A Fiat Abarth voltou às vitórias no IRC, passado mais de um ano desde o Rali Vinho Madeira, e quando parecia ser impossível bater a Peugeot na “guerra dos S2000”.
O protagonista obviamente foi Giandomenico Basso, que graças às condições climatéricas, com piso molhado, e às especificações do traçado, com zonas muito técnicas, venceu o Rali Príncipe das Astúrias.
Basso venceu a prova, mas teve de contar com a oposição de Nicolas Vouilloz, que dominou o rali no primeira dia de prova, enquanto os troços estiveram predominantemente com piso seco. Atravessando um excelente momento de forma, o francês foi surpreendido no final do primeiro dia por Basso, que aos poucos foi recuperando tempo, e acabaram empatados à décima. No segundo dia, verificando que era impossível chegar mais à frente, manteve a segunda posição e amealhou preciosos 8 pontos, cimentando a liderança do IRC, e aproveitando a ausência de Luca Rossetti.
Na terceira posição ficou Freddy Loix, que voltou a demonstrar alguma dificuldade em troços mais técnicos. Mesmo, deu mais 6 pontos à Peugeot, faltando apenas 1 para conquistar o título de marcas.
As dificuldades financeiras que a organização da prova sofreu impediram a presença de outras equipas que habitualmente dependem das ajudas de custo para participarem no IRC. Assim, foram os elementos da armada espanhola os protagonistas que passaram para primeiro plano.
O campeão em título, Enrique Garcia Ojeda “jogava em casa” com a sua equipa, Peugeot Sport Espanha, mas não conseguiu acompanhar o pelotão do IRC. Muito pelo contrário, viu-se envolvido numa luta particular com Dani Solá, num Fiat Punto S2000. O piloto com o Punto da Procar esteve na frente de Ojeda, apesar de alguns problemas mecânicos, mas deitou tudo a perder com um despiste no segundo dia de prova.
Miguel Fuster no Fiat Punto oficial espanhol finalizou na quinta posição, na frente do regressado Anton Alen. O piloto finlandês demonstrou novamente dificuldades nos pisos de asfalto, embora tenha conseguido somar 3 pontos.
Na sétima posição ficou o Sergio Vallejo, que foi o piloto que venceu o BF Goodrich Drivers Team Espanha, tripulando um Peugeot 207 S2000 da Kronos.
Uma palavra final para a equipa Peugeot Sport, com Bruno Magalhães e Carlos Magalhães, que foi a única outsider em prova. A sorte nada quer com a equipa portuguesa nas provas internacionais. Quando ocupava a sexta posição (depois de ter estado em 3º, e próximos dos concorrente da frente) foi obrigado a abandonar com problemas no motor do Peugeot 207 S2000. Esta foi o 5º desaire no IRC – Madeira e Sanremo 2007, Portugal e Madeira 2008. Será preciso ir à bruxa?
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