Decorre durante a presente semana, mais um evento ligado a competição motorizada, nomeadamente o 9º Tour Espana-Portugal Classics, organizado pela Federação Andaluza. Pela primeira vez usa esta designação, pois apesar da prova ser espanhola, partiu este ano desde Vilamoura, e contou com a colaboração do ACP Sport.
A prova que é considerada uma das mais elitistas e exclusivas a nível mundial conta com um leque impressionante de viaturas que concorrem em duas categorias – Regularidade e Competição. As verificações técnicas decorreram na Marina de Vilamoura no passado domingo, e contaram com alguma público, apesar do dispositivo de segurança que impedia o contacto directo com viaturas.
Oportunidade única de ver viaturas raras, muito bonitas e extremamente caras, com manutenção muito dispendiosa. Entre os diversos veículos presentes estavam um Ford GT40, um Porsche 906, Shelby Mustang, Mustang GTA, AC Cobras, Alpines Renault, Lancia Fulvia, Ferrari Daytona, o Ferrari 250 GT, o Ferrari 330 GTC, Lotus Elan, um magnífico Corvette Sting Ray,TVR Griffith de 1965, alguns Porsche RSR… Enfim, um conjunto de veículos que fazem parar o trânsito, e que só estão ao alcance de alguns previligiados. Para além dos veículos, também existiam alguns nomes interessantes, como a presença de Tiago Monteiro, Miguel Pais do Amaral, ou mesmo António Sainz (irmão de Carlos) entre os inscritos.
A primeira etapa decorreu na Serra de Monchique, percorrendo alguns troços conhecidos de ralis. Excepcionalmente, fechado ao trânsito, a prova contava com três especiais para todas as viaturas – Picota, Foz do Farelo e Portela da Víuva. Não tendo conhecimento de como se processava estrutura desta prova, a curiosidade e acima de tudo o facto de contactar directamente com estas viaturas fizeram-me equacionar a possibilidade de acompanhar esta prova ao vivo.
A ausência de informação sobre esta prova entre os meios de comunicação nacional, nomeadamente pela net, também ajudou a que passasse um pouco despercebida. A Serra de Monchique estava desértica, sendo a prova presenciada por um grupo animado, com poucos elementos – eu, Zé Correia, PP, a simpática Diana, o Nuno, a que se juntou mais tarde o João Luz.
Quanto à prova, foi… uma verdadeira desilusão. A escolha recaiu sobre o gancho do Chilrão na esperança de algum espectáculo. Os concorrentes passavam muito devagar, as passagens eram muito espaçadas, com alguns momentos mortos (foi ajudada por um acidente que neutralizou a primeira especial), já existiam muitos abandonos, e a lista de inscritos divulgada não correspondia à actualizada. Salvaram-se as belas máquinas, e acima de tudo o barulho de arranque das mesmas… tais como o Daytona, o TVR e o AC Cobra de Competição.
O melhor do dia foi o convívio, que terminou com um belíssimo almoço, acompanhado com muito boa disposição e histórias, muitas histórias.
A prova continou hoje ainda em território português, mas segue nos próximos dias para Espanha, com especiais em Huelva, Sevilha e Jerez.
A prova continou hoje ainda em território português, mas segue nos próximos dias para Espanha, com especiais em Huelva, Sevilha e Jerez.
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