Em termos do nacional, o Rali de Portugal veio comprovar que Bruno Magalhães está muito à frente da concorrência. Atravessa um bom momento de forma, com uma estrutura profissional e competente ao seu dispôr. Mostrou ser capaz de rivalizar com os principais concorrentes internacionais, e não fosse o azar na especial de S.Brás de Alportel, também tinha possibilidade de lutar pela vitória no rali. Sem surpresa venceu as duas etapas no “nacional”, e ainda se qualificou como melhor português. Assim averbou mais 15 pontos (10 geral + 5 bonificação), e aumentou a vantagem no CPR. Actualmente, os principais rivais apenas pensam no segundo lugar, e efectivamente, na actual conjuntura dificilmente poderão aspirar a mais.
Fernando Peres e José Pedro Silva estiveram em destaque na Super Especial, averbando o melhor tempo entre os concorrentes nacionais. Depois foram um sem número de problemas que afligiram a equipa “Açoreana”: Furos, Caixa de Velocidades e Motor condicionaram a prstação. Mas entre os azarados, foi dos que menos ficou prejudicado, conseguindo acabar o rali no segundo lugar entre os portugueses. Um terceiro lugar no segundo dia, ainda lhe deu bonificação de 3 pontos, passando para liderança do Agrupamento Nacional de Produção.
Um das surpresas do rali foi protagonizada por Adruzilo Lopes e André Cortinhas em Subaru Impreza Spec C N11. A experiência veio ao de cima e um excelente trabalho da ARC Sport permitiram que andasse nos lugares cimeiros. Um toque na especial de Ourique1, desalinhou a viatura, sendo uma "luta" para trazê-la ao Parque Fechado. Foi ultrapassado na última especial por Fernando Peres. Mesmo assim fecha o top ten do rali e o pódio do nacional. O Segundo lugar no 1º dia de prova rendeu 4 pontos de bonificação, a juntar aos 6 finais, totalizou 10 pontos nesta ronda.
Na quarta posição ficaram Vitor Pascoal e Joaquim Duarte, no Peugeot 207 S2000 da Amarante Rally Team. Tiveram uma prova completamente desastrada. Enquanto o Peugeot não deu problemas, andaram constantemente atrás dos melhores carros da Produção nacional. Depois voltaram os problemas do “safety mode”, com o Peugeot 207 a não passar das 4.000 r.p.m.. O resultado foi muito melhor que a exibição. Acabou na quarta posição e efectuou um 3º lugar no primeiro dia, totalizando 8 pontos. Alguns elementos referiram que Vitor Pascoal com o Subaru (viatura menos desenvolvida) conseguiu os mesmos ou melhores resultados, com menor orçamento e maior competitividade. Necessita urgentemente de competitividade, fiabilidade e bons resultados.
Na quinta posição nacional o outro S2000 nacional, o Fiat Punto de Nuno Barroso Pereira. Numa prova que demonstrou mais do mesmo, ou seja dificuldade em explorar o potencial da viatura, embora não possa ser comparada com os outros Punto’s presentes no rali. Fez uma prova isolada, ainda passando com alguns percalços, como um toque na especial de S.Brás, que deixou marcas na viatura. Completou o rali e somou importantes pontos para o campeonato.
José Pedro Fontes e António Costa desejaram veementemente que o Rali de Portugal acabasse. Passaram por tudo, desde furos a problemas mecânicos, principalmente com a cedência de suspensão, que os fez perder mais de 10 minutos e “afundar” na classificação. O Fiat Punto arrastou-se em algumas especiais do primeiro dia, de tal forma, que terminaram na 12ª posição entre os portugueses. Valeu o segundo dia para subir na classificação até ao sexto lugar final, e sem percalços na etapa, ocupar um lugar que normalmente é o seu, o 2º entre os portugueses.
A fechar os lugares pontuáveis, os dois primeiros concorrentes do Challenge C2, Paulo Antunes e Rodrigo Ferreira que se destacaram dos demais Citroën.
Na luta Diesel foram distribuidas as pontuações. Francisco Barros Leite saiu vitorioso na primeira etapa, enquanto que Pedro Leal venceu a segunda. Ambos abandonaram as etapas que não venceram.
A zeros ficou Bernardo Sousa. Quase venceu o primeiro dia, graças ao despiste de Bruno Magalhães e a um andamento que surpreendeu. Mas deitou tudo a perder quando exagerou na passagem de um ribeiro, partindo as pás da ventoinha e danificando o radiador. Voltou no Super Rally para amealhar alguns pontos, mas voltou a errar na 1ª especial do dia. Primeiro foi vítima de um furo, e depois despistou-se, terminando a participação na prova portuguesa.
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