quarta-feira, julho 9

Sabotagem

Para além da vertente competitiva, o SATA Rally dos Açores também ficou marcado por alguns incidentes provocados por elementos que presenciavam a prova e tentaram prejudicar a passagem de alguns concorrentes.

Bruno Magalhães foi o mais queixoso, pois à sua passagem (nº2) encontrou grandes pedras propositadamente colocadas na estrada e com uma fita de segurança estategicamente mudada de sítio. Mas não foi o único, pois alguns concorrentes que o precediam também sofreram com estas brincadeiras de maus gosto. O mais prejudicado por Albert Llovera, que percorreu mais de um quilómetro de estrada que não fazia parte da prova, perdendo valioso tempo na especial de Feiteiras.

Estes incidentes não são inéditos nos Açores, pois voltam à memória os acidentes com os agricultores e produtores de leite em edições anteriores. Alguém tinha por objectivo prejudicar a prova, e não apenas determinado concorrente, e teve sucesso.

A prova era um Evento Suporte do IRC, e com a saída do Rally de Portugal no Algarve em 2009, os Açores perfilavam-se como potenciais sucessores. Estes incidentes prejudicam a organização, e mesmo não influenciado a “verdade desportiva” (talvez apenas a classificação do Llovera), foram divulgados em vários meios de comunicação que fizeram eco do sucedido.

Esta situação repete-se uma semana depois de no Rally de Ypres, o checo Jan Kopecky ter capotado após ter colidido com uma pedra colocada propositadamente numa “curva cega”.

Os acidentes provocados voltam aos ralis e até agora ninguém apurou culpados. Situações perigosas pois coloca em perigo não só o concorrente, como o espectador, e quem sabe o prevaricador.
FONTE: AutoSport
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1 comentário:

3RRR (Henrique Freitas) disse...

Faz lembrar o Rali do Algarve de 1985 (salvo erro) em que foi colocada um artefacto de ferro cheio de espigões em que Joaquim Moutinho passou por cima furando os pneus.