Esta foi uma das expressões mais ouvidas do Rali de Portugal. Finalmente a dupla Armindo Araújo e Miguel Ramalho somou a sua primeira vitória no PWRC e logo “em casa” onde contou com um apoio incondicional do público.
À terceira temporada no mundial de produção o piloto português entrou nas regras do jogo. Percebeu que ser o mais rápido não basta, e que em provas tão longas do WRC, é difícil manter a viatura em perfeitas condições, ou aumentar o risco de andar depressa durante tanto tempo – sem esconder o jogo apostou que “mais vale um pássaro na mão”, entenda-se pontos, que um descuido que acabasse com as aspirações na prova.
E assim foi, “devagar devagarinho” viu os adversários caírem. Primeiro ficou o principal rival Patrik Sandell, vítima de despiste com o Skoda Fabia S2000. Depois o “outsider” Bruno Magalhães que voltou a não ter sorte nas provas internacionais, com o motor do Peugeot 207 S2000 a ceder no primeiro dia de competição. Nasser Al Attyah sucedeu-se, mas problemas com o Subaru Impreza impediram a continuidade. No princípio do segundo dia, reconheceu não ter entrado com o pé direito, e foi ultrpassado por Flodin. A inversão de papel – de caçador a presa – fez bom, pois a pressão sobre o sueco foi tal que levou a cometer um erro na segunda passagem por Almodôvar, capotando o Impreza. Restavam Brynildsen e Prokop, que foram afectados por inúmeros problemas e acabaram por discutir o segundo posto até à última super-especial (o polaco levou a melhor). Obviamente a sorte teve um papel preponderante, depois de lhe ter faltado durante 2 anos, ela parece que veio… e esperemos para ficar. Para já assumiu a liderança do PWRC, com metade das provas efectuadas.
A prestação do português quase ofuscou o campeonato mundial, e mais um triunfo de Loeb, pelo menos a nível nacional – valeu-lhe o prémio “Spirit of the Rally”. A ovação da Super-Especial, correspondida com uma exibição de Super-Homem, foi um dos pontos altos – e fez esquecer os dois últimos ralis nacionais.
Uma nota menos positiva para o facto de reconhecer satisfação pelos abandonos dos adversários. É verdade que os abandonos fazem parte do jogo, mas manifestar satisfação pelos “azares” dos adversários não fica bem na foto, principalmente no caso do Bruno Magalhães.
Finalmente: as notas do Miguel Ramalho se mantêm demasiado simples, mostrando que por vezes na simplicidade também é possível andar depressa… mas os “gritinhos” continuam.
À terceira temporada no mundial de produção o piloto português entrou nas regras do jogo. Percebeu que ser o mais rápido não basta, e que em provas tão longas do WRC, é difícil manter a viatura em perfeitas condições, ou aumentar o risco de andar depressa durante tanto tempo – sem esconder o jogo apostou que “mais vale um pássaro na mão”, entenda-se pontos, que um descuido que acabasse com as aspirações na prova.
E assim foi, “devagar devagarinho” viu os adversários caírem. Primeiro ficou o principal rival Patrik Sandell, vítima de despiste com o Skoda Fabia S2000. Depois o “outsider” Bruno Magalhães que voltou a não ter sorte nas provas internacionais, com o motor do Peugeot 207 S2000 a ceder no primeiro dia de competição. Nasser Al Attyah sucedeu-se, mas problemas com o Subaru Impreza impediram a continuidade. No princípio do segundo dia, reconheceu não ter entrado com o pé direito, e foi ultrpassado por Flodin. A inversão de papel – de caçador a presa – fez bom, pois a pressão sobre o sueco foi tal que levou a cometer um erro na segunda passagem por Almodôvar, capotando o Impreza. Restavam Brynildsen e Prokop, que foram afectados por inúmeros problemas e acabaram por discutir o segundo posto até à última super-especial (o polaco levou a melhor). Obviamente a sorte teve um papel preponderante, depois de lhe ter faltado durante 2 anos, ela parece que veio… e esperemos para ficar. Para já assumiu a liderança do PWRC, com metade das provas efectuadas.
A prestação do português quase ofuscou o campeonato mundial, e mais um triunfo de Loeb, pelo menos a nível nacional – valeu-lhe o prémio “Spirit of the Rally”. A ovação da Super-Especial, correspondida com uma exibição de Super-Homem, foi um dos pontos altos – e fez esquecer os dois últimos ralis nacionais.
Uma nota menos positiva para o facto de reconhecer satisfação pelos abandonos dos adversários. É verdade que os abandonos fazem parte do jogo, mas manifestar satisfação pelos “azares” dos adversários não fica bem na foto, principalmente no caso do Bruno Magalhães.
Finalmente: as notas do Miguel Ramalho se mantêm demasiado simples, mostrando que por vezes na simplicidade também é possível andar depressa… mas os “gritinhos” continuam.
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