Mikko Hirvonen obteve a sua terceira vitória no Campeonato do Mundo de Ralis, ao impor-se por mais de meio minuto e Dani Sordo no Rali do Japão. O finlandês compensou assim a Ford da perda precoce de Marcus Gronholm no começo do evento, capitalizando também a desistência de Sebastien Loeb na segunda etapa.
O abandono, também no segundo dia, do primeiro líder do rali, Jari-Matti Latvala, igualmente devido a saída de estrada, também facilitou a vida, tanto a Hirvonen como a Sordo. E apesar do espanhol ter reduzido a diferença para o finlandês da segunda tirada, o piloto da Ford chegou por subir a sua vantagem para 50 segundos, num terreno onde se mostrou particularmente à vontade.
Sem necessidade de atacar, Mikko Hirvonen foi cauteloso no último dia, o que permitiu a Dani Sordo terminar a 37,4 segundos do vencedor.
“Foi tão difícil este fim-de-semana. Quando aqui cheguei só queria tentar ajudar Marcus na luta contra Sebastien, e foi o que diz. Depois dele ter saído de estrada foram um dia e meio bastante duros. Estou à espera de Marcus para me pagar uma grande cerveja”, declarou o vencedor no final.Henning Solberg, que chegou a lutar por posição com Sordo no primeiro dia, acabou por perder tempo para o espanhol, recuperando andamento na segunda etapa para terminar a prova num distante terceiro lugar, como resultado de uma condução extremamente conservadora. O objectivo era conseguir o seu segundo pódio da época, o que conseguiu, apesar de um susto na 24ª classificativa, quando o seu cinto de segurança de soltou.Mais interessante foi a luta pleo quarto lugar, em que Matthew Wilson, companheiro de Hening na equipa Stobart, levou a melhor sobre Luis Perez Companc, no Focus da Munchi’s.
O inglês começou a última etapa a 21,7 segundos do argentino, e foi ganhando tempo ao seu adversário, conseguindo passá-lo no último troço de estrada do rali. Na super especial de Obihiro Perez Companc não conseguiu responder a Wilson, terminando 2,5 segundos atrás do britânico.Manfred Stohl acabou por se atrasar e cair para trás dos dois pilotos dos Focus semi-oficiais devido aos problemas de embraiagem que sentiu no Citroën Xsara da OMV Kronos, recuperando algum terreno, mas não o suficiente para evitar terminar no sexto lugar.
Para o Frederico Villagra, companheiro de equipa de Perez Companc, o sétimo lugar significou o melhor resultado de sempre da carreira do sul-americano, recém promovido do Grupo N.
Apesar de, contrariamente a Gronholm, Sebastien Loeb ter podido regressar à prova ao abrigo do regulamento superally. O francês ainda ganhou quatro classificatuvas, mas acabaria por abandonar devido a problemas de pressão de óleo do seu C4 WRC na penúltima especial. Este resultado significa que Gronholm mantém quatro pontos de vantagem na frente do campeonato quando faltam apenas dois ralis para o final da temporada.
Para a Subaru foi o pior rali, com os três Impreza a abandonarem no segundo dia. Tanto Chris Atkinson como Xevi Pons se despistaram, enquanto Petter Solberg ficou com a caixa de velocidades do seu carro encravada em sexta numa ligação. O carro de Atkinson estava muito estragado para regressar ao evento, mas Solberg e Pons utilizaram o sistema superally para terminarem, respectivamente, em 17º e 37º.
Com tantos WRC em apuros, o japonês Katsuhiko Taguchi conseguiu terminar em oitavo, com o seu Mitsubishi de Group N, à frente dos dois primeiros classificados do «Mundial» de Produção, Gabriel Pozzo e Armindo Araújo, que infelizmente seria posteriormente desclassificado, por irregularidades no seu Mitsubishi.
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