terça-feira, setembro 23

Falta de emoção…

O Rali Centro de Portugal foi marcado pela monotonia que predomina no Campeonato de Portugal de Ralis. Falta de competitividade, com diferenças significativas entre concorrentes, com consequente falta de emoção, com lista de inscritos cada vez mais diminuta. Assim vai o panorama nacional, e nada se faz para mudar.

Bruno Magalhães e Carlos Magalhães averbaram mais uma vitória no Rali Centro de Portugal impondo-se sem grande esforço à demais concorrência, conquistando o título de pilotos. Mais de dois minutos e meio o separaram do segundo classificado, Vítor Pascoal, que permitiu uma “dobradinha” Peugeot. O Piloto de Amarante, que foi o primeiro líder do rali ao vencer as duas super-especiais, ainda teve uma luta interessante com Adruzilo Lopes, até este abandonar vítima de despiste. Com este resultado intromete-se na luta pelo vice-campeonato.

O pódio ficou completo com Pedro Meireles que aproveitou os azares dos principais adversários para somar uma vitória no Agrupamento de Produção. A equipa do Subaru Impreza N12 esteve em disputa directa com Pedro Leal no primeiro dia de prova, mas a conjuntura de resultados permitiu alguma contenção, para finalizar a prova e colocar um ponto final à sequência de abandonos.

Na quarta posição ficou Carlos Matos, que no seu regresso com o Renault Clio S1600 venceu entre os duas rodas motrizes, ascendendo à liderança da classe A6. Com uma nova decoração, o piloto mostrou-se surpreendido no final com o resultado, que passa a ser o melhor da sua carreira. Igualmente satisfeito deverá estar Nuno Barroso Pereira, pois somou a 5ª posição e também estabeleceu um “personal best”, mesmo sem retirar o potencial da sua viatura.

Na sexta posição ficou Pedro Leal que devido a um furo no Fiat Stilo Diesel perdeu algum tempo e não conseguiu manter a sua luta com Pedro Meireles, que animou o primeiro dia. Fica a vitória na classe.

A fechar os lugares pontuáveis, Paulo Louro e Paulo Antunes, ambos em Citroën C2, apesar do primeiro não pontuar para o Troféu.

A prova ficou marcada pelos abandonos de alguns dos principais concorrentes. José Pedro Fontes abandonou na sétima especial com o motor do Fiat Punto partido, e atribuindo logo o título a Bruno Magalhães. No primeiro dia de prova, Fernando Peres desistiu com a caixa de velocidades do Mitsubishi Lancer EVO IX partida. A estreia em competição do Porsche 997 GT3 de MEX foi reduzida devido a uma quebra de transmissão na fase inicial do rali. A estes três elementos junta-se Adruzilo Lopes, que foi vítima de despiste quando disputava a 2ª posição do rali.

O nacional continua com o Rali de Mortágua.
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