Em 2005 Armindo Araújo deu uma reviravolta na carreira, ao aceitar a proposta da Mitsubishi Portugal para tripular o Lancer EVO VIII MR, mudando de classe e de motrização. Passou da A para N e das duas rodas motrizes para tracção integral. O Rali Casinos da Póvoa tornava-se talismã, pois na estreia somou uma vitória. Venceu também o Rali Centro de Portugal e o Rali Casinos do Algarve, terrenos propícios para os S1600, e conquistou o título nacional de pilotos e marca.
Em 2006, manteve-se na Mitsubishi Portugal. Obteve o 4º triunfo consecutivo no Casinos da Póvoa, e voltou a vencer o Rally de Portugal, desta vez no Algarve e frente a rivais de peso – Janne Tuohino, Patrik Flodin, Daniel Carlsson, Markko Martin. Uma penalização (devido a um erro de calculo) retirou uma vitória justa no Rally do FCP, mas vingou-se nos Açores somando a sua primeira vitória na prova insular. Acabada a fase de terra, a fase de asfalto começou com uma novidade – o Mitsubishi Lancer EVO IX. No primeiro confronto com os S2000, foi batido por um Super Basso na Madeira, mas alcançou um excelente 2º posto – a melhor classificação até hoje na prova madeirense. Somou por vitórias as restantes provas, e sem surpresas acabou o ano com mais um título nacional. Tudo isto num ano que teve a rivalidade “aberta” de Miguel Campos num competitivo Subaru Impreza. Como prometido, Carlos Barbosa, presidente do ACP concedeu um teste num Ford Focus da M-Sport, efectuando primeiro contacto com um WRC.
Também em 2006 participou em duas provas de TT, com um Mitsubishi Strakar, mas abandonou em ambas quando liderava destacado – a viatura não aguentava o ritmo diabólico... (voltou a repetir a presença na Baja de Monchique em 2007, mas também ficou-se pelo prólogo).
Portugal já não oferecia desafios a Armindo Araújo e o futuro passava pela internacionalização. A custo montou um projecto com a Mitsubishi/TMN GALP, e concorreu com um EVO IX no Campeonato do Mundo de Produção de 2007. A preparação para o mundial passou pela presença no Rally Artic Lapland, onde alcançou um honroso 10º posto. A estreia no mundial foi no Rally da Suécia, acabando no 4º lugar, atrás de Oscar Svedlund, Anton Alen e Kristian Sohlberg. Seguia-se o Rally de Portugal...
A presença de Armindo Aráujo no mundial promoveu o interesse na sua participação no Rally de Portugal, que regressava ao mundial. A especulação tomou conta dos dias antecedentes à prova, mas lá veio a confirmação que iria participar num Mitsubishi Lancer WRC. Armindo foi foco de todas as atenções, existindo mesmo quem quisesse lutas pela vitória.
E foi aqui que começou a “fase negra”. No shakedown de Vale Judeu, após uma lomba, o piloto tirsense perdeu o controlo do Mitsubishi atropelando alguns fotografos mal colocados. O rali começava mal, mas piorava quando no duelo da Super Especial de Abertura perdia contra o “mediano” Gareth MacHale. Perante o seu público, e no mesmo dia, dois percalços que prejudicavam a imagem. O Rali passou para a estrada e protagonizou um animado duelo com o “puto” de 17 anos Andreas Mikkelsen, num Ford Focus WRC e com Matthew Wilson. Apesar de não andar próximo do pelotão do mundial, contou com um impressionante apoio do público português... mas tudo acabou com um despiste na última especial de estrada, que antecedia o SE do Estádio de fecho do rali. Foi um fim de presença no WRC, que certamente não deixa boas recordações a Armindo, e também aos seus seguidores.
A participação no PWRC de 2007 prosseguiu na Grécia, onde Armindo abandonou com o motor partido. Na Nova Zelandia finalizou no sexto posto, a que se seguiu uma desqualificação (irregularidades mecânicas) no Rali do Japão, onde tinha acabado no segundo lugar. No Rally da Irlanda protagonizou um violento despiste, quando liderava, e acabou a temporada com um modesto 7º posto no Rali de Gales. A primeira temporada no PWRC foi de aprendizagem, mas sentiu pela primeira vez o sabor da derrota – Pela primeira vez na carreira acabou o ano sem vitórias, nem títulos.
