segunda-feira, abril 14

Jorge Santos venceu Vidreiro

A 3ª prova do campeonato Open disputou-se na região centro, e teve o terceiro vencedor diferente. Desta feite, Jorge Santos e Vitor Hugo num Citroën Saxo superiorizaram-se à demais concorrência, averbando a sua primeira vitória e ascendendo à liderança do Open. A equipa de Baltar tinha deixado bons indicadores nas primeiras provas e com os problemas dos principais adversários aproveitou da melhor forma para deixar a sua marca no Rally Vidreiro. No entanto a sua prova começou com um percalço: pouco antes do rali começar, a embraiagem do Saxo cedeu e a equipa de assistência teve de trabalhar rapidamente para colocar a viatura operacional.

A primeira ronda dos troços teve em Octávio Nogueira como principal interviniente. Também em Saxo Kit Car, Nogueira assumiu a liderança, mas Jorge Santos não lhe deixava grande margem da manobra. Mas nas três especias da segunda secção Jorge Santos superiorizou-se e a uma PE do fim assumiu a liderança. Desta feita, Octávio Nogueira optou por levar a viatura até final, contentando-se com a segunda posição, e tendo na memória os recentes desaires nas provas do Open.

Uma das surpresas da prova veio da parte de Luís Mota, que voltou às boas exibições com o Mitsubishi Lancer EVO IV. Vencendo a categoria de VSH, e sendo o melhor tracção integral, o piloto do Cartaxo efectuou uma prova meritória, pois andou sempre muito rápido e perto dos homens da frente.

A quarta posição ficou entregue ao melhor representante dos clássicos, José Sousa. Dando continuidade à senda vitoriosa, esta temporada os adversários não conseguem argumentar a superioridade do Renault 5 amarelo. Mesmo assim, a maior ameaça veio da viatura idêntica, no caso Anibal Rolo, que terminou 42 segundos de Sousa, na sexta posição.

Quase sem se dar por ele, Manuel Coutinho efectua novamente uma excelente prova, terminando na quinta posição. Passando praticamente despercebido na prova, e também no Open, este concorrente vai somando bons resultados com o pequeno Peugeot 206 GTi.

Finalmente obtendo um resultado condigno com a exibição, Paulo Correia e Joaquim Alvarinhas levaram o Peugeot 106 Gti à 7ªposição geral. Tendo em conta as variáveis da competição – nomeadamente, os rivais, viatura, competitividade, este resultado peca por tardio. A fechar os lugares pontuáveis ficou José Gomes com o Opel Astra.

De regresso à competição, Pedro Raimundo voltou também aos bons resultados, vencendo com o Peugeot 206 R3 de Grupo N, a competição reservado aos júniores.
O favoritismo que recaiu sobre Pedro Peres desapareceu aquando de um toque na fase inicial do rali, o fez partir o braço da suspensão e perder mais de 4 minutos, afundando-se na classificação. Mesmo efecutando uma prova de trás para a frente, não conseguiu melhor que o 15º lugar. O campeão volta a não somar qualquer ponto, e deixa-se atrasar na contenda da competição.

Outro dos azarados da prova foi João Ruivo. Desta feita o Fiat Stilo não foi aliado do piloto, pois sofreu problemas de transmissão durante toda a prova que o impediu de lutar pelos lugares do pódio. Na estrada acabou na sétima posição, mas uma desatenção da equipa à entrada do Parque Fechado (que nesta prova não permitia entradas antes da hora ideal), os fez penalizar 6 minutos por avanço e cair para a 32ª posição.
Na primeira prova do Troféu FastBravo – em Seat Marbella, que contou com nove concorrentes, a vitória foi para João Barros Leite, que volta aos bons resultados, após ter vencido a primeira prova do junior no Pinhais do Centro, com o Skoda Fabia Diesel.

Ricardo Teodósio voltou a somar terceiro abandono, em outras tantas presenças. Desta vez o Mitsubishi teve problemas mecânicos que culminaram com um princípio de incêndio, após a primeira especial.

Esta prova também não deixará saudades a Joaquim Santos, que viu Ford Escort RS 1800 capotar, após um salto ainda na primeira especial. Mais azarado foi Vitor Torres, que foi atropelado por Carlos Neves (Datsun), quando tentava empurrava o Ford Escort após ter abandonado. Para além dos prejuizos materiais em ambas as viaturas, Vítor Torres acabou com uma perna partida.

O Open prossegue com o Rali de Arganil, a 15 de Maio.

1 comentário:

Vítor Hugo disse...

Olá, sou o Vítor Hugo, navegador do Jorge Santos, e quero deixar aqui os parabéns pelo excelente trabalho de divulgação deste desporto que fazes aqui no teu blog.
Um grande abraço e continua com este excelente trabalho!