E el Rei Sebastien averbou mais um título, o sexto consecutivo, aumentando um currículo que é de longe o mais vitórioso de sempre do mundial de ralis. Para a história fica uma luta com Hirvonen, que parecia impossível, principalmente depois das cinco vitórias consecutivas que Loeb somou em outras tantas provas o mundial. À partida da última prova do campeonato, Rally de Gales, Hirvonen tinha 1 ponto de vantagem sobre Loeb e cada qual dependia de si para se sagrar campeão. Se Hirvonen surpreendeu pela consistência, as quatro vitórias consecutivas (Acrópole, Polónia, Finlândia e Austrália) mostraram que o rival, e quem sabe substituto do francês estava encontrado, e que a apostas de Malcolm Wilson foi acertada. Em Gales, no ano passado foi Loeb que levou a melhor, mas em 2007 tinha sido Hirvonen, e ficava a dúvida... quem estaria à altura do trono. Efectivamente, a diferença final não espelha o que verdadeiramente aconteceu – Loeb atacou, e demonstrando que é o melhor andou na frente de Hirvonen, mas este não desarmou e esteve sempre muito próximo. A uma especial do fim, o capot do Focus de Hirvonen abriu, fazendo-o perder um minuto (e por pouco o segundo posto), e deixava a questão do título resolvida. Loeb somou o sexto, e a Citroën juntou ao título de marcas o de pilotos. Se ninguém dúvida do valor de Loeb, efectivamente o piloto do ano foi Hirvonen, que lutou de igual para igual e ficou a um ponto de um título, que não seria de todo injusto.
Em Gales, também outro campeão brilhou. Depois de resolvada a questão do mundial de produção a seu favor, Armindo Araújo e Miguel Ramalho rumaram a Gales para estrear o Mitsubishi Lancer EVO10, e tiveram uma prova de campeões. Não digo com isto que foram imbativeis, ou tão pouco os mais rápidos, mas usaram a receita do PWRC para alcançar o sucesso – persistência, regularidade e rapidez q.b.. Apesar de alguns problemas com a viatura, conseguiram vencer o agrupamento de produção (beneficiando da desclassificação de Eyvind Brynildsen – travões irregulares no Skoda Fabia), num terreno muito díficil onde normalmente os britânicos ditam as leis. Infelizmente não pontuavam para a produção, pois davam uma grande lição ao Al-Attyah e seus pares, mas demonstraram que são campeões com muito mérito.
Na Madeira, também tudo estava em aberto para a última prova. Miguel Nunes surpreendeu na última prova com um Peugeot 207 S2000 muito afinado e com um motor que “transpirava” saúde. Alexandre Camacho estava a um ponto, e gostava de revalidar o título, sabendo que tinha “um osso duro de roer”. No Faial, à 2ª especial ficava tudo decidido, com o abandono do Miguel Nunes devido a problemas de motor, deixando a porta aberta para Camacho. O piloto da Olca levou o seu Peugeot até final e sagrou-se bi-campeão regional. Infelizmente, o futuro não parece muito risonho, pois tudo indica que Alexandre Camacho não conseguirá dar continuidade ao projecto e ficará arredado da competição em 2010. Sai pela porta grande, mas pelas piores razões.
Fica uma constatação interessante – quase todos os campeonatos de 2009 resolvidos (excepto o campeonato de Portugal, que chega ao fim com o Casinos do Algarve) e o Campeonato Regional de Ralis do Sul ainda vai a meio – faltam três provas para o fim – Casinos do Algarve, Cidade de Portimão e Vila de Ourique. E esta heim...
Em Gales, também outro campeão brilhou. Depois de resolvada a questão do mundial de produção a seu favor, Armindo Araújo e Miguel Ramalho rumaram a Gales para estrear o Mitsubishi Lancer EVO10, e tiveram uma prova de campeões. Não digo com isto que foram imbativeis, ou tão pouco os mais rápidos, mas usaram a receita do PWRC para alcançar o sucesso – persistência, regularidade e rapidez q.b.. Apesar de alguns problemas com a viatura, conseguiram vencer o agrupamento de produção (beneficiando da desclassificação de Eyvind Brynildsen – travões irregulares no Skoda Fabia), num terreno muito díficil onde normalmente os britânicos ditam as leis. Infelizmente não pontuavam para a produção, pois davam uma grande lição ao Al-Attyah e seus pares, mas demonstraram que são campeões com muito mérito.
Na Madeira, também tudo estava em aberto para a última prova. Miguel Nunes surpreendeu na última prova com um Peugeot 207 S2000 muito afinado e com um motor que “transpirava” saúde. Alexandre Camacho estava a um ponto, e gostava de revalidar o título, sabendo que tinha “um osso duro de roer”. No Faial, à 2ª especial ficava tudo decidido, com o abandono do Miguel Nunes devido a problemas de motor, deixando a porta aberta para Camacho. O piloto da Olca levou o seu Peugeot até final e sagrou-se bi-campeão regional. Infelizmente, o futuro não parece muito risonho, pois tudo indica que Alexandre Camacho não conseguirá dar continuidade ao projecto e ficará arredado da competição em 2010. Sai pela porta grande, mas pelas piores razões.
Fica uma constatação interessante – quase todos os campeonatos de 2009 resolvidos (excepto o campeonato de Portugal, que chega ao fim com o Casinos do Algarve) e o Campeonato Regional de Ralis do Sul ainda vai a meio – faltam três provas para o fim – Casinos do Algarve, Cidade de Portimão e Vila de Ourique. E esta heim...
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