Em 2006, manteve-se na Mitsubishi Portugal. Obteve o 4º triunfo consecutivo no Casinos da Póvoa, e voltou a vencer o Rally de Portugal, desta vez no Algarve e frente a rivais de peso – Janne Tuohino, Patrik Flodin, Daniel Carlsson, Markko Martin. Uma penalização (devido a um erro de calculo) retirou uma vitória justa no Rally do FCP, mas vingou-se nos Açores somando a sua primeira vitória na prova insular. Acabada a fase de terra, a fase de asfalto começou com uma novidade – o Mitsubishi Lancer EVO IX. No primeiro confronto com os S2000, foi batido por um Super Basso na Madeira, mas alcançou um excelente 2º posto – a melhor classificação até hoje na prova madeirense. Somou por vitórias as restantes provas, e sem surpresas acabou o ano com mais um título nacional. Tudo isto num ano que teve a rivalidade “aberta” de Miguel Campos num competitivo Subaru Impreza. Como prometido, Carlos Barbosa, presidente do ACP concedeu um teste num Ford Focus da M-Sport, efectuando primeiro contacto com um WRC.
Também em 2006 participou em duas provas de TT, com um Mitsubishi Strakar, mas abandonou em ambas quando liderava destacado – a viatura não aguentava o ritmo diabólico... (voltou a repetir a presença na Baja de Monchique em 2007, mas também ficou-se pelo prólogo).
Portugal já não oferecia desafios a Armindo Araújo e o futuro passava pela internacionalização. A custo montou um projecto com a Mitsubishi/TMN GALP, e concorreu com um EVO IX no Campeonato do Mundo de Produção de 2007. A preparação para o mundial passou pela presença no Rally Artic Lapland, onde alcançou um honroso 10º posto. A estreia no mundial foi no Rally da Suécia, acabando no 4º lugar, atrás de Oscar Svedlund, Anton Alen e Kristian Sohlberg. Seguia-se o Rally de Portugal...
A presença de Armindo Aráujo no mundial promoveu o interesse na sua participação no Rally de Portugal, que regressava ao mundial. A especulação tomou conta dos dias antecedentes à prova, mas lá veio a confirmação que iria participar num Mitsubishi Lancer WRC. Armindo foi foco de todas as atenções, existindo mesmo quem quisesse lutas pela vitória.
E foi aqui que começou a “fase negra”. No shakedown de Vale Judeu, após uma lomba, o piloto tirsense perdeu o controlo do Mitsubishi atropelando alguns fotografos mal colocados. O rali começava mal, mas piorava quando no duelo da Super Especial de Abertura perdia contra o “mediano” Gareth MacHale. Perante o seu público, e no mesmo dia, dois percalços que prejudicavam a imagem. O Rali passou para a estrada e protagonizou um animado duelo com o “puto” de 17 anos Andreas Mikkelsen, num Ford Focus WRC e com Matthew Wilson. Apesar de não andar próximo do pelotão do mundial, contou com um impressionante apoio do público português... mas tudo acabou com um despiste na última especial de estrada, que antecedia o SE do Estádio de fecho do rali. Foi um fim de presença no WRC, que certamente não deixa boas recordações a Armindo, e também aos seus seguidores.
A participação no PWRC de 2007 prosseguiu na Grécia, onde Armindo abandonou com o motor partido. Na Nova Zelandia finalizou no sexto posto, a que se seguiu uma desqualificação (irregularidades mecânicas) no Rali do Japão, onde tinha acabado no segundo lugar. No Rally da Irlanda protagonizou um violento despiste, quando liderava, e acabou a temporada com um modesto 7º posto no Rali de Gales. A primeira temporada no PWRC foi de aprendizagem, mas sentiu pela primeira vez o sabor da derrota – Pela primeira vez na carreira acabou o ano sem vitórias, nem títulos.
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