Em 2008 voltou a apostar no mundial de produção, mas a fiabilidade da sua viatura nunca permitiu que alcançasse resultados de registo. Numa competição com a dureza das provas do mundial, a aposta na rapidez tem que ser bem doseada com a fiabilidade. 2008 foi um ano para esquecer, foram problemas de diferencial na Suécia, braços de direcção e suspensão na Grécia, suspensão e diferenciais na Turquia caixa de velocidades na Nova Zelândia e uma transmissão no Japão. Aliás na prova nipónica regista-se o momento mais alto da temporada, quando Armindo Araújo venceu uma especial à geral com uma viatura de produção. O feito aconteceu na especial de Obihiro 1 com 1,35 quilómetros, acabando na frente de Dani Sordo, Sebastien Loeb e Mikko Hirvonen. Infelizmente, tal facto não foi valorizado pelos meios de comunicação social, internacional e nacional.
Pelo meio foi convidado a participar no Rally Sharqia, na Arábia Saudita, acabando por não partir para a segunda etapa, quando liderava o rali e “misteriosamente” apareceu areia no depósito do seu Mitsubishi Lancer EVO IX.
Chagados a 2009, e a aposta manteve-se no mundial de produção. Inicialmente seria com um Mitsubishi Lancer EVO 10, mas a falta de garantias de competitivade da viatura, fe-lo manter com o Lancer EVO IX. A novidade passava pela participação com a Ralliart Italia. Com rivais dificeis (Al-Attyah, Brynildsen, Prokop, Arai, Flodin) o maior “perigo” vinha da Suécia, com a presença de Patrik Sandell com um Skoda Fabia S2000.
O arranque deu-se na Irlanda, onde Patrik Sandell obteve a sua primeira vitória. Por seu lado, Armindo Araújo acabou no 4º posto, somando os primeiros 5 pontos. Seguiu-se o Chipre, e o inevitável Sandell valeu-se do Fabia para vencer, mas desta vez Armindo Araújo terminou logo atrás, sendo o melhor dos Grupo N convencionais.
E chegamos ao Rally de Portugal. Em frente ao seu público brilhou... entrou com o pé direito nas especiais de estrada e graças ao conhecimento do terreno assumiu a liderança. No segundo dia, viu-se supreendido por um rapidissimo Flodin, mas um despiste do sueco voltou a colocar o português na rota da vitória. Foi com uma prova inteligente (e com uma grande dose de sorte) que percebeu que podia vencer – viu Sandell bater, Flodin despistar, Bruno Magalhães abandonar, Al-Attyah ter problemas no Subaru no 1ºdia, Prokop e Brynildsen atrasarem-se com problemas nos EVO. A primeira vitória no PWRC apareceu em solo luso, mediante o seu público, que lhe ovacionou de pé ganhando novamente a sua empatia. A exibição valeu-lhe o prémio “Spirit of the Rally” entregue ao elemento que mais se destacou na prova.
Ausente da ronda argentina (que foi ganha por Al-Attyah), o português marcou presença na Sardenha. Sem argumentos para os Subaru de Al-Attyah e Sandell, contentou-se com o 3º posto e contabilizou mais 6 pontos. Na Acropole, voltou a efectuar uma prova inteligente – sempre no sitio certo, arrancou um excelente 2º posto, atrás do local Lambros Athanassoulas, num Skoda Fabia e beneficiando da desclassificação de Al-Attyah (dependente de confirmação). Surpreendentemente, ou não, Armindo estava em excelente posição para vencer o PWRC. Sabendo das dificuldades de pontuar no Rally de Gales, Armindo optou por participar no Rally da Australia, com a Errani Motorsport, onde já podia sair com o título no bolso. Quanto à restante história.....nós já sabemos.
Armindo é um piloto de excepção.
Pelo meio foi convidado a participar no Rally Sharqia, na Arábia Saudita, acabando por não partir para a segunda etapa, quando liderava o rali e “misteriosamente” apareceu areia no depósito do seu Mitsubishi Lancer EVO IX.
Chagados a 2009, e a aposta manteve-se no mundial de produção. Inicialmente seria com um Mitsubishi Lancer EVO 10, mas a falta de garantias de competitivade da viatura, fe-lo manter com o Lancer EVO IX. A novidade passava pela participação com a Ralliart Italia. Com rivais dificeis (Al-Attyah, Brynildsen, Prokop, Arai, Flodin) o maior “perigo” vinha da Suécia, com a presença de Patrik Sandell com um Skoda Fabia S2000.
O arranque deu-se na Irlanda, onde Patrik Sandell obteve a sua primeira vitória. Por seu lado, Armindo Araújo acabou no 4º posto, somando os primeiros 5 pontos. Seguiu-se o Chipre, e o inevitável Sandell valeu-se do Fabia para vencer, mas desta vez Armindo Araújo terminou logo atrás, sendo o melhor dos Grupo N convencionais.
E chegamos ao Rally de Portugal. Em frente ao seu público brilhou... entrou com o pé direito nas especiais de estrada e graças ao conhecimento do terreno assumiu a liderança. No segundo dia, viu-se supreendido por um rapidissimo Flodin, mas um despiste do sueco voltou a colocar o português na rota da vitória. Foi com uma prova inteligente (e com uma grande dose de sorte) que percebeu que podia vencer – viu Sandell bater, Flodin despistar, Bruno Magalhães abandonar, Al-Attyah ter problemas no Subaru no 1ºdia, Prokop e Brynildsen atrasarem-se com problemas nos EVO. A primeira vitória no PWRC apareceu em solo luso, mediante o seu público, que lhe ovacionou de pé ganhando novamente a sua empatia. A exibição valeu-lhe o prémio “Spirit of the Rally” entregue ao elemento que mais se destacou na prova.
Ausente da ronda argentina (que foi ganha por Al-Attyah), o português marcou presença na Sardenha. Sem argumentos para os Subaru de Al-Attyah e Sandell, contentou-se com o 3º posto e contabilizou mais 6 pontos. Na Acropole, voltou a efectuar uma prova inteligente – sempre no sitio certo, arrancou um excelente 2º posto, atrás do local Lambros Athanassoulas, num Skoda Fabia e beneficiando da desclassificação de Al-Attyah (dependente de confirmação). Surpreendentemente, ou não, Armindo estava em excelente posição para vencer o PWRC. Sabendo das dificuldades de pontuar no Rally de Gales, Armindo optou por participar no Rally da Australia, com a Errani Motorsport, onde já podia sair com o título no bolso. Quanto à restante história.....nós já sabemos.
Armindo é um piloto de excepção.
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