Os Ralis nacionais estão de volta, com o Rali de Montelongo, prova pontuável para recém-criado campeonato Open, que incorpora quase todo o tipo de viaturas de ralis – excepção aos tracção total homologados, WRC e kit car com caixa sequencial).
Depois da fraca adesão aos campeonatos de Promoção e Junior nas épocas transactas, à extinção de troféus do nacional (como o troféu 206 e Punto HGT), e mesmo à falta de competidores nos regionais, a FPAK optou por reunir numa só competição todas as categorias. Mas salvaguardando as diferanças entre máquinas e competitidores decorrerá em simultâneo os campeonatos Juníor, Clássicos e Regionais. Em todas as provas os resultados nos diferentes campeonatos serão obtidos numa classificação à parte, sendo que nem todas as provas do Open pontuam para o mesmo regional, e existem provas de outras categorias (por exemplo clássicos) que não pontuam para o Open. Confuso, então explico, por exemplo o Rali de Montelongo contará para o Open, Clássicos, Junior e Regional Norte, mas os concorrentes que participem em Loulé apenas pontuaram para o Open, Junior e Regional Sul. Por outro lado, no Casinos do Algarve os Clássicos participarão, mas a prova não conta para o Open.
Em Montelongo estão inscritos 57 concorrentes, o que só por si é um indicador muito positivo. No entanto, poderá não ser regra uma vez que o cepticismo prevalece entre alguns analistas.
Há muito que não via uma lista tão diversificada, onde podemos encontrar viaturas Kit Car, ex-troféus e até Escort’s MK I (talvez em provas extras, como o Casinos de Espinho de 2003, onde existiu uma diversidade semelhante).
Os candidatos às posições cimeiros são muitos, ficando numa incógnita os comparativos entre as diferentes categorias. Se os Saxo Kit Car parecem levar vantagem, pois a prova é em asfalto, existem concorrentes regionais que fazem a rapidez e a regularidade trunfos de peso, sem esquecer os concorrentes que transitam do Troféu.
A ver vamos.
Foto: João Pescada
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