sábado, junho 18

Oliveira do Hospital foi talisma para Luís Mota

Uma vez mais fica comprovado o sucesso do Open de Ralis. Muita luta, muitas trocas de posição, cinco líderes, incerteza até final e 0,5 segundos separaram os dois primeiros. Luís Mota volta às vitórias no Open e Diogo Gago foi 3º nos Fastbravo.



CRÓNICA DA PROVA - RALISONLINE
O Rali de Oliveira do Hospital foi uma prova extremamente confusa e com demasiadas incidências, apesar de desportivamente ter terminando com muita emoção e competitividade.

Luís Mota voltou às vitórias na terra, num tipo de piso de que gosta particularmente, sendo a primeira da temporada. O piloto do Cartaxo chegou a estar a 13 segundos da liderança, mas devido a muitas circunstâncias e a um maior ritmo que imprimiu, acabou por liderar toda a derradeira secção.

Porém, a vitória de Mota não foi fácil, já que Armindo Neves também viu que tinha uma chances de vencer, e ainda arriscou no derradeiro troço, para terminar a meio segundo do primeiro lugar, naquela que foi a sua melhor prestação e classificação da temporada.

António Rodrigues sai de Oliveira com um fabuloso terceiro lugar. Lutou contra os 4x4 e terminar no pódio é uma vitória para o piloto, que agora se destaca ainda mais na liderança do Open, competição que dificilmente perderá.

Dos pilotos que ganharam troços e/ou lideraram o rali, destaque para Fernando Peres que começou com um pião na super-especial, por um furo e por uma penalização, para terminar o rali muito devagar quando a protecção do carter se soltou.

Paulo Correia também se atrasou depois de ter passado pela liderança do rali e Raúl Aguiar viria a desistir depois da transmissão ceder, quando também ele passou pela lideranã da prova.

Destaque, pela negativa, para o despiste de Daniel Nunes, logo no início da segundo especial, que obrigou o piloto a desistir como ainda atrasou muito a prova.

Sempre cauteloso na sua estreia com um 4x4 em terra, Renato Pita fez aquo que tinha planeado. Adaptou-se ao carro e à sua condução em terra, conseguiu um excelente 4º lugar e mantém-se em segundo lugar do Open sendo o principal opositor de Rodrigues.

Diogo Salvi teve muitas dificuldades em adaptar-se à conduçãoo do Lancer em troços tão escorregadios ficando no quinto lugar.

Prestação exemplar teve João Ruivo. Foi o mais competitivo de todos entre os concorrentes do Modelstand, vencendo e convencendo nesta competição.

No derradeiro troço Gil Antunes conseguiu superar Manuel Inácio, numa luta directa pelo segundo lugar no Modelstand, mas com este terceiro lugar Inácio ainda se consegue manter na liderança desta competição.

Excelentes indicardores deu Carlos Fernandes, fazendo a sua estreia na terra, conseguindo obter o 4º lugar no Modelstand.

LÍDERES DO RALI:
Daniel Nunes (Pec 1); Paulo Correia (Pec 2); Fernando Peres (Pec 3); Raúl Aguiar (Pec 4); Luís Mota Mota (Pec 5 a 7)
VENCEDORES DE TROÇOS:
Daniel Nunes (1); António Rodrigues (1); Fernando Peres (3); Paulo Correia (1); Armindo Neves (1)

CLASSIFICAÇÃO FINAL (link)
1º Luís Mota / Alexandre Ramos – Mitsubishi Lancer Evo IV 55m01,7s
2º Armindo Neves / Bernardo Gusmão – Mitsubishi Lanver Evo VII a 0,5s
3º António Rodrigues / Jorge Carvalho – Peugeot 206 GTi a 40,8s
4º Renato Pita / José Janela – Mitsubishi Lancer Evo VII a 43,2s
5º Diogo Salvi / Luís Caveleiro – Mitsubishi Lancer Evo VI a 1m12,1s
6º João Ruivo / João Peixoto – Peugeot 206 GTi a 1m23,9s
7º Gil Antunes / Sandra Ramos – Peugeot 206 GTi a 2m01,0s
8º Manuel Inácio / Fábrio Vasquez – Peugeot 206 GTi a 2m08,5s

PILOTO DE RALI
Luís Mota
MOMENTO DO RALI
Problemas de Peres e desistência de Daniel Nunes
MENOS DO RALI
Muitos desistentes e muitos atrasos

publicado em RalisOnline

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