009 fica marcada pela inversão de papeís do Clube Automóvel do Algarve e os outros clubes do sul, CAP e ACB. O CAAL aposta tudo na organização do Troféu Selénia, enquanto que a FPAK “obriga” a realização do regional sul com organizações conjuntas, facto inédito depois de 10 anos exclusivos do CAAL.
- O vencedor do Campeonato Regional de Ralis do Sul, Nuno Pinto merece todo o destaque na rubrica do melhor. Investiu na viatura e apostou no regional. Venceu as duas primeiras provas e aumentou a esperança de chegar ao título, principalmente depois de ver alguns dos principais rivais a zeros nas primeiras provas. Teve pela frente um Pedro Leone motivado e adaptado a um Sierra de outro patamar. O percalço em Portimão, com uma penalização de dois minutos, fez adiar a decisão do título para Ourique. A incerteza do resultado ficou até à última especial, mas Nuno Pinto conseguiu o tão desejado título. Por esta época bem sucedida, pela rapidez e fiabilidade, o título fica bem atribuído.
- No ano de estreia Pedro Leone surpreendeu, e este ano confirmou que temos piloto e carteira... pois o investimento naquele Sierra Cosworth é de elevada monta. Foi o principal rival de Nuno Pinto, e teve excelente desempenho no Rali de Loulé e Rali Casinos do Algarve (venceu o regional em ambas), surpreendendo no asfalto onde teoricamente estava menos à vontade. As duas últimas provas foram para esquecer, no entanto, deixou uma excelente imagem, e o salto para o Open só irá abrilhantar esta competição.
- Numa competição que se esperava competitiva, dada a regulamentação abrangente, o facto é que António Lampreia não teve dificuldade em levar a melhor. Somou três vitórias, nas primeiras três provas, e depois limitou-se a andar nos lugares cimeiros para arrecadar o Troféu Selénia.
- Infelizmente, pela negativa, fica o Troféu Selénia. Uma aposta do CAAL para 2009, com um regulamento abrangente – mais que o Open, com competição paralela de motos, quads e buggys, e que simplesmente não conseguiu vingar. Poucos inscritos, pouca competitividade, pouco interesse, isto apesar da promoção do clube. É dificíl apontar razões para o fracasso: Certamente a realização do Campeonato Regional, retirou potenciais clientes, mas também a crise, o excesso de provas, o calendário ambiguo e um regulamento de prova que não era completamente perceptível. Tudo aponta que foi experiência única, pelo menos em 2010 não existirá Selénia.
- Se no regional a classe 3 (acima 2.000 cc ou 1.600cc c/ turbo) “está morta” à vários anos, esta temporada a classe das duas rodas motrizes foram pouco competitivas, diria mesmo, quase ineficazes. Se à pouco tempo tivemos um campeão com um Peugeot 205 GTI (Pedro Duarte), na actualidade isso parecerá impossível. A classe 2, a fiabilidade foi ausente – Luis Nascimento, Augusto Páscoa e Rui Coimbra somaram diversos abandonos, e as atenções viraram-se para a classe 1, com Márcio Marreiros no Opel Corsa a ser o melhor da Divisão. O único rali positivo para o 2WD foi Portimão, que teve em Luís Nascimento/José Charata como protagonistas vencendo o CRRS com o Corsa 2.0.
- Finalmente, os regulamentos de prova: O troféu Selénia sofreu diversas alterações, ou melhor, foram divulgadas diversas informações que posteriormente não se verificaram – os preços das inscrições, o facto de inicialmente nem todas as provas serem pontuáveis, os problemas com as viaturas todo-o-terreno, não existirem regulamentos específicos para Loulé e Casinos do Algarve, os navegadores pontuarem (mesmo existindo uma rampa), e chegou-se ao final da competição sem saber ao certo como foram averiguados os participantes e respectivas pontuações nas provas.
No caso do regional era preciso saber efectuar contas, ou pelo menos andar de calculadora. Começando pelas pré-inscrições e passando pelo facto de um concorrente ter que participar em três provas do regional, também existiam as bonificações para os melhores 4x4 e duas rodas motrizes, apenas contando no final 5 das 6 provas, sem esquecer que deviam ser extrapoladas classificações a meio de prova, como foi o caso do Casinos do Algarve. Confuso? Pois é mesmo para ficar.
Em 2010 o regional mantém os mesmo moldes, mas e as provas do CAAL????
- O vencedor do Campeonato Regional de Ralis do Sul, Nuno Pinto merece todo o destaque na rubrica do melhor. Investiu na viatura e apostou no regional. Venceu as duas primeiras provas e aumentou a esperança de chegar ao título, principalmente depois de ver alguns dos principais rivais a zeros nas primeiras provas. Teve pela frente um Pedro Leone motivado e adaptado a um Sierra de outro patamar. O percalço em Portimão, com uma penalização de dois minutos, fez adiar a decisão do título para Ourique. A incerteza do resultado ficou até à última especial, mas Nuno Pinto conseguiu o tão desejado título. Por esta época bem sucedida, pela rapidez e fiabilidade, o título fica bem atribuído.
- No ano de estreia Pedro Leone surpreendeu, e este ano confirmou que temos piloto e carteira... pois o investimento naquele Sierra Cosworth é de elevada monta. Foi o principal rival de Nuno Pinto, e teve excelente desempenho no Rali de Loulé e Rali Casinos do Algarve (venceu o regional em ambas), surpreendendo no asfalto onde teoricamente estava menos à vontade. As duas últimas provas foram para esquecer, no entanto, deixou uma excelente imagem, e o salto para o Open só irá abrilhantar esta competição.
- Numa competição que se esperava competitiva, dada a regulamentação abrangente, o facto é que António Lampreia não teve dificuldade em levar a melhor. Somou três vitórias, nas primeiras três provas, e depois limitou-se a andar nos lugares cimeiros para arrecadar o Troféu Selénia.
- Infelizmente, pela negativa, fica o Troféu Selénia. Uma aposta do CAAL para 2009, com um regulamento abrangente – mais que o Open, com competição paralela de motos, quads e buggys, e que simplesmente não conseguiu vingar. Poucos inscritos, pouca competitividade, pouco interesse, isto apesar da promoção do clube. É dificíl apontar razões para o fracasso: Certamente a realização do Campeonato Regional, retirou potenciais clientes, mas também a crise, o excesso de provas, o calendário ambiguo e um regulamento de prova que não era completamente perceptível. Tudo aponta que foi experiência única, pelo menos em 2010 não existirá Selénia.
- Se no regional a classe 3 (acima 2.000 cc ou 1.600cc c/ turbo) “está morta” à vários anos, esta temporada a classe das duas rodas motrizes foram pouco competitivas, diria mesmo, quase ineficazes. Se à pouco tempo tivemos um campeão com um Peugeot 205 GTI (Pedro Duarte), na actualidade isso parecerá impossível. A classe 2, a fiabilidade foi ausente – Luis Nascimento, Augusto Páscoa e Rui Coimbra somaram diversos abandonos, e as atenções viraram-se para a classe 1, com Márcio Marreiros no Opel Corsa a ser o melhor da Divisão. O único rali positivo para o 2WD foi Portimão, que teve em Luís Nascimento/José Charata como protagonistas vencendo o CRRS com o Corsa 2.0.
- Finalmente, os regulamentos de prova: O troféu Selénia sofreu diversas alterações, ou melhor, foram divulgadas diversas informações que posteriormente não se verificaram – os preços das inscrições, o facto de inicialmente nem todas as provas serem pontuáveis, os problemas com as viaturas todo-o-terreno, não existirem regulamentos específicos para Loulé e Casinos do Algarve, os navegadores pontuarem (mesmo existindo uma rampa), e chegou-se ao final da competição sem saber ao certo como foram averiguados os participantes e respectivas pontuações nas provas.
No caso do regional era preciso saber efectuar contas, ou pelo menos andar de calculadora. Começando pelas pré-inscrições e passando pelo facto de um concorrente ter que participar em três provas do regional, também existiam as bonificações para os melhores 4x4 e duas rodas motrizes, apenas contando no final 5 das 6 provas, sem esquecer que deviam ser extrapoladas classificações a meio de prova, como foi o caso do Casinos do Algarve. Confuso? Pois é mesmo para ficar.
Em 2010 o regional mantém os mesmo moldes, mas e as provas do CAAL????
Sem comentários:
Enviar um comentário