sábado, março 31

Rally de Portugal/Open: Vitória de Orlando Bule

Orlando Bule levou a melhor na prova do Open que acompanhou este sábado o Vodafone/Rali de Portugal, cumprindo as classificativas de Almodôvar, Vascão e Loulé.


Foi uma prova bastante animada, pois teve três comandantes, precisamente um em cada especial de classificação do rali. Ricardo Teodósio foi o primeiro, ao ganhar logo cerca de 37 segundos à concorrência, mas a seguir o azar bateu-lhe à porta. O piloto algarvio, que conseguiu o triunfo o ano passado, este ano entrou bem na prova, mas na segunda especial não conseguiu evitar uma saída de estrada onde capotou. Ainda terminou a classificativa, mas o carro não ficou em condições para continuar.

Nesta altura Luis Mota saltou para o comando da prova, mas tinha atrás de si José Merceano a 17,2 segundos e ainda faltavam os 22,57 quilómetros da especial de Loulé. Só que nem um nem outro conseguiram vencer. Mota furou o pneu da frente do lado direito e teve que parar em plena classificativa para mudar a roda, que curiosamente tinha tirado antes de entrar neste troço por apresentar algum desgaste. Já Merceano, problemas com a caixa de velocidades ditaram o abandono. Com tudo isto, Orlando Bule viu abrirem-se as portas para o triunfo, ele que rodou sempre perto dos dois primeiros: "Estava muito duro e escorregadio, mas conseguimos imprimir um bom andamento e estou muito satisfeito com o triunfo", disse no final da prova o piloto de Serpa.

Com estas alterações, Bruno Costa ascendeu ao lugar intermédio do pódio, depois de uma ligeira saída de estrada na zona espetáculo do primeiro troço. Até ao final as coisas já foram mais calmas, com o piloto a controlar quem vinha atrás de si, neste caso, Márcio Marreiros. Este também teve uma saída de estrada logo no início e problemas de embraiagem na segunda especial. Estes problemas agravaram-se a seguir e terminou mesmo sem embraiagem. Mário Almeida posicionou-se no quarto lugar, ele que já não competia há muito tempo, confidenciando no fim estava satisfeito apesar de ter caído a um campo. A fechar a lista dos cinco primeiros ficou António Nunes que adotou uma toada sem exageros, pois queria acima de tudo terminar.

publicado em Supermotores

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