Luís Mota e Ricardo Domingos venceram o Rali de Murça e alcançaram a terceira vitória da temporada no Open de Ralis. A dupla do Mitsubishi Lancer Evo IV está a dar-se muito bem com pisos de terra, ao contrário da concorrência que voltou a não estar particularmente feliz e deixou que o piloto do Cartaxo chegasse novamente ao triunfo que o coloca agora na liderança da classificação.
Pedro Peres e Tiago Ferreira terminaram a primeira especial de classificação com o melhor registo no cronómetro e a história do Rali de Murça apontava para mais um domínio da dupla do Ford Escort Cosworth. No entanto, logo na especial seguinte, o cenário mudou drasticamente pois um problema com o turbo e uma fuga de óleo no Escort atirou para o outro extremo da classificação a equipa da Peres Competições. O piloto do Porto ainda tentou resolver o problema na entrada para a terceira classificativa mas o abandono foi inevitável.
Com Peres fora de prova Luís Mota parecia ter a vida facilitada para calmamente controlar os directos adversários. Só que, na derradeira especial da manhã, também ele se viu a braços com um problema na transmissão e amortecedores e coube a João Ruivo terminar a primeira secção na liderança do rali. Com uma vantagem de trinta segundos sobre Mota, a dupla do Fiat Stilo MJ estava a três classificativas de conseguir a tão desejada vitória mas num dia em que os lideres não se deram muito bem nessa posição foi a vez da equipa famalicense abandonar. Na segunda passagem por Salgueiro/Garraia Ruivo e Alberto Silva viram as duas transmissões do Fiat ceder logo nos primeiros metros e Luís Mota, já com os problemas resolvidos e a «voar» baixinho, ficou em definitivo no comando do rali.
Com os principais candidatos aos lugares do pódio fora de prova e com o piloto do Mitsubishi sozinho na frente luta pelas posições seguintes acabaram por criar alguma expectativa. Isaac Portela que se queixou da falta de travões no Peugeot 206 numa das especiais aguentou a segunda posição que herdou logo no inicio da tarde mas sentiu as ameaças de Joaquim Santos e também Carlos Araújo que, por ter um numero elevado nas portas, passou despercebido aos homens que lutavam pelo pódio. Na cerimónia simbólica da chegada o piloto do Ford Escort foi dado como o terceiro da geral mas, e apesar de ter demonstrado que ainda não perdeu quaisquer faculdades para conduzir de forma espectacular o seu RS 1800 «ex-Diabolic» em pisos de terra, a verdade é que Carlos Araújo colocou no ultimo degrau do pódio o Mitsubishi Colt 4WD terminando mesmo a somente seis segundos do segundo classificado.
Vítor Santos/Filipe Carvalho com o potente Ford Sierra foram os quintos classificados na frente de dupla constituída por João Castela e André Carvalho que com o Citroen Saxo foram os sextos respectivamente. Casimiro Costa/Duarte Castro de regresso ao activo terminaram na sétima posição seguida do jovem João Barros Leite que levou o Skoda a um lugar entre os dez mais da classificação, grupo esse que ficou completo com as duplas Nuno Mateus/Vítor Hugo e Pedro Silva/Vítor Martins ambas aos comandos de um Fiat Punto HGT.
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