Dani Solá é outros dos intervinentes do IRC que também já passou pelo mundial e aparece em Portugal com um Fiat Punto S2000 "calçado" com pneumáticos da Pirelli, tentando contrariar a armada BF Goodrich.
Dani Solá nasceu em Vic, Osona a 3 de Janeiro de 1976. Estreou-se nos ralis em 1996 com um Peugeot 205 Rallye. Em 1997 participou no Volant RACC Desafio Peugeot, alcançando uma vitória no troféu, e acabando na 3ª posição. Em 1998 deu continuidade à aposta no Volante RACC Desafio Peugeot e dominou as seus provas em que participou com um Peugeot 106 Rallye, vencendo a competição. Voltou a participar com um Peugeot 106 Rallye em algumas provas do nacional, mas foi no campeonato de terra que somou mais um êxito, sagrando-se vice-campeão do Troféu Juníor da Copa Ibiza Terra.
Em 2000, disputou os campeonato espanhois de asfalto e terra, alternando entre o Seat Ibiza Kit Car e Seat Ibiza Tdi. Sagrou-se vice-campeão de duas rodas motrizes no campeonato de terra, e campeão da categoria diesel em asfalto. As boas exibições valeram a presença nas duas últimas provas da temporada (Artesa de Segre e Rali de Madrid) com um Seat Cordoba WRC.
Os resultados valeram acordos com o RACC, que patrocinou a temporada de 2001. Dani Solá retribuiu, sagrando-se campeão espanhol de F3 com um Citroën Saxo Kit Car, vencendo 8 das 10 provas que compunham o campeonato. Ao mesmo tempo participou no campeonato espanhol de terra com um Seat Cordoba, vencendo duas provas. No final da época, foi presenteado com uma participação no Rali da Grâ-Bretanha com um Seat Ibiza Kit Car, ficando na 2ª posição da classe A7.
Sem surpresas deu o salto para o campeonato mundial. Em 2002, sucedeu a Sebastien Loeb, sagrando-se campeão mundial junior, a bordo um Citroën Saxo S1600. Apesar de apenas ter vencido uma prova - Rali da Catalunha, andou constantemente nos lugares cimeiros somando pontos suficientes para superiorizar à demais concorrência (Andrea Dallavilla, Janne Tuohino, Giandomenico Basso, entre outros). Tem uma participação no Rali da Finlândia, com um Mitsubishi Lancer EVO V.
Sempre com o apoio da RACC, em 2003 muda-se para o campeonato de produção. A bordo de um Misubishi Lancer EVO VII vence o agrupamente no Rali da Alemanha e soma mais dois pódios na Argentina e Finlândia, finalizando a época na 5ª posição. Tripulou um Citroën Xsara WRC nos ralis da Acrópole e Gales e participou no campeonato espanhol com um Citroën Saxo S1600.
Em 2004 repetiu a presença no mundial de produção, com um Mitsubishi Lancer EVO VIII, alcançando uma vitória no México… e muitos abandonos. Mas o ponto alto da temporada residiu na chamada da Mitsubishi Motors Sports para um dos Lancer WRC nos Ralis da Grécia, Alemanha e Catalunha, obtendo um excelente sexta posição na “prova caseira”.
Mudou-se para a BP Ford WRT em 2005, disputando a título semi-oficial seis provas do mundial, com um Ford Focus WRC. Na ânsia de superiorizar aos oficiais Toni Gardemeister e Roman Kresta, e mostrar serviço, foi protagonista de alguns despistes rídiculos, como no Rali do México e Catalunha. O sétimo lugar na Austrália foi o melhor resultado da temporada.
Regressou a Espanha em 2006, e vingou-se dos anos anteriores. Com um Citroën C2 S1600 oficial venceu o campeonato espanhol de asfalto, e foi vice-campeão de ralis de terra com um Mitsubishi Lancer EVO VIII.
Em 2007 firmou contrato com a Jas Motorsport, participando no Campeonato Europeu com um Honda Civic Type-R. Na única passagem por Portugal, ficou na 15ª posição no Rali Vinho Madeira, deixando boas indicações do “pequeno” R3. Também participou no Rali da Catalunha com o Honda. Optou por participar em duas provas com um Peugeot 207 S2000, Rali Príncipe das Asturiae e Rali da Córsega, deixando boas indicações. Disputou o campeonato espanhol de terra com um Mitsubishi Lancer EVO IX, vencendo algumas provas.
Para a presente temporada a aposta passa pelo Intercontinental Rally Challenge. Aproveitando o conhecimento de algumas provas do calendário do IRC, optou por uma viatura mais competitiva que lhe permita lutar por lugares cimeiros. Dani Solá disputa também o campeonato espanhol de terra com um EVO IX, e ultimamente voltou a ser notícia pelo facto de auxiliar Vitor Sá na adaptação do Peugeot 207 S2000 da Barroso Sport.
A participação na Turquia foi positiva, deixando boas indicadores. Apesar da difícil concorrência, é um dos pilotos a ter em conta para os lugares cimeiros.
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