A dupla da Citroën Sport, Sebastien Loeb e Daniel Elena, somaram mais um triunfo à sua carreira, o terceiro consecutivo no Rali da Catalunha, e mostrou-se uma vez mais imbatível em provas de asfalto.
Sebastien Loeb voltou a mostrar porque razão é considerado “alvo a abater” em provas de asfalto. Apesar de ter sido batido nas primeiras especiais por Gronholm e por Dani Sordo, desferiu fortes ataques nas especiais mais longas e em que as condições eram mais dificéis, com pisos escorregadios graças à chuva que havia caído. Foram mais de 20 segundos para o seu companheiro, e 30 para Gronholm, e no final da primeira etapa já podia controlar o andamento dos principais rivais.
Dani Sordo fez o papel que lhe competia, o de ficar atrás do chefe de fila e “roubar” pontos ao principal rival – Marcus Gronholm. Contando com o forte apoio da afficion, Sordo chegou mesmo a comandar a prova, pela primeira vez na sua carreira. Mas foi uma liderança rápida, que apenas durou uma especial. Depois de ultrapassado por Loeb, manteve um andamento muito vivo, por vezes chegava a bater o francês, mas sempre com uma margem de “segurança” para que não arranjasse incómodos.
O líder do mundial, Marcus Gronholm, fechou o pódio, mas efecutou uma exibição muito positiva, para quem tem dificuldades neste tipo de pisos. O finlandês foi novamente traído pela escolha de pneus, principalmente na primeira etapa, e deixou os “homens da Citroën” acumularem uma vantagem confortável. Nos restantes dias de prova mostrou-se muito rápido, recuperando algum tempo, mas já tinha Loeb em gestão, e tinha que pensar no campeonato. Apesar dos seis pontos que detém de vantagem, tem algumas provas difíceis pela frente – Córsega e Irlanda são terreno favorável para a Loeb, e para a Citroën, e o finlandês sabe que só exibições supersónicas o farão superiorizar.
Na quarta posição, e sem grandes surpresas surge o segundo piloto da Ford, Mikko Hirvonen, que fez uma prova muito consistente, cada vez mais se assumindo como substituto de Gronholm, na liderança da equipa para 2008.
No quinto lugar surgiu a equipa da Citroën Kronos, François Duval e Patrick Pivato. O piloto belga não conseguiu repetir o “brilharete” alemão, pois começou a prova com um nervosismo atípico, efectuado alguns erros que o fizeram perder algum tempo. Sem conseguir ajudar a “casa-mãe” da Citroën, foi efectuando alguns bons cronos, e recuperou várias posições até final.
No quinto lugar surgiu a equipa da Citroën Kronos, François Duval e Patrick Pivato. O piloto belga não conseguiu repetir o “brilharete” alemão, pois começou a prova com um nervosismo atípico, efectuado alguns erros que o fizeram perder algum tempo. Sem conseguir ajudar a “casa-mãe” da Citroën, foi efectuando alguns bons cronos, e recuperou várias posições até final.
Nesta ronda, Petter Solberg e Phil Mills conseguiram levar o Subaru Impreza WRC até final. Com uma prova sóbria, lá foram somando tempos, e cumprindo especiais, quase sempre rodando isolados, sem incómodos dos demais, nem com capacidade de chegar mais à frente, finalizou na sexta posição. Voltou a ser o melhor piloto da Subaru, e deverá desejar que o mundial acabe quanto antes, “rezando” para que o novo Impreza seja muito mais competitivo.
Na sétima posição ficou o finlandês Jari-Matti Latvala, que foi o melhor representante da Stobart. O jovem piloto que tem algumas dificuldades no asfalto, teve uma prova muito positiva, e até certo nível surpreendente. Teve o engenho de controlar os ataques de Atkinson, e talvez motivado pelas declarações de Gronholm sobre a suposta entrada para a equipa oficial, demonstrou que podem contar com ele para 2008.
A fechar os pontos esteve a dupla Chris Atkinson e Stephane Prevot, no Subaru Impreza oficial. O australiano voltou a demonstrar rapidez no asfalto, mas falta-lhe consistência e principalmente regularidade. Quando estava numa luta particular com Jari-Matti Latvala, um toque num rail de protecção, fez com que perdesse o controlo do Subaru, subindo uma barreira e andando momentaneamente sobre duas rodas. Apenas por sorte, não teve consequências piores, mas perdeu mais de 30 segundos para o Focus da Stobart e deixou a sétima posição fugir.
Apesar de “jogar em casa”, Xavi Pons não teve o engenho nem a sorte de pontuar. Alguns exageros, como slides extensos e têtes o faziam perder tempo para os oito primeiros. Fica a consolação de ter sido o segundo melhor espanhol. A fechar o top ten Henning Solberg e Cato Menkerud no Focus WRC com uma prova muito sombria.
Uma nota final para os despistes aparatosos de Manfred Stohl e Jan Kopecky, em Citroën Xsara e Skoda Fabia respectivamente, que levaram aos abandonos nas primeiras especiais.
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