A Ford e Mikko Hirvonen saíram da Turquia na liderança dos campeonatos de Marca e Pilotos, depois de um fim-de-semana em que a táctica adoptada foi bem sucedida, mas muito criticada.
À semelhança do que aconteceu duas semanas antes, na Grécia, os pisos eram muito duros, dificultando a vida ao elemento que abria a estrada. Desta vez, “a fava” calhou ao campeão do mundo Sebastian Loeb. O francês teve um primeiro dia complicado, mas mesmo assim não esteve muito longe de um esquadrão Ford, constituído por 4 elementos. Foi então que a táctica se superiorizou à rapidez. No último troço, os Ford oficiais optaram por levantar o pé, perdendo tempo, com o intuito de não abrirem os troços da segunda etapa. Assim foi, separados por 6,9 segundos estavam Loeb, Henning Solberg, Jari-Matti Latvala, Gigi Galli e Mikko Hirvonen.
A estratégia resultou na perfeição, com Hirvonen a saltar para a liderança, criando uma margem de segurança para o último dia de prova. Atrás, Jari-Matti Latvala efectuava uma boa prova. Não estando muito longe de Hirvonen, foi notório que existiam ordens para não atacar Hirvonen.
A fechar o pódio, Sebastien Loeb recuperou algum do tempo que perdeu no dia 2, mas reconheceu que a estratégia da Ford foi superior. Olivier Quesnel, director da equipa Citroën mostrou-se muito desagrado no final com a atitude da Ford.
Na quarta posição ficou Daniel Sordo, que atenuou o resultado obtido pela Ford. O piloto espanhol da Citroën não começou bem o rali, pois problemas de motor e um furo atiraram-no fizeram perder muito tempo. Recuperou nos últimos dois dias, protagonizando uma animada luta com Henning Solberg, superando-o no final do rali.
O irmão mais velho dos Solberg, ficou na 5ª posição, a apenas 8,1 segundos de Sordo. O norueguês andou nos lugares cimeiros, mas uma escolha errada de pneus e problemas na caixa de velocidades, impediram melhor resultado.
Não conseguindo acompanhar os rivais da Ford e Citroën, Petter Solberg finalizou o rali na 6º posição. A nova viatura aparenta ter maior resistência, mas necessita de algo mais para lutar pelas vitórias. Mesmo assim, melhor que Chris Atkinson que não conseguiu novamente finalizar o rali.
Na sétima posição Matthew Wilson em Ford Focus, logo seguido por Conrad Rautenbach num C4 WRC. Desta vez o piloto do Zimbabwe conseguiu finalizar nos pontos, de forma meritória, sem nenhuma das peripécias a que nos acostumou.
Gigi Galli foi uma das figuras da prova. Mesmo depois do Focus ter pegado fogo no final da 4ª especial, venceu três troços. No segundo dia, o motor do Focus não colaborou caindo na classificação. Não partiu para a última etapa, devido a problemas de saúde.
Nota negativa para a Suzuki. No primeiro dia de prova, Gardemeister teve um furo e uma saída de estrada, enquanto Andersson teve um principio de incêndio, bateu forte numa pedra e o motor parou por diversas vezes.
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