A dupla Rui Madeira/Nuno Rodrigues da Silva concluiu o Rali da Catalunha no terceiro lugar do Agrupamento de Produção. Um excelente resultado, tendo em conta as condicionantes com que os portugueses alinharam naquela que foi a 12ª prova do Mundial de Ralis. A dupla nacional beneficiou da desclassificação de Juho Hanninen por irregularidades no seu Mitsubishi (uma vez mais).
Apesar das vitórias conquistadas nas edições de 1994 e 1995 da prova espanhola, no Agrupamento de Produção, a dupla Rui Madeira/Nuno Rodrigues da Silva tinha consciência que era impossível aspirar a um resultado idêntico. "Este ano só participámos no Rali de Portugal e há três que não fazíamos um rali em pisos de asfalto. Claro que isso ia ter reflexos no ritmo, para além do Mitsubishi Lancer Evo IX não ser dos mais evoluídos, bem longe disso, como o prova o facto de pesar mais 120 quilos do que os dos mais directos adversários".
Nesse sentido, o lugar final, "ainda que esteja de acordo com os objectivos que estipulámos, até acabe por superar algumas expectativas", admite Rui Madeira. "No primeiro dia, marcado pela ocorrência de chuva, as coisas correram bastante bem e fomos bastante competitivos. Na segunda etapa fomos vítimas de uma má escolha de pneus, mas na derradeira, com a opção por 'misturas' mais duras, voltámos a efectuar tempos entre os mais rápidos, o que nos deu bastante satisfação".
O futuro ainda é uma incógnita, mas o piloto de Almada não esconde o desejo de volta à competição com maior regularidade.
Alterado de Spormotores
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