O comunicado com o aviso da suspensão preventiva de Mário Castro pela FPAK, na semana passada apanhou toda a gente de surpresa. No comunicado referia que os factos reportavam-se ao ocorrido no Rali do F.C.Porto. Mais tarde, foram esclarecidas as razões de tal decisão, por parte do navegador e da equipa. No controlo antidoping, após a prova, a análise de Mário Castro acusou positivo.
Segundo Mário Castro, a suspensão surge na sequência de um controlo anti-doping positivo: “Estava a tomar uns comprimidos para a queda de cabelo que desconhecia conterem uma substância proibida. Nunca pensei que pudessem ter alguma coisa que fosse contra os regulamentos. Sei obviamente que deveria ter salvaguardado esta situação, e por isso tenho que pedir desculpa ao Bruno, que este ano tinha decidido passar a correr comigo, e à Peugeot pelo transtorno que toda esta situação provoca. Estou muito triste com tudo isto. Fazer parte de uma equipa oficial foi sempre o meu sonho, e agora vejo tudo ir por água abaixo. Quero apenas esclarecer que em situação alguma me passou pela cabeça estar a cometer alguma ilegalidade”.
Com esta ocorrência, a Peugeot Sport necessitou de outro navegador. A escolha recaiu sobre o experiente Carlos Magalhães, que regressa à equipa com o qual obteve muitos sucessos, com Miguel Campos. Carlos Magalhães começou a temporada com Bernardo Sousa. Incompatibilidades fizeram-nos sair do projecto. Recentemente teve uma participação fugaz no Rali de Portugal, navegando Paulo Meireles.
Mário Castro viu reconhecido o seu valor com a entrada na equipa oficial da Peugeot esta temporada, ficará irremediavalmente ligado a este caso. Resta saber quais as consequências futuras para a sua carreira.
Sem comentários:
Enviar um comentário