Volto a destacar os zeros, desta vez destacando os do Rali Vinho Madeira. Após a anunciada presença de MEX, que estreia o Porsche 911 GT3 com o qual disputará a fase continental de asfalto, a organização efectuou uma parceria com a Fiat para usar os novos 500 Abarth também como viaturas de abertura de prova.
Os escolhidos para tripularem a nova viatura foram Markku Alen e Filipe Albuquerque. Numa clara estratégia de marketing e oportunidade, o finlandês volta a efectuar um rali em território nacional (1º na Madeira) com uma marca que lhe deu muitas felicidades. Relembro que Markku Alen acompanha a carreira de Anton Alen, nomeadamente as provas que faz pela Fiat Abarth, mas recusa-se a ir para a estrada. Assim, juntou-se “a fome com a vontade de comer”. Filipe Albuquerque que este ano representa as cores nacionais no A1 GP, junta-se a um leque de concorrentes de pista que experimenta os ralis, tal como Pedro Lamy,Pedro Couceiro ou Tiago Monteiro.
Fica demonstrado que as provas não são apenas os concorrentes e suas viaturas, cada vez mais os ralis funcionam como um sistema, que começa na sua promoção, passando pela localização, segurança, e atracções, no qual se pode incorporar os zeros.
A função de carro zero, para além de viatura de segurança, também pode passar por testar em situação real um novo modelo, ou cuja homologação não foi atribuída, ou que sofreu novas evoluções. Num passado recente reportei a estreia de dois novos S2000, Opel Corsa no Rali da Alemanha e o Skoda Fabia no Rali de Barum.
Cada vez mais os zeros são protagonistas dos ralis.
FONTE: Autosport
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