Chegados a Domingo de manhã, prevalecia a sensação que o rali a sério estava quase a começar. A dupla passagem pelos troços do mundial (e que belos troços) deixavam um misto de alegria e apreensão.
O plano de ataque era simples: verificar a reacção da viatura e tirar o melhor partido sem colocar em risco a lata e os intervenientes. Mas a “Ritinha” estava em dia não, e no Parque de Partida pregou a primeira partida… de muitas.
A ansiedade do dia anterior provocou o esquecimento de desligar a corrente da viatura, e também das bombas. Durante a noite a bateria descarregou, e como é óbvio não quis pegar. E chegamos ao primeiro acto do dia: Com a ajudar de alguns elementos do pelotão que também estavam no Parque de Partida, colocamos o carro ao pé da placa de controlo. À hora ideal foi controlar, e a equipa sozinha como mandam as regras, empurrou o carro para fora do espaço de controlo.
Entretanto já um elemento no local tinha arranjado uns cabos de bateria, mas ninguém tinha uma viatura por perto para o encosto. Passava um Mini Cooper (dos novos) de uma equipa do Troféu Fastbravo, e perante o pedido de ajuda prontamente disponibilizaram-se a dar “energia”. Fácil, não fosse a bateria do BMW localizado na bagageira estar protegido por uma coberta de plástico e presa por parafusos. E o tempo de ligação a passar. Não havia chave de fendas, mas com um canivete partimos a coberta, colocamos os cabos e voilá… arrancou.
Faltavam três minutos para a hora certa de controlo no Parque de Assistência. Escusado será dizer que a ligação foi talvez o troço mais rápido da prova. À entrada do Parque, um pequeno frisson com um encontro imediato com o Subaru do Bruno Andrade, e por pouco não foi uma reedição do caso Loeb vs Rautenbach. A dez segundo do término do minuto certo conseguimos o carimbo, evitando a penalização e mantendo em prova. E a competição nem tinha começado.
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