Basso é a aposta da Fiat para regressar ao domínio entre os S2000. Piloto reconhecidamente rápido, dominou a primeira temporada com este tipo de viaturas, somando vitórias e títulos. Goza de privilegiada relação com a imprensa e adeptos, devido ao carisma e simpatia que demonstra em todas as ocasiões.
Com 34 anos de idade é impossível dissociar o nome Fiat da sua carreira, pois é fial à marca italiana desde 1995. Os primeiros anos da sua carreira disputou o Troféu Cinquecento, vencendo-o por duas ocasiões, em 1997 e 1998, e com o modelo Seicento foi segundo classificado em 99.
Em 2000 passou para o Punto Kit Car, num ano de adaptação, deparando-se com concorrência forte. Em 2001, disputou o mundial Junior com a equipa Top Run, no Fiat Punto S1600. A época foi mediana e marcada por muitos abandonos. No entanto, finalizou-o na 5ª posição do JWRC. Em paralelo também disputou o campeonato italiano, onde foi bem sucedido, conquistando o título de duas rodas motrizes. No ano seguinte repetiu a presença no JWRC, alcançando dois terceiros lugares na Catalunha e Sanremo.
Em 2003 alcançou a sua primeira vitória à geral, no Rally del Ciocco e Valle de Serchio. Sagrou-se vice-campeão italiano, e ainda somou ao currículo o troféu Fiat Punto Abarth. Sempre em crescendo, e dominando os pequenos Fiat’s, no ano de 2004 somou vitórias no Rally 1000 Miglia, San Martino e Castrozza e Rally delle Alpine Orietalli, mas foi azarado nas outras provas, quedando-se apenas pela quarta posição no campeonato, que foi vencido por Andrea Navarra. Foi melhor sucedido no campeonato de terra italiano, onde venceu a classe S1600.
Com a equipa Procar disputa o Europeu de 2005, onde surpreende todos com uma vitória incontestável no Rally da Bulgária. Mas o momento dramático estava guardado para o Rali Vinho Madeira. Dominando de fio a pavio toda a prova, surpreendeu tudo e todos, principalmente aqueles que já acreditavam no Punto S1600. Preparava-se para se tornar dos poucos concorrentes que venciam a prova madeirense no estreia. Como tragédia grega, o Fiat decidiu não colaborar na última especial do rali. Problemas eléctricos fizeram-no perder 19 minutos, caindo para a 25ª posição e entregando de “mão beijada” a vitória a Renato Travaglia. As lágrimas na cara de Basso, num rosto estampado de desilusão entra na história do RVM 2005. O campeonato continou com Barum (Rep.Checa) e Fiat Rally (Turquia) onde quedou-se na segunda posição. Repetiu uma vitória no EKO Rally (Grécia), o que permitiu sagrar vice-campeão europeu.
Passando para as quatro rodas motrizes, onde estreou no Europeu o Fiat Punto S2000, e entrou determinado a conquistar o título europeu. Apesar de começar com o pé esquerdo, com um acidente no 1000 Miglia, venceu o Fiat Rally (Turquia), e conquistou uma quarta posição no Rally da Polónia. Seguiram-se Ypres e Madeira. Venceu ambas, sem oposição, e decidiu a seu favor o título europeu de 2006. Curiosamente, ambas as provas pontuavem para o IRC, e inesperadamente, graças a elas também se venceu o Challenge. A falta de concorrentes fixos no Europeu, aliado ao ano de estreia do IRC (apenas com 4 provas) facilitaram o trabalho de Basso. Mas não tiram o mérito.
A Fiat queria rotatividade de concorrentes, e chamou-o para o competitivo campeonato italiano de 2007. Com rivais de peso – Rossetti no Peugeot 207 e Paolo Andreucci no Mitsubishi EVO IX, conquistou 3 vitórias, e outros pódios, que consagraram com o título nacional italiano. A única prova fora de Itália, foi o Rali Vinho Madeira, que venceu categoricamente, superiorizando-se à díficil armada da Peugeot.
Esta temporada disputa o IRC, e participa também em algumas provas do Europeu. As coisas não correram bem, pois abandonou tanto na Turquia (problemas mecânicos e um capotanço no 1ªdia), como no Rally 1000 Miglia (Caisa de velocidades).
Ao seu lado já teve nomes como Flavio Guglielmi, Marisa Merlin ou Luigi Pirollo, mas foi com Mittia Dotta que saboreou os principais sucessos.
Seu reconhecido sentido de humor é visível no site oficial, com um dos poucos links conectar ao site da Maxim italiana (equivalente à Maxmen portuguesa).
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