Ricardo Teodósio entrou com algumas cautelas no Rali de Montelongo, mas ascendeu à liderança na 3ª especial. O motor partido do Lancer na PE4 deitou por terras as aspirações de uma vitória. António Rodrigues, em Saxo, foi o vencedor.
A prova de abertura do campeonato Open foi algo atípica, com muitos abandonos entre os principais candidatos, e muitas "mexidas" na classificação geral. A equipa algarvia Ricardo Teodósio/António Morais viu o primeiro troço ser cancelado, após o violento despiste de Jorge Santos. Foi atribuido o 2ª tempo, em igualdade com António Rodrigues, e atrás de Gil Antunes. Depois, na segunda especial foi surpreendido por Mário Barbosa e Renato Pita, mas consolidou a 3ª posição. Foi à especial três que ascendeu à liderança, com 5,5 segundos de vantagem sobre Mário Barbosa. Infelizmente, a prestação de Teodósio e Morais ficou-se pela 4ª especial, quando o motor do Mitsubishi Lancer EVO IV quebrou.
Quando ao resto da prova, deixo a crónica a cargo do João Cosme - RallyMania, e publicado no Motores Magazine:
A regularidade venceu, António Rodrigues, navegado por Jorge Carvalho, levou um desactualizado Citroen Saxo ao triunfo no Rali Montelongo, depois de ver os seus adversários ficarem pelo caminho. Mérito para o piloto de Murça que imprimiu o ritmo necessário para lutar pelo pódio e que acabou por ver a vitória cair-lhe nas mãos.
De facto, o rali ainda nem tinha começado e já um dos principais favoritos pela vitória ficava pelo caminho, Daniel Nunes teve um acidente rodoviário com o Evolution IV nas imediações do parque de assistência.
No primeiro troço foi a vez de Jorge Santos, que não evitou a perda de controlo do seu Saxo Super 1600, acabando por se despistar com alguma violência. Tanto o piloto como a sua navegadora Isabel Branco, foram prontamente assistido pelos meios de socorro. A resposta foi pronta tanto por parte dos bombeiros e equipa médica como da GNR, que criou um perímetro de segurança em redor da viatura acidentada. Este infeliz acidente levou à neutralização do troço, mas ainda antes já Daniel Ribeiro tinha desistido com problemas mecânicos no seu Citroen Saxo.
Também neste primeiro troço, Luis Mota hipotecava as suas aspirações à vitória com um furo. O rali foi aziago para toda a Competisport, uma vez que também André Mota desistiu na segunda classificativa devido a avaria.
Gil Antunes foi o primeiro líder da prova mas rapidamente Ricardo Teodósio passou para o comando, que disputava com Mário Barbosa. O terceiro lugar também era muito disputado, com vários pilotos separados por cerca de dez segundos na luta por esse posto, eram eles: Gil Antunes, Samir Sousa, Diogo Salvi, António Rodrigues, Pedro Matias, Rui Salgado, Fabricio Lopes e André Martins.
O cenário mudaria a partir do primeiro troço da tarde, com o abandono de Ricardo Teodósio devido a avaria. No último troço, um furo também foi fatal para Mário Barbosa, que viu fugir-lhe a vitória por pouco. Também Gil Antunes, Samir Sousa e Diogo Salvi, que rodavam na luta pelo pódio até ao último troço, acabaram por ter problemas nos derradeiros quilómetros.
Com toda esta hecatombe, que começou ainda antes do rali, António Rodrigues acabou por vencer como atrás referimos. Rui Salgado foi o brilhante segundo classificado, ao volante de um também ele pouco competitivo Peugeot 306 GTi. Fabrício Lopes fechou o pódio, sendo o primeiro dos 206 GTi, num rali em que o Desafio Modelstand esteve ausente. Anibal Rolo levou o Evolution VII ao quarto lugar final, e Luís Mota foi o quinto, depois de furar logo no início do rali.
Pedro Matias fez uma estreia positiva do Abarth 500 nos ralis portugueses, alcançando o sexto lugar final. O sétimo posto ficou para o azarado Mário Barbosa. Os oito primeiros encerram com André Martins.
O madeirense Samir Sousa brilhou em terras continentais, um azar no último troço atirou-o para o 14º lugar final, mas conseguiu vencer entre os concorrentes do Campeonato de Portugal Junior de Ralis.
German Gomez com o Porsche venceu no Troféu Nacional de Clássicos. No Campeonato Regional de Ralis Norte a vitória coube a Aníbal Rolo e no Regional Nordeste ficou para André Martins.
Destaque ainda para a desistência de Renato Pita, que chegou a estar na luta pelo pódio mas que sofreu problemas no turbo do seu Lancer.
imagem Orlando Competições
A prova de abertura do campeonato Open foi algo atípica, com muitos abandonos entre os principais candidatos, e muitas "mexidas" na classificação geral. A equipa algarvia Ricardo Teodósio/António Morais viu o primeiro troço ser cancelado, após o violento despiste de Jorge Santos. Foi atribuido o 2ª tempo, em igualdade com António Rodrigues, e atrás de Gil Antunes. Depois, na segunda especial foi surpreendido por Mário Barbosa e Renato Pita, mas consolidou a 3ª posição. Foi à especial três que ascendeu à liderança, com 5,5 segundos de vantagem sobre Mário Barbosa. Infelizmente, a prestação de Teodósio e Morais ficou-se pela 4ª especial, quando o motor do Mitsubishi Lancer EVO IV quebrou.
Quando ao resto da prova, deixo a crónica a cargo do João Cosme - RallyMania, e publicado no Motores Magazine:
A regularidade venceu, António Rodrigues, navegado por Jorge Carvalho, levou um desactualizado Citroen Saxo ao triunfo no Rali Montelongo, depois de ver os seus adversários ficarem pelo caminho. Mérito para o piloto de Murça que imprimiu o ritmo necessário para lutar pelo pódio e que acabou por ver a vitória cair-lhe nas mãos.
De facto, o rali ainda nem tinha começado e já um dos principais favoritos pela vitória ficava pelo caminho, Daniel Nunes teve um acidente rodoviário com o Evolution IV nas imediações do parque de assistência.
No primeiro troço foi a vez de Jorge Santos, que não evitou a perda de controlo do seu Saxo Super 1600, acabando por se despistar com alguma violência. Tanto o piloto como a sua navegadora Isabel Branco, foram prontamente assistido pelos meios de socorro. A resposta foi pronta tanto por parte dos bombeiros e equipa médica como da GNR, que criou um perímetro de segurança em redor da viatura acidentada. Este infeliz acidente levou à neutralização do troço, mas ainda antes já Daniel Ribeiro tinha desistido com problemas mecânicos no seu Citroen Saxo.
Também neste primeiro troço, Luis Mota hipotecava as suas aspirações à vitória com um furo. O rali foi aziago para toda a Competisport, uma vez que também André Mota desistiu na segunda classificativa devido a avaria.
Gil Antunes foi o primeiro líder da prova mas rapidamente Ricardo Teodósio passou para o comando, que disputava com Mário Barbosa. O terceiro lugar também era muito disputado, com vários pilotos separados por cerca de dez segundos na luta por esse posto, eram eles: Gil Antunes, Samir Sousa, Diogo Salvi, António Rodrigues, Pedro Matias, Rui Salgado, Fabricio Lopes e André Martins.
O cenário mudaria a partir do primeiro troço da tarde, com o abandono de Ricardo Teodósio devido a avaria. No último troço, um furo também foi fatal para Mário Barbosa, que viu fugir-lhe a vitória por pouco. Também Gil Antunes, Samir Sousa e Diogo Salvi, que rodavam na luta pelo pódio até ao último troço, acabaram por ter problemas nos derradeiros quilómetros.
Com toda esta hecatombe, que começou ainda antes do rali, António Rodrigues acabou por vencer como atrás referimos. Rui Salgado foi o brilhante segundo classificado, ao volante de um também ele pouco competitivo Peugeot 306 GTi. Fabrício Lopes fechou o pódio, sendo o primeiro dos 206 GTi, num rali em que o Desafio Modelstand esteve ausente. Anibal Rolo levou o Evolution VII ao quarto lugar final, e Luís Mota foi o quinto, depois de furar logo no início do rali.
Pedro Matias fez uma estreia positiva do Abarth 500 nos ralis portugueses, alcançando o sexto lugar final. O sétimo posto ficou para o azarado Mário Barbosa. Os oito primeiros encerram com André Martins.
O madeirense Samir Sousa brilhou em terras continentais, um azar no último troço atirou-o para o 14º lugar final, mas conseguiu vencer entre os concorrentes do Campeonato de Portugal Junior de Ralis.
German Gomez com o Porsche venceu no Troféu Nacional de Clássicos. No Campeonato Regional de Ralis Norte a vitória coube a Aníbal Rolo e no Regional Nordeste ficou para André Martins.
Destaque ainda para a desistência de Renato Pita, que chegou a estar na luta pelo pódio mas que sofreu problemas no turbo do seu Lancer.
imagem Orlando Competições
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