Ove Andersson, figura ligada ao desporto automóvel, morreu durante uma prova de clássicos na África do Sul. O sueco, que durante mais de 30 anos liderou a divisão europeia da Toyota Motorsport, estava ao volante de um Volvo 444 de 1957, que chocou de frente contra um camião, após uma curva cega numa etapa do Milligan Rally.
Com 70 anos, ficou conhecido pelos sucessos como piloto de ralis, onde se destacam as vitórias em Monte Carlo, Acrópole, Sanremo e Alpes Austríacos, antes do mundial ser instituído. A única vitória no mundial foi no Safari de 1975, num Peugeot 504.
Posteriormente, Andersson desempenhou um papel importante na criação da Toyota Team Europe, destacando-se os sucessos obtidos no WRC, como a conquista do mundial de pilotos por Carlos Sainz, Juha Kankkunen e Didier Auriol, e o mundial de marcas de 1993, 1994 e 1999.
Também auxiliou na conquista da segunda posição nas 24horas de Le Mans de 1999, antes do construtor japonês virar atenções para a Fórmula 1, onde se estreou em 2002 com Alan McNish e Mika Salo. Ove Andersson liderou a estrutura da Toyota F1 no ano de estreia, retirando-se em 2003. Desde aí apenas efectuava apoio como consultor.
O acidente de Ove Andersson não é inédito. Este ano já tinham morrido dois concorrentes na África do Sul, em acidentes separados, motivados por colisões com viaturas pesadas.
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