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domingo, outubro 23

Rali de Beja: Jorge Baptista à "McRae"

Um dos momentos do Rali de Beja foi protagonizado por Jorge Baptista e Edgar Gonçalves. Logo nos metros iniciais da primeira especial tem uma forte saída de estrada que deixou o Mitsubishi muito mal tratado.


A edição 2011 do Rali de Beja não deixará saudades ao Jorge Baptista e ao Edgar Gonçalves. Um misto de optimismo, com alguma exuberância, fez com que ao fim de cinco curvas, e segundo dados da telemetria da equipa - a 127Km/h, colocassem um ponto final na odisseia alentejana. Um ligeiro atravessanço, que culminou com um toque numa àrvore, catapultou o Mitsubishi para uma vala, deixando-o com danos elevados.
Felizmente a equipa saiu ilesa, ficando apenas o susto, de um acidente digno de um Colin McRae. Valha o espírito positivo do Jorge Baptista e o enorme "fair play" com que encarou este azar, e cedeu ainda as imagens do "onboard".




Um forte abraço à equipa, e os votos de um regresso rápido à competição.

Foto RamiroBento

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terça-feira, agosto 2

RVM - A primeira baixa?

A prova rainha do automobilismo regional ainda não foi para a estrada e poderá já haver uma baixa. Szymon Ruta, piloto polaco que está na Madeira pela primeira vez, não evitou um acidente que colocou em sério risco a sua participação no Rali Vinho Madeira.

Durante o dia de hoje, e quando a equipa efectuava alguns testes com o Peugeot 207 S2000, Ruta não conseguiu evitar despistar-se e danificar seriamente a viatura francesa, facto que o poderá afastar definitivamente da nossa prova. Para além dos muitos danos na chapa, os mais sérios são os danos que aconteceram em órgãos mecânicos e, apesar da ajuda de Carlos Barros da Peugeot Portugal, ainda não se sabe se existirá todo o material para colocar o 207 S2000 a 100%.

publicado em RalisMadeira

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sábado, abril 23

A entrevista de Kubica

É com enorme satisfação que dou destaque à positiva evolução de Robert Kubica. O piloto de F1 da Renault é daqueles casos (cada vez mais raros) que nutrem uma paixão enorme pelo desporto motorizado e que deviam ser referências mundiais. Infelizmente foi bafejado pelo azar no Rally Andora (Itália) há uns meses.

A poucos dias de abandonar o hospital e regressar a casa para uns curtos dias de descanso, antes de iniciar nova etapa na sua recuperação, Robert Kubica deu uma entrevista - feita pela sua própria equipa - onde fala de tudo o que tem passado, do momento da sua equipa e do que espera para o futuro:

"Olá a todos, aqui estou eu. Desculpem-me pela demora em entrar em contacto convosco, mas eu preferi esperar até ter boas notícias para transmitir. Primeiro que tudo, gostaria de agradecer profundamente aos meus adeptos, cujo apoio foi simplesmente incrível, desde o dia do meu acidente, em Itália a 6 de fevereiro. Fui literalmente submerso por cartas e presentes variados, e ao que parece, o fluxo não abranda. Quero também agradecer a todos que mostraram de várias maneiras a sua preocupação pela situação difícil pela qual estou a passar."

Renault: Robert, um pouco mais de 10 semanas depois do teu acidente, como te sentes?

Robert Kubica: Eu estou a começar a sentir-me muito melhor agora. Minha recuperação está a avançar bem, pois a força e o peso estão a aumentar de dia para dia. Como resultado, vou deixar o hospital Santa Corona muito em breve, Não tenho uma data precisa ainda, mas espero que seja possível sair nos próximos dias.

Renault: Quanto aos danos na tua mão, como está a mobilidade agora?

Robert Kubica: A mobilidade da mão ainda é limitada, mas isso é normal neste tipo de situações pois os músculos do braço direito estão ainda muito fracos, devido ao longo período de imobilidade. As coisas estão definitivamente a melhorar de dia para dia.

Renault: Podes contar um pouco sobre o teu programa de reabilitação?

Robert Kubica: Assim que eu sair do hospital, vou para a minha casa no Mónaco para um curto período de descanso. Depois disso vou passar para as instalações do Dr. Ceccarelli, em Itália, onde vou iniciar um programa de reabilitação profunda e um programa de treinos preliminar leve. Os dois programas irão gradualmente cruzar-se com base na velocidade de minha recuperação.

Renault: Houve uma reação incrível dos fãs, achas que isso ajudou na tua recuperação?

