A prova de abertura do Campeonato Nacional de Ralis, o Rali Torrié, vai para a estrada no próximo fim-de-semana. O Rali, organizado pelo Targa Clube, que subsitutiu o Rali Casinos da Póvoa, terá também um novo centro nevrálgico, deixando a Póvoa de Varzim e passando para a Póvoa do Lanhoso, com uma Super Especial em Vieira do Minho.
A saída de Armindo Araújo para o Mundial, e a ausência de Miguel Campos motivado por falta de patrocínios dão o mote para a análise à lista de inscritos.
O número um de porta passa para a dupla da Peugeot Portuguesa, Bruno Magalhães / Paulo Grave, que estream o Peugeot 207 S2000 que, tudo indica, serão os favoritos à vitória na prova (e quem sabe ao título absoluto). Outra novidade prende-se com o regresso da Fiat a nível oficial, com um Fiat Punto S2000 entregue à dupla José Pedro Fontes/Fernando Prata, que pela semelhança de projecto e palmarés adquirido, serão os principais adversários da equipa Peugeot. Referência também para a presença dos dois Toyota’s, da equipa My Road Motorsport, tripulados por Vítor Sá e António Rodrigues, que fecham o lote de pilotos com viaturas S2000.
Depois existe uma armada de Mitsubishi’s e Subaru’s, a maioria dos quais transitam do ano passado. Entre os Mitsubishi há que contar com Fernando Peres, Ricardo Teodósio, Valter Gomes, Carlos Guimarães, Bernardo Sousa, Luís Cardoso e Nuno Coelho, a que se juntam as novidades Mex Machado dos Santos, do açoreano Ricardo Moura, Manuel Castro e Ricardo Costa. Na primeira linha dos Subaru’s temos Vítor Pascoal, Nuno Barroso Pereira, Pedro Meireles, e também os menos evoluídos de Martinho Ribeiro, Pedro Rodrigues e Franco Pereira. “Artilharia da pesada” no agrupamento de produção, com quatro rodas motrizes, que certamente irão animar a prova. Relembro que os S2000 também pertencem à classe N4.
Esta prova também marca a presença de dois pilotos internacionais - Enrique Garcia Ojeda, piloto oficial da Peugeot Espanha, que participa com o novo Peugeot 206 RC R3 (Grupo A), e Conrad Rautenbach, vencedor da classe S1600 britânica e participante do JWRC, com um Citroën C2 S1600. Este último terá como principal objectivo preparar o Rali de Portugal, pontuável para a categoria.
O aparecimento da classe S2000, promoveu a “extinção” dos S1600, e a comprová-lo está a presença de apenas dois carros desta categoria – Conrad Rautenbach e Carlos Matos, que regressa com o Renault Clio S1600 ao nacional.
Na classe Diesel, mantém-se os principais protagonistas, com Pedro Leal no Fiat Stilo e Francisco Barros Leite no Seat Ibiza Cupra, e há que contar ainda com os VW Golf TDI de Delfim Bastos e Ricardo Marques, e com o Skoda Fabia do “ídolo” André Pimenta.
Este ano a nível de troféus, apenas o da Citroën se manteve. Com a estreia do modelo C2 R2, que presenteia upgrades de nível mecânico e electrónico, foram muitos os concorrentes que transitaram do extinto troféu 206. Entre os principais candidatos estão: Armando Oliveira, Rodrigo Ferreira, Armindo Neves, Paulo Antunes, Frederico Gomes e Jorge Pinto. Infelizmente devido ao facto de a ser o único troféu no nacional, implantará uma monotonia na passagem de concorrentes com viaturas idênticas, que “aborrece” os espectadores.
A lista com 51 inscritos, finaliza com os candidatos à classe N3: João Fernando Ramos, Pedro Pereira da Silva (ambos em Renault Clio), Dr. Vitor Calisto com o Xsara e Miguel Silva no Fiesta ST. Ainda participam dois Punto’s – Tiago Avelar e Rui Almeida.
Os “dados estão lançados” para um campeonato que se prevê muito disputado, com a curiosidade de no final existir um campeão nacional diferente.
Sem comentários:
Enviar um comentário