Depois de um primeiro dia intenso, com um misto de sucesso e desilusão, os restantes dias prometiam com Armindo Araújo e Miguel Ramalho perto do pódio entre os concorrentes do PWRC.
O segundo dia disputava-se em condições muito dificeis. Troços enlameados, e estreitos com grau técnico exigente, faziam com que Armindo furasse, perdendo mais de dois minutos e descendo para a quarta posição da Produção mundial, a quase 4 minutos de Pozzo, na liderança.
À partida do último dia reinava confiança, e a esperança de entrar no pódio, pois o mais directo adversário, Leszek Kuzaj estava próximo, e seria possível alcançá-lo. Mas se o terceiro lugar era garantido, o segundo surge "do céu", quando Takuma Kamada fez um erro que lhe fez perder algum tempo.
No final Armindo ficava na segunda posição, décimo da geral, logo atrás de Gabriel Pozzo... até às verificações, quando foi desclassificado por um erro na preparação do Mitsubishi Lancer Evolution IX.
De facto, o colégio de comissários decidiu desclassificar a equipa da Mitsubishi Motos de Portugal, depois de verificar que no interior da longarina do carro, faltava um tubo de reforço da mesma. Apesar do componente em questão não influenciar a performance do carro, é um elemento que faz parte da ficha de homologação do mesmo e não poderia ser retirado em caso algum.
O Team Manager da Mitsubishi portuguesa, João Paulo Alves, já veio clarificar que a responsabilidade deveria ser imputada à Mitsubishi Ralliart Italia, pois retirou o componente no momento da preparação da viatura.
Infelizmente, o português entra também para a extensa lista de pilotos que disputam os mais variados campeonatos com estas viaturas.
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