Robert Kubica: Devo admitir que ele foi esmagadora e, sim, ajudou-me muito. Eu realmente não tinha ideia de ter tantos adeptos a torcer por mim. Estou enormemente lisonjeado e prometo-lhes que, quando eu voltar, vou dar meu melhor por eles.

Renault: Tens estado em contacto regular com a tua equipa?

Robert Kubica: Sim, claro. Especialmente desde que a temporada começou, eu tenho falado muito com os meus engenheiros, sabendo o está a acontecer nos fins de semana de corrida. Eles mandam-me relatórios para que eu possa manter-me atualizado e plenamente informado, como se lá estivesse. Eric Boullier também está em permanente contacto, mantendo-se atualizado com o meu estado geral.

Renault: Tens assistido a todas as corridas este ano, o que pensas das performances da Lotus Renault até agora?

Robert Kubica: Não há dúvida de que tem sido um forte início de temporada. O potencial do carro, que eu já tinha notado no teste de Valência de fevereiro, parece estar a confirmar-se. Como habitualmente, agora é importante que o desenvolvimento feito em Enstone continue a produzir atualizações consistentes para manter e se possível aumentar este nível de desempenho. Fizeram um ótimo trabalho com este carro e tenho certeza que vão continuar a melhorar.

Renault: Finalmente, que mensagem gostarias de transmitir aos seus adeptos no Mundial de Fórmula 1?

Robert Kubica: Espero que continuem a apreciar o 'show' da F1, e embora eu não esteja lá de momento. Pela minha parte, vou tentar usar esta experiência difícil para voltar tão forte quanto puder."

publicado em Autosport

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quinta-feira, abril 7

Marco Ferreira não foi feliz em Vila do Bispo

O Campeonato Regional de Ralis Sul arrancou no passado fim de semana em Vila do Bispo, com a dupla Marco Ferreira/João Mateus a não serem felizes na sua estreia com o Peugeot 106, acabando por desistir em virtude de uma saída de estrada.

Vindo da região de Santiago do Cacém, Marco Ferreira completava em Vila do Bispo apenas a sua terceira presença em ralis, uma vez que na temporada passada tinha feito a sua estreia nas corridas com o mesmo Peugeot 106 que agora levou a Vila do Bispo. Esta era também a sua primeira prova com o alenquerense João Mateus, que depois de já ter obtido a vitória no Regional de Alenquer está este ano com baterias apontadas para o Regional Sul e para um novo rumo na sua carreira de navegador.

Após ter iniciado a minha participação nos ralis no ano passado em Serpa, e com apenas dois ralis disputados no ano transacto, surgiu a possibilidade integrar o lote de concorrentes para o Campeonato Regional de Ralis Sul 2011, fazendo equipa com o Pedro Lança, uma vez que ambos residimos no litoral alentejano e partilhamos o gosto pela modalidade. Sem oportunidade de testar, entrámos no Rali de Vila do Bispo sem ambições em termos de classificação, mas com o objectivo de aprender, conhecer o carro e terminar o rali”, começou por dizer Marco Ferreira.

Apesar de ser a primeira prova enquanto dupla a que acresceu ainda a exigência regulamentar de apenas duas passagens de reconhecimentos, a dupla do carro francês não se mostrou intimidade com o desafio que os esperava.
Contei com a preciosa colaboração do João Mateus que se sentou do meu lado direito, e arrancámos para a super especial confiantes, mas com consciência das nossas limitações, quer mecânicas (o pequeno Peugeot 106 Rallye é um carro praticamente de série), quer em termos de experiência da minha parte nestas andanças. Contudo, pode dizer-se que correu bem, uma vez que efectuamos o décimo quarto tempo de entre os 34 inscritos à partida”, continuou Marco Ferreira.

Na segunda e terceira especiais continuou a nossa aprendizagem ao carro e ao terreno, que teve algumas peripécias pelo meio e que terminou após um aparatoso acidente já depois da tomada de tempos da PEC 3, fruto de alguma desconcentração. Felizmente não sofremos consequências físicas, mas o carro ficou muito danificado depois de termos protagonizado um violento capotanço”, informou o piloto de Santiago do Cacém.

Esperamos conseguir recuperar o carro para as próximas provas do CRRS, ter possibilidade de testar e terminar os ralis que faltam disputar”, comentou o piloto apoiado por Tudóptica, Resolve, JBJF, TransmissãoSado, Câmara Municipal de Santiago do Cacém, JVZ, Touchvalue, ENI, Tornisines, Roady Portimão, Setrova, Pizzaria Cosa Nostra, Tubacero, Jorge Amortecedores, Imagem Sul e Ricardo Campos (RickyPower).

press-realease Marco Ferreira
Imagem de Fernando Almeida




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sábado, março 26

Bernardo Sousa: 60 metros e seis cambalhotas

O troço do 'Malhão', agora 'Felizes' fez mais uma vítima! Depois do que sucedeu com Jari-Matti Latvala em 2009, desta feita foi a vez de Bernardo Sousa sair de estrada no troço do actual Rali de Portugal que mais semelhanças tem com o que se podia ver em Arganil.

Estradas a romper a Serra, com muitos precipícios pelo meio. Depois de ter dado um toque em Santa Clara, o piloto madeirense capotou seis vezes e o Fiesta WRC ficou, segundo testemunhas presentes no local, cerca de 60 metros abaixo do nível da estrada.

De acordo com informações obtidas pelo SportMotores.com, Bernardo Sousa não vai realinhar este Sábado em "super-rali", pois o comissário técnico da Federação Internacional do Automóvel (FIA) não confiou na integridade do "roll bar" do Ford Fiesta WRC.


publicado em Autosport e Sportmotores

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quinta-feira, março 24

Mads Ostberg protagoniza momento de frissom na SE

Felizmente correu bem, mas podia ter tido consequências bem mais graves! Tudo se passou logo após o arranque da prova de Mads Ostberg, pois logo na primeira curva à esquerda, o norueguês deixou escorregar em demasia o Fiesta RS WRC e a roda dianteira direita bateu no passeio, com a jante a ficar desde logo muito mal tratada, saindo pouco metros depois, quando Ostberg tentava acelerar.

O problema foi que a jante saiu, e com o 'balanço' foi projetada largas dezenas de metros, e, bem lançada, acabou por saltar a vedação que separa o percurso dos espectadores.

Quem assistiu desde logo ficou com a certeza quase absoluta que iria acertar em alguém, e a única esperança era que no meio de toda aquela gente, tivesse havido reflexos rápidos, e fosse possível passar o perigo até que a roda se imobilizasse.

Do mal o menos, a roda acabou por ferir um espectador, mas felizmente não com muita gravidade, apesar do INEM ter intervindo de imediato e o infeliz espectador tivesse sido levado ao hospital, nada de grave lhe foi diagnosticado, mais do que um valente susto.

Quanto ao azarado Mads Ostberg, perdeu já quase dois minutos para os homens da frente, tendo de cumprir o resto da especial com o seu Fiesta WRC assente em três rodas e no centro da jante partida. Quando o seu adversário, Petter Solberg, terminou, o norueguês ainda tinha uma volta inteira para fazer...

publicado em Autosport

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Ken Block já saiu do Hospital...e regressa aos EUA

Ken Block e Alex Gelsomino já tiveram alta do hospital de Faro na sequência do aparatoso acidente que sofreram ontem durante o shakedown do Rali de Portugal. A dupla do Ford Fiesta RS WRC, numa direita longa largou demasiado a trajetória, com a roda frente esquerda a bater numa pedra, o que catapultou o carro para vários fortes capotanços.

De acordo com uma fonte da equipa: "Foi o seu primeiro grande acidente no WRC, e o principal é que eles estão bem. Num acidente destes é claramente o mais importante."

O Ford Fiesta RS WRC foi levado para a sua assistência e os mecânicos confirmaram que não seria possível reconstrui-lo a tempo de estar à partida na super-especial de hoje, em Lisboa.

Neste contexto, Block já se prepara para regressar aos EUA, e a exemplo de Jari-Matti Latvala, começa a ter uma grande malapata no Rali de Portugal. O ano passado, o piloto também saiu de estrada em grande estilo, mas nem de perto o acidente do ano passado foi tão grave quanto este de ontem.

modificado de Autosport

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O pinote do Ken Block



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quarta-feira, março 23

Ken Block capotou no Shakedown

A dupla da Monster World Rally Team, Ken Block/Alex Gelsomino iniciaram de forma atribulada o Rally de Portugal, terceira prova pontuável do Campeonato do Mundo de Ralis, acabando mesmo por capotar o seu Ford Fiesta WRC durante a quarta passagem no troço Vale do Judeu, que servia de troço de shakedown.

O Norte-Americano natural de Long Beach, California, tinha registado tempos interessantes nas três primeiras passagens do shakedown, e registava à altura o 11º melhor tempo à geral, com o tempo de 3:16,7 (melhor tempo pessoal).

Fontes do local relatam que o Ford Fiesta WRC saíu largo numa curva, embatendo numa barreira e acabou por ser projectado para o lado contrário da estrada, começando assim a capotar dando no total 5 cambalhotas e acabaria por ficar a 20 metros do local do embate. O navegador italiano/americano, visto que é natural da cidade italiana de Palermo, mas reside à já alguns anos em Los Angeles, California, Alex Gelsomino acabou por ser transportado de ambulância para o hospital, não se sabendo ainda qual o estado de gravidade do co-piloto da equipa Monster World Rally Team.
Os 43 anos do excêntrico piloto americano não lhe garantiram a experiência e a calma necessária neste tipo de situações o que fez com que a dupla comece assim da pior forma este Rally de Portugal, fazendo talvez justiça às palavras de Jari Matti Latvala, que antes do rali dizia que o Rally de Portugal “é o mais difícil rali de terra de toda a época".

publicado em Mestre João nas Corridas

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domingo, fevereiro 6

O acidente de Kubica

À semelhança da maioria dos adeptos de ralis e F1, fiquei consternado com o acidente de Robert Kubica no Ronde de Andora Rally, próximo de Génova. As graves lesões que sofreu podem ter colocado o ponto final na sua carreira da Fórmula 1, e deixar sequelas irreversíveis. Recordei prontamente um artigo que publiquei em Maio de 2008:


ARTIGO ORIGINAL
KUBICA E A PAIXÃO PELOS RALIS (Maio de 2008)

“Sabes porque um fotógrafo de ralis é melhor que um fotógrafo de Fórmula 1?” – Foi com esta questão que Robert Kubica confrontou um fotógrafo espanhol destacado para o Grande Prémio de Espanha. A surpreendente resposta: “Porque o primeiro só tem uma oportunidade de captar o ângulo perfeito, enquanto que no circuito tem cinquenta voltas para o fazer!”. Esta afirmação apanhou alguns elementos do “paddock” de surpresa, não só pelo oportunismo, mas também pelo facto de mostrar conhecedor e adepto da modalidade.

Piloto principal da BMW Sauber, na Fórmula 1, o polaco conseguiu colocar a modalidade em primeiro plano no seu país. Este “embaixador” dos desportos motorizados, atravessa um bom momento de forma, alcançando uma série de bons resultados: no passado fim-de-semana foi segundo classificado no Circuito do Mónaco, e conta com uma pole position no Bahrain. Perspectiva-se num futuro a primeira vitória, e quem sabe algo mais.

Ligado prioritariamente à Fórmula 1, não põe de parte uma incursão nos ralis. Alías o próprio confirmou que um dia gostaria de se dedicar aos ralis, principalmente pela diversão. Confessou ter recebido um convite para ser piloto de ralis, mas contando com o apoio familiar, a opção recaiu pelos monolugares, que mais tarde deu os seus frutos - entre outros vitória na World Series by Renault.

A paixão não se queda pela condução: “Gosto muito de ralis. Se estou em casa e não tenho nada que fazer vou vê-los, sem problema nenhum estaciono a viatura e desloco-me para os troços como os restantes espectadores, caminhando seis quilómetros se necessário. Gosto de estudar os mapas, procurar os melhores sítios e como chegar a eles. Agrada-me o sistema dos ralis, pois existe um maior contacto com os pilotos. Na F1 os espectadores estão longe da a pista e da realidade” – disse Kubica.

O ano passado foi notada a sua presença nos ralis da Córsega e Sardenha. O seu conhecimento não se fica por aí -demonstrando à vontade com o WRC, sempre lançava uma afirmação como “Este ano existiu pouca neve na Suécia” ou “Próxima prova - México?”
Fez uma "perninha" com um carros de ralis, melhor dizendo… drifting

Reportagem Rallyes.net

CRONOLOGIA DO DIA FATÍDICO DIA 6 DE FEVEREIRO, COM O AUXÍLIO DO AUTOSPORT:
Kubica ferido com gravidade após acidente em Rali
Robert Kubica teve de ser transportado para o hospital na sequência de um aparatoso acidente que foi vítima no Rali "Ronde di Andora". O polaco foi levado para o Hospital De Santa corona em Génova, de helicóptero, onde se encontra internado com prognóstico reservado, embora segundo o que foi possível apurar, não corra risco de vida. Não houve até ao momento qualquer comunicado oficial que refira a gravidade das suas lesões.
Tudo sucedeu logo na especial de abertura, quando o piloto polaco perdeu o controlo do seu Skoda Fabia S2000 (a sua primeira aparição aos comandos de um S2000), se despistou violentamente contra um muro duma igreja, na localidade de San Lorenzo na cidade de Testico. A saída de estrada deu-se a uma velocidade elevada, e o polaco acabou por ficar preso dentro do seu carro, enquanto o seu navegador, Jacub Gerber, saiu ileso do acidente. De acordo com informações não confirmadas, o polaco tem várias fracturas, incluindo uma perna, um braço e um dos pulsos.

Kubica com várias fraturas no braço e na perna
De acordo com uma testemunha ocular, o piloto chegou ao local depressa demais, um zona em "esses" e bateu do lado esquerdo da estrada. Foi transportado para o hospital de Santa Corona di Pietra Ligure, onde lhe foram diagnosticadas várias fraturas, ao braço e perna.
Esta foi a segunda vez que Kubica sofre lesões em acidentes de estrada, pois em 2003, quando era piloto da Prema na F3, despistou-se violentamente num carro de ralis quando treinava com amigos na Polónia, o que o colocou fora das pistas por vários meses.
O Renault tinha proibido o polaco de participar no Rali de Monte Carlo, onde este pretendia correr aos comandos de um Peugeot 207 S2000, e bastaram apenas algumas semanas para se provar que a Renault tinha razão. A estreia aos comandos de um S2000 durou apenas 4,6 kms e agora antevê-se um longo período de recuperação.

Robert Kubica pode perder a mão direita
Numa altura em que se aguardam novidades acerca do estado de saúde de Robert Kubica (ler notícias em separado) a pouco e pouco vão surgindo mais rumores, sendo que o último dos quais dá conta que os médicos podem estar a considerar amputar a mão direita do piloto polaco.
Em declarações à Agência de notícias alemã, SID, Stephane Samson, alegado consultor de Kubica revelou alguns detalhes: "Tudo o que sabemos é que o Robert Kubica não corre perigo de vida, contudo, tem graves lesões no seu braço e perna direita.". Paralelamente, rumores referem que tem lesões internas, o fémur da perna direita partidos, e a mão direita em condições muito más ao ponto dos médicos ponderarem a sua amputação. Um boletim médico é esperado a qualquer momento.

Cirurgiões salvam mão direita de Kubica
Apesar de ainda não ter terminado a intervenção cirúrgica a que tem vindo a ser submetido Robert Kubica, notícias oriundas do Hospital de Santa Corona, dão conta que a mão direita do piloto já não se encontra em risco de amputação, restando agora saber com que danos poderá ficar para o futuro. Para já não é importante o piloto, mas sim o homem, pelo que tudo o resto será especular com a sua eventual recuperação.
O caso está a ser seguido pelo médico da equipa Lotus Renault GP, Dr. Riccardo Ceccarelli, e também um reputado especialista em mãos, o Professor Igor Rossello. Sabe-se que os médicos salvaram a funcionalidade da mão direita do polaco. Com o passar do tempo, saber-se-ão mais detalhes.
O seu navegador, Jakub Gerber, revelou que o polaco esteve quase sempre consciente, embora tenha desmaiado várias vezes. Ao que parece a estrada estava húmida, na altura do despiste, sendo que o Skoda bateu num rail que perfurou o habitáculo, por baixo do carro, ferindo o piloto.


Um ano de recuperação
Chegou a temer-se pela possibilidade de Robert Kubica perder a sua mão direita, mas um fabuloso trabalho da equipa médica afastou essa terrível possibilidade. Contudo, a recuperação total do piloto polaco é para já indeterminada, mas pelo que se sabe, nunca demorará menos de um ano. 2011 é que já não conta para o valoroso piloto polaco.
Mesmo antes de começar, o Mundial de 2011 já perdeu um dos seus principais pilotos, depois do polaco ter sido operado durante longas horas, com equipas de médicos distintas para a perna e braço direitos. A reconstrução óssea foi um sucesso, o mesmo sucedendo com as artérias, tecidos e nervos, muito danificados no acidente.
Para quem chegou a ser ponderada a amputação da perna e braço, este é um mal menor, mas agora há que dar tempo ao tempo, pois não existem certezas se a mão recuperará todas as funcionalidades, especialmente se tivermos em conta que estamos a falar de uma modalidade como a F1, com tudo o que isso implica em termos físicos.